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Informativo eletrônico - Edição 1349 Quarta-Feira, 27 de novembro de 2013
 
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Economia Brasileira

  • Confiança da indústria mostra expansão de 1,2% em novembro
  • IPC-Fipe desacelera na 3ª quadrissemana de novembro

    Economia Internacional

  • Confiança do consumidor dos Estados Unidos mostra nova queda em novembro
  • Alemanha: Confiança do consumidor cresce novamente
  • PIB do Reino Unido avança 0,8% no terceiro trimestre

  • Confiança da indústria mostra expansão de 1,2% em novembro

    O dado definitivo divulgado hoje (27/11) pela Fundação Getúlio Vargas – FGV confirmou a expansão da confiança industrial em novembro. Na comparação com o mês imediatamente anterior, após ajuste sazonal, a prévia indicava avanço de 0,7% do Índice de Confiança da Indústria (ICI), mas o resultado definitivo mostrou expansão mais intensa, na ordem de 1,2% (de 97,8 para 99,0 pontos), marcando a primeira expansão após cinco quedas consecutivas.

    Ambos os componentes principais do ICI impulsionaram o crescimento na margem, com destaque para o quesito que mensura a percepção da situação atual do empresário industrial, cujo aumento foi maior em relação ao das perspectivas futuras. O Índice de Expectativas (IE) variou 0,6% e confirmou a segunda expansão consecutiva - a prévia apontava aumento de 0,8%, passando de 97,5 para 98,1 pontos. Por sua vez, o Índice de Situação Atual mostrou nível de expansão maior em relação ao resultado prévio, pois, enquanto a primeira divulgação mostrou alta de 1,1% em novembro, o resultado definitivo evidenciou ganho de 1,8%.

    Segundo a FGV, a expansão do ICI em novembro sugere que a indústria retomará a trajetória de expansão da confiança, sendo que o quarto trimestre de 2013 deverá mostrar desempenho superior em relação ao período imediatamente anterior.

    IPC-Fipe desacelera na 3ª quadrissemana de novembro

    O Índice de Preços ao Consumidor da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (IPC-Fipe), que mensura a inflação paulistana, divulgou hoje (27/11) as informações referentes à terceira quadrissemana de novembro. O índice registrou ligeira desaceleração, ao variar 0,52%, já que quadrissemana anterior havia registrado avanço de 0,55%.

    Dentre as sete classes de despesas que compõem o IPC-Fipe, três aceleraram no período, sendo elas: Habitação (de 0,23% para 0,38%), Despesas Pessoais (de 0,71% para 0,75%) e Saúde (de 0,44% para 0,47%).

    Por outro lado, as demais classes registraram decréscimos na terceira quadrissemana de novembro: Alimentos (de 1,47% para 1,17%), Transporte (de -0,03% para -0,08%), Vestuário (de 0,53% para 0,47%) e Educação (de 0,12% para 0,11%).

    Confiança do consumidor dos Estados Unidos mostra nova queda em novembro

    A Confiança do Consumidor dos Estados Unidos, que havia diminuído fortemente em outubro, registrou nova queda - embora em menor intensidade – no mês de novembro. O índice recuou ao patamar de 70,4 pontos, contra 72,4 pontos em outubro. O resultado refletiu a contração do Índice da Situação Atual (ISA), de 72,6 para 72,0 pontos, e a retração do Índice de Expectativas (IE), de 72,2 para 69,3 pontos. Os dados foram divulgados hoje (27/11) pelo Instituto The Conference Board.

    A queda do Índice da Situação Atual foi decorrente do maior número de pessoas que acreditam que o clima atual está pior (de 23,0% para 25,2%), enquanto que a proporção das pessoas que apostam em uma melhora aumentou de 19,5% para 19,9%. Já o resultado ruim do Índice de Expectativas foi puxado pela queda da parcela de consumidores que acreditam em um mercado de trabalho mais aquecido (de 16,0% pