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Informativo eletrônico - Edição 1346 Sexta-Feira, 22 de novembro de 2013
 
Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • Desemprego fica em 5,2% em outubro

    Economia Internacional

  • PIB da Alemanha cresce 0,3% no terceiro trimestre
  • Preços ao produtor nos Estados Unidos caem 0,2% em outubro
  • Confiança do Consumidor Europeu piora em novembro

  • Desemprego fica em 5,2% em outubro

    A Pesquisa Mensal de Emprego (PME) divulgada ontem (21/11) pelo IBGE registrou uma redução na taxa de desocupação de 5,4% em setembro para 5,2% em outubro. Este valor é o menor desde o início da série em 2002 para meses de outubro. A queda da desocupação foi resultado de, no mês de outubro em relação a setembro, a PEA ter aumentado 0,1%, enquanto a População Ocupada expandiu em 0,4%. Quando comparamos o mês de outubro de 2013 com o mesmo mês de 2012, a PEA teve queda de 0,5% e a População Ocupada (PO) caiu 0,4%.

    Em outubro de 2013, em relação a igual mês do ano passado, a PO cresceu nos seguintes setores: outras atividades (17,2%), administração pública, educação e saúde (3,1%), intermediação financeira e atividades imobiliárias (1,5%) e comércio (1,0%). Por outro lado, a PO caiu nesta mesma comparação nos setores: serviços domésticos (-8,4%), construção (-4,0%), indústria (-2,4%) e outros serviços (-0,9%).

    Em outubro de 2013, o rendimento habitual real médio apresentou um aumento de 1,8% em relação a outubro de 2012. Os setores que elevaram o rendimento habitual real médio em relação a outubro do ano passado foram: serviços domésticos (8,1%), construção (7,2%), indústria (4,1%), administração pública, educação e saúde (1,8%) e outros serviços (1,4%). Por outro lado, apresentaram queda: outras atividades (-18,4%), intermediação financeira e atividades imobiliárias (-2,5%) e comércio (-0,8%).

    Apesar da queda da população ocupada em relação a outubro de 2012, a massa de rendimentos habituais reais teve aumento de 1,4%, desacelerando seu crescimento em relação aos últimos três meses.

    Na comparação de outubro de 2013 com idêntico mês do ano anterior, tanto a população ocupada quanto a PEA apresentaram queda pela primeira vez desde outubro de 2009. Na indústria, por outro lado, a população ocupada manteve o fraco desempenho que vem apresentado ao longo de todo este ano. Apesar da contração da população ocupada, o rendimento habitual real continua crescendo tanto no total quanto na indústria, elevando a massa de rendimentos reais, embora em um ritmo menos acelerado do que nos últimos três meses.

    PIB da Alemanha cresce 0,3% no terceiro trimestre

    De acordo com os dados divulgados nesta manhã (22/11) pelo Instituto Federal de Estatísticas da Alemanha (Destatis), o PIB do País cresceu 0,3% no terceiro trimestre, na comparação com o trimestre imediatamente anterior – resultado sazonalmente ajustado. Os resultados definitivos vieram em linha com a prévia divulgada no dia 14/11. No primeiro trimestre do ano, o PIB registrou estabilidade (0,0%), ao passo que o segundo evidenciou ganho de 0,7%. Na base de comparação interanual, o avanço no terceiro trimestre de 2013 foi de 1,1%.

    A demanda interna foi o grande motor do crescimento do PIB da Alemanha no terceiro trimestre, tendo em vista o avanço de 0,7% na comparação com o período imediatamente anterior, enquanto o consumo do governo registrou alta de 0,5%. Já a formação bruta de capital fixo cresceu 1,6%, repetindo a taxa observada na última leitura. Entretanto, as exportações exibiram forte desaceleração (de 2,4% para 0,1%), de forma mais intensa que as importações (de 1,9% para 0,8%), levando a balança comercial a contribuir negativamente para o resultado global do PIB em 0,4 p.p. Nos últimos meses, a contribuição da demanda doméstica tem superado à do setor externo na composição do PIB alemão.

    Seguindo a tendência de melhora na economia, o Índice IFO (Índice do Clima de Negócios da Alemanha) também apresentou alta, passando de 107,4 pontos em outubro para 109,3 pontos em novembro, o nível mais alto desde abril de 2012. Vale destacar a melhora do componente de Situação Atual dos Negócios, que saltou de 111,3 para 112,2 pontos no período. O componente de Expectativas também avançou em novembro, ao variar de 103,7 para 106,3 pontos. Os dados foram divulgados hoje (22/11) pelo instituto IFO.

    Por fim, cabe salientar que todos os índices setoriais registraram melhora, com a indústria avançando de forma particularmente acentuada, ao saltar de 11,0 pontos em outubro para 15,0 pontos em novembro.

    Preços ao produtor nos Estados Unidos caem 0,2% em outubro

    O Índice de Preços ao Produtor (PPI) nos Estados Unidos recuou 0,2% em outubro, taxa inferior à observada no mês anterior (0,1%). Sem alimentos e energia, os itens mais voláteis, o indicador subiu 0,2% na última leitura, depois do avanço de 0,1% em setembro. Os dados foram divulgados ontem (21/11) pelo Bureau of Labor Statistics - Departamento do Trabalho dos Estados Unidos.

    De acordo com o boletim, os preços de energia caíram 1,5% em outubro, após alta de 0,5% em setembro. Os preços dos alimentos tiveram movimento contrário, pois, após registrarem deflação de 1,0% em setembro, evidenciaram aumento no nível de preços na ordem de 0,8% no mês seguinte.

    Confiança do Consumidor Europeu piora em novembro

    Os dados divulgados ontem (21/11) pela Comissão Europeia indicam que a confiança do consumidor na Zona do Euro registrou piora, ao sair de -14,5 pontos em outubro para -15,4 pontos em novembro. O dado veio abaixo do esperado pelo mercado, que aguardava o patamar de -14,0 pontos. A queda na confiança na região encerra uma sequência de ganhos que começou no final de 2012, após o pior momento da crise fiscal.

    Já na União Europeia, a confiança do consumidor caiu de -11,7 pontos para -12,4 pontos entre outubro e novembro. Quanto ao sentimento econômico (ESI) em outubro, o índice subiu 0,9 ponto na Zona do Euro e 1,1 ponto na União Europeia, atingindo 97,8 pontos e 101,8 pontos, respectivamente.

     
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