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Informativo eletrônico - Edição 1345 Quinta-Feira, 21 de novembro de 2013
 
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Economia Brasileira

  • Prévia da FGV mostra avanço na confiança da indústria

    Economia Internacional

  • EUA: inflação recua 0,1% em outubro
  • PMI Composto da Zona do Euro contrai pelo segundo mês seguido

  • Prévia da FGV mostra avanço na confiança da indústria

    Na manhã de hoje (21/11), a FGV - Fundação Getúlio Vargas divulgou os dados referentes à prévia do ICI (Índice de Confiança da Indústria) em novembro. Segundo a instituição, o ICI avançou 0,7% na passagem de outubro para novembro, na série dessazonalizada, após ter evidenciado recuo nas últimas cinco leituras, atingindo o patamar de 98,5 pontos. O resultado é reflexo dos aumentos tanto nas sensações dos empresários industriais em relação à situação atual quanto em suas perspectivas futuras. Na comparação interanual, a confiança da indústria declinou 7,0% em novembro de 2013.

    O Índice de Situação Atual (ISA) apresentou crescimento de 1,1% em novembro, após ter recuado 0,8% na leitura anterior. Com a alta, o índice passou do nível de 98,1 para 99,2 pontos. Já o Índice de Expectativas (IE) teve expansão de 0,3% no mês corrente, taxa próxima à observada em outubro (0,4%), e saltou de 97,5 para 97,8 pontos. Na base de comparação interanual, o ISA e o IE registraram contrações respectivas de 6,6% e 7,4%.

    Em relação ao Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI), a última divulgação evidenciou ligeiro ganho de 0,2 p.p. em novembro (ante a queda de 0,1 p.p. em outubro), alcançando o nível de 84,3%, o melhor resultado desde julho.

    EUA: inflação recua 0,1% em outubro

    O Índice de Preços ao Consumidor dos Estados Unidos (CPI, sigla em inglês) recuou 0,1% em outubro na comparação com o mês imediatamente anterior, e acumulou alta de 1,0% em 12 meses, a menor taxa em quatro anos, permanecendo abaixo da meta de 2,0% estipulada pelo Federal Reserve (FED, o banco central norte-americano).

    Segundo o Departamento de Trabalho, órgão que divulgou os dados ontem (20/11), a redução do CPI foi impulsionada pelo grupo Energia, que mostrou queda de 1,7% na passagem de setembro para outubro, com destaque ao recuo de 2,9% nos preços da gasolina.

    Na visão do FED, a inflação anual permanentemente abaixo de 2,0% "apresenta riscos para o desempenho econômico", o que abre espaço para a manutenção do programa de estímulos monetários.

    Ainda ontem (20/11), o Departamento do Comércio dos Estados Unidos informou o avanço de 0,4% nas vendas do varejo na passagem de setembro para outubro, após ajuste sazonal, superando as expectativas do mercado, que apontavam para expansão de 0,1% no período. Ou seja, a despeito da paralisação parcial dos serviços públicos, o consumo não perdeu força e sustenta o prognóstico de aceleração no quarto trimestre.

    PMI Composto da Zona do Euro contrai pelo segundo mês seguido

    Conforme divulgado na manhã de hoje (21/10) pelo instituto Markit, a prévia do PMI (Índice de Gerentes de Compras) Composto da Zona do Euro recuou de 51,9 para 51,5 pontos na passagem de outubro para novembro. No entanto, vale lembrar que as leituras seguiram acima de 50 pontos pelo quinto mês consecutivo, reforçando a expansão da atividade econômica. Em síntese, a perda do PMI de Serviços (de 51,6 para 50,9 pontos – a leitura mais fraca em três meses) não foi integralmente compensada pelo ganho do PMI da Indústria (de 51,3 para 51,5 pontos).

    De acordo com o economista-chefe do instituto Markit, a economia da Zona do Euro deverá crescer moderadamente no terceiro trimestre, na ordem de 0,2%. Ademais, a segunda queda na margem justifica a decisão da última reunião do Banco Central Europeu - BCE de cortar os juros básicos da região. Há, sobretudo, um cuidado especial com as forças deflacionárias, já que os preços caíram a uma taxa elevada em novembro.

    A Alemanha, principal economia da Zona do Euro, apresentou avanço na prévia do seu índice composto em novembro. O PMI Composto alemão passou de 53,2 pontos em outubro para 54,3 pontos na última leitura, registrando o melhor resultado do ano. Ambos os PMI de Serviços (de 52,9 para 54,5 pontos) e da Indústria (de 51,7 para 52,5 pontos) cresceram na margem.

    Já o PMI Composto da França apresentou queda na passagem de outubro para novembro, ao recuar de 50,5 para 48,5 pontos, entrando na zona de contração da atividade econômica. Mais uma vez, os resultados foram especialmente ruins para o setor de serviços (de 50,9 para 48,8 pontos); o componente industrial, por sua vez, declinou de 49,0 para 47,2 pontos.

    Por fim, na madrugada de hoje (21/11), o instituto Markit também divulgou os resultados do PMI Industrial da China referentes a novembro. Segundo a leitura, o PMI do setor recuou ligeiramente de 50,9 pontos em outubro para 50,4 pontos em novembro. Em suma, a atividade industrial da China arrefeceu nos últimos meses, com destaque ao fraco desempenho dos componentes de novas encomendas de exportação e de emprego.

     
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