

IPCA-15 avança 0,57% em novembro
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA-15), divulgado hoje (19/11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), acelerou de 0,48% para 0,57% entre outubro e novembro. No acumulado de 12 meses, o índice exibe alta de 5,78%, ao passo que no acumulado do ano a elevação chegou a 5,06%, taxa um pouco superior àquela observada em igual período de 2012 (4,46%).
Na abertura por grupos de despesas, Alimentos e Bebidas foi novamente o principal responsável pela aceleração da taxa do IPCA-15 (0,21 p.p. sobre o índice geral), devido à variação de 0,84%. O item carnes registrou aumento de 2,34%, impacto altista de 0,06 p.p. no mês. O grupo Transportes (de 0,08% para 0,39%) assinalou aceleração em novembro, com destaque para as elevações das tarifas de passagens aéreas e do preço da gasolina. Por sua vez, o aumento do grupo Vestuário passou de 0,88% para 0,99%, anotando a maior taxa de variação na última leitura.
Outros grupos que aceleraram em novembro foram: Despesas Pessoais (de 0,46% para 0,68%), Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,35% para 0,39%), Comunicação (de 0,03% para 0,28%) e Educação (de 0,06% para 0,09%). Em contrapartida, o grupo Habitação (de 0,67% para 0,50%) evidenciou o menor ritmo de crescimento dos preços, com taxa próxima à evidenciada por Artigos de Residência (de 0,97% para 0,55%).
Por fim, dentre os índices regionais, Rio de Janeiro apresentou a maior taxa de variação em novembro (0,76%), refletindo especialmente o aumento dos preços na taxa de água e esgoto (2,23%). O menor índice foi o de Recife (0,33%). Já a cidade de São Paulo, que detém o maior peso dentre as regiões, exibiu crescimento de 0,50% no mês corrente, taxa inferior à aferida em outubro (0,64%).
Para o cálculo do IPCA-15, os preços foram coletados no período de 12 de outubro a 11 de novembro, e comparados com aqueles obtidos entre 13 de setembro e 11 de outubro.
Receita do setor de serviços aumenta 9,6% em setembro
A Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) mostrou avanço de 9,6% na receita nominal do setor em setembro de 2013, na comparação com igual mês do ano anterior. Segundo os dados divulgados pelo IBGE na manhã de hoje (19/11), o crescimento de setembro ficou acima do registrado em agosto (6,6%) e julho (9,1%). No acumulado de janeiro a setembro, o setor de serviços exibe expansão de 8,4%, ao passo que no acumulado de 12 meses o ganho é de 8,7%.
Dentre os segmentos pesquisados, cabe destacar o de Serviços Prestados a Famílias, cuja receita nominal ascendeu em 9,5% na comparação com setembro de 2012. O segmento de Serviços de Informação e Comunicação apresentou avanço de 8,1%, acima da taxa observada em agosto (4,8%). Por sua vez, a receita de Serviços Profissionais, Administrativos e Complementares cresceu 9,0% no mês em questão, após alta de 6,6% na leitura anterior. Por fim, o segmento de Transportes, Serviços Auxiliares dos Transportes e Correio aumentou em 12,1%, e o de Outros Serviços teve ganho de 7,0%.
Na comparação com idêntico período do ano anterior, a receita avançou 8,4% no terceiro trimestre de 2013, resultado inferior à alta observada no 2º trimestre (9,2%) e superior à aferida no 1º trimestre (7,6%). As maiores taxas foram vistas nos segmentos de Serviços prestados às famílias (11,3%) e Transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio (10,9%). Além destes, Serviços profissionais, administrativos e complementares (8,0%), Serviços de informação e comunicação (6,6%) e Outros serviços, (4,2%) também evidenciaram crescimento da receita no período.
Dentre as Unidades da Federação, nenhum estado registrou queda na leitura de setembro. As maiores variações foram apontadas por Mato Grosso (19,8%), Distrito Federal (19,4%) e Tocantins (18,6%). Já as menores taxas foram observadas em Sergipe (5,4%), Roraima (3,4%) e Amapá (1,2%). Por sua vez, São Paulo encerrou o mês com variação de 9,0%, ficando próxima à média nacional.
IGP-M desacelera no segundo decêndio do mês
O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) apresentou variação de 0,91% no segundo decêndio de novembro, desacelerando em relação ao mesmo período do mês anterior, quando a variação foi de 1,36%. No acumulado em doze meses, o índice registra crescimento de 5,32%, ao passo o acumulado do ano revela alta de 4,63%. Os dados foram divulgados hoje (19/11) pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), sendo o período analisado de 21 de outubro a 10 de novembro.
