Se você não está conseguindo visualizar este e-mail, clique aqui.

Informativo eletrônico - Edição 1348 Terça-Feira, 26 de novembro de 2013
 
Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • Confiança da Construção registra queda de 3,7% em novembro
  • Déficit em transações correntes assinala US$ 82,2 bilhões em 12 meses e alcança 3,7% do PIB

    Economia Internacional

  • Economias emergentes puxam comércio mundial em setembro

  • Confiança da Construção registra queda de 3,7% em novembro

    O Índice de Confiança da Construção (ICST) apresentou queda de 3,7% no trimestre findo em novembro, contra igual período do ano anterior, mostrando nova desaceleração na sua trajetória de queda, visto que nas leituras de setembro e outubro o índice havia registrado variações de -4,6% e -4,3%, em termos respectivos. Na base interanual, após dois meses de recuperação, o ICST registrou piora e recuou 3,7% em novembro, após contração de 2,9% no mês imediatamente anterior. Os dados foram divulgados hoje (26/11) pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Vale ressaltar que ainda não há ajuste sazonal para a série.

    O resultado positivo de novembro foi puxado essencialmente pelo componente de avaliação da situação atual, que registrou desaceleração no ritmo cadente no trimestre findo neste mês, na comparação com igual período do ano anterior. A variação do Índice de Situação Atual (ISA – CST) passou de -6,9% em outubro para -5,9% em novembro. Já o Índice de Expectativas (IE-CST) apresentou resultado próximo à estabilidade, e passou de -1,9% para -1,7%.

    Ainda hoje (26/11), a FGV divulgou o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), cuja variação na margem foi de 0,27% em novembro, resultado inferior ao do mês anterior (0,33%). No acumulado de 12 meses, o INCC revela alta de 8,12%, após assinalar aumento de 7,82% em outubro.

    Déficit em transações correntes assinala US$ 82,2 bilhões em 12 meses e alcança 3,7% do PIB

    O Balanço de Pagamentos registrou déficit de US$ 4,5 bilhões em outubro, sendo que a Conta de Transações Correntes assinalou saldo negativo de US$ 7,1 bilhões, nível superior ao de idêntico período de 2012, quando o resultado foi de -US$ 5,4 bilhões. No acumulado de 12 meses encerrado em outubro, as transações correntes exibem déficit de US$ 82,2 bilhões, patamar bastante acima do aferido em igual mês de 2012 (US$ 52,2 bi). Com o último resultado, o déficit da conta de transações correntes avançou 0,1 ponto percentual e alcançou 3,7% do PIB. Os dados foram divulgados na última sexta-feira (22/11).

    A conta de Serviços mostrou déficit de US$ 4,9 bilhões em outubro, representando uma alta em relação a idêntico período do ano anterior (US$ 4,0 bilhões), com destaque para o saldo de -US$ 1,7 bilhão da categoria de viagens internacionais, contribuindo para o déficit de US$ 18,4 bilhões (0,82% do PIB) no acumulado de 12 meses, recorde em toda a série histórica. Já a conta de Rendas evidenciou déficit de US$ 2,5 bilhões em outubro deste ano, frente ao montante de -US$ 0,4 bilhão do mesmo mês de 2012.

    O Investimento Estrangeiro Direto (IED) não compensou integralmente o déficit em Transações Correntes em outubro, já que o seu ingresso líquido totalizou US$ 5,4 bilhões. No acumulado em doze meses findo em outubro, por sua vez, o IED totaliza US$ 59,1 bilhões (ou 2,6% do PIB), proporção inferior à da conta de Transações Correntes (3,7% do PIB). Já os Investimentos em Carteira mostraram redução expressiva na margem; os investimentos em títulos de renda fixa declinaram de US$ 7,2 bilhões em setembro para US$ 0,19 bilhão em outubro, enquanto o saldo de investimentos em ações decresceu de US$ 2,3 bilhões para US$ 0,20 bilhão no período.

    Economias emergentes puxam comércio mundial em setembro

    O volume do comércio mundial aumentou 0,8% em setembro, após um declínio de 0,9% em agosto – dados sazonalmente ajustados. No fechamento do terceiro trimestre, o comércio mundial registrou avanço de 1,1%, após elevação de 0,3% no trimestre imediatamente anterior. Já a produção mundial industrial mostrou alta de 0,4% na passagem de agosto para setembro, após ganho de 0,3% na leitura anterior. Entre julho e setembro, a produção industrial expandiu em 0,9% ante o segundo trimestre de 2013. Os dados foram divulgados ontem (25/11) pelo CPB Netherlands.

    Na análise por região, o avanço de 0,5% nas exportações mundiais foi puxado pelo crescimento de 1,0% das economias emergentes, visto que o indicador das economias avançadas ficou estável (0,0%) em setembro. Destaque para o avanço de 1,7% nas exportações dos países latino-americanos e para a queda de 4,4% nas exportações japonesas. Já as importações, após queda de 2,2% em agosto, apresentaram alta de 1,1% na última divulgação, devido especialmente à maior demanda dos países emergentes (+1,9% em setembro); as compras externas das economias avançadas cresceram apenas 0,3%.

    Por fim, em relação ao avanço de 0,4% na produção industrial, os ganhos foram disseminados tanto nos países desenvolvidos (0,4%) quanto naqueles em desenvolvimento (0,3%). O destaque positivo ficou com o Japão, cuja produção teve expansão de 1,2% em setembro, sucedendo o recuo de 0,9% em agosto. Por outro lado, os países da África e do Oriente Médio foram os destaques negativos, dado que registraram nova queda na atividade industrial (de -1,4% para -2,0%).

     
     Copyright © 2013 Fiesp. Todos os direitos reservados. Dúvidas e sugestões, clique aqui
    Se você não deseja mais receber esse informativo, clique aqui.

    Macro Visão é uma publicação da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e
    do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP)

    Av. Paulista, 1313 - 5º andar - Cep 01311-923 - Tel.: 11 3549-4316

    Diretor Titular do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos: Paulo Francini