O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) – que corresponde a 60% do IGP – variou 1,20% no segundo decêndio de novembro, taxa inferior àquela vista no mesmo período do mês anterior (1,93%). Na abertura por estágio de processamento, a categoria de Matérias Primas Brutas novamente apresentou a desaceleração mais acentuada, passando de 3,72% no segundo decêndio de outubro para 1,87% na última divulgação, refletindo especialmente o movimento cadente da variação do preço da soja (de 10,58% para 0,45%). Já o índice de Bens Finais avançou de 0,19% para 0,97% no período, enquanto a categoria de Bens Intermediários mostrou menor ritmo de elevação, de 2,19% para 0,85%, influenciada principalmente pelo menor aumento dos preços de materiais e componentes para a manufatura.
Na abertura por origem, o IPA mostrou forte desaceleração nos preços de produtos agropecuários, que saíram de 2,63% no segundo decêndio de outubro para 0,47% na última divulgação, ao passo que a desaceleração dos produtos industriais (de 1,67% para 1,47%) foi mais sutil.
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) – correspondente a 30% do IGP – variou 0,36% no segundo decêndio de novembro, registrando maior crescimento frente a igual período de outubro, quando havia ascendido em 0,23%. Quatro das oito classes de despesas tiveram acréscimos nas taxas de variação, sendo que a maior contribuição para o resultado global partiu do grupo Vestuário (de -0,05% para 0,91%). Já o grupo Alimentação voltou a acelerar no segundo decêndio de novembro (de 0,17% para 0,38%). A classe de Transporte, única com variação negativa, teve recuo de 0,03%.
Por fim, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) – responde por 10% do IGP – cresceu 0,31% no segundo decêndio de novembro, taxa levemente acima da aferida no período anterior (0,30%), refletindo a repetição da taxa de variação do índice de Materiais, Equipamentos e Serviços (0,64%).
IPC-Fipe fica estável na 2ª quadrissemana de novembro
O Índice de Preços ao Consumidor da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (IPC-Fipe), que mensura a inflação paulistana, divulgou hoje (19/11) as informações referentes à segunda quadrissemana de novembro. O índice registrou taxa de 0,55%, a mesma observada na quadrissemana anterior.
Dentre as sete classes de despesa que compõem o IPC-Fipe, apenas duas evidenciaram aceleração no período, sendo elas: Habitação (de 0,18% para 0,23%) e Vestuário (de 0,24% para 0,53%). As classes de Despesas Pessoais (de 0,87% para 0,71%), Saúde (de 0,51% para 0,44%), Educação (de 0,13% para 0,12%) e Alimentação (de 1,48% para 1,47%) apresentaram taxas menores do que aquelas da primeira quadrissemana do mês. Apesar disso, a última classe citada exerceu a maior contribuição positiva sobre o índice geral, na ordem de 0,34 p.p. Por fim, a classe de Transporte (de 0,00% para -0,03%) assinalou queda no período.


Índice de Expectativa na Economia Alemã é o maior em quatro anos
Conforme divulgado na manhã de hoje (19/11) pelo instituto ZEW, o Índice de Expectativa na Economia da Alemanha avançou 1,8 ponto em novembro, chegando assim à marca de 54,6 pontos, o melhor resultado desde outubro de 2009. Já o indicador referente à Zona do Euro passou de 59,1 pontos em outubro para 60,2 pontos na última leitura.
Dentre os setores, construção (+10,1 pontos) e engenharia mecânica (+7,2 pontos) registraram as maiores expansões no mês de novembro. Por outro lado, utilidades (-12,8 pontos) e sistema bancário (-8,6 pontos) evidenciaram forte recuo no período.
Apesar do avanço em relação às expectativas futuras, a avaliação quanto à situação econômica corrente piorou ligeiramente na passagem de outubro para novembro. Tal componente sofreu contração de 1,0 ponto, atingindo o patamar de 28,7 pontos. O mesmo movimento foi visto para a Zona do Euro, cujo indicador respectivo regressou para 61,6 pontos - perda de 0,7 ponto na margem.
Segundo os economistas do instituto ZEW, o resultado de novembro reflete a recuperação da Zona do Euro e a manutenção do otimismo para o futuro por parte dos agentes. A avaliação mensal foi feita com 265 analistas, e o período de coleta foi de 04 a 18 de novembro.
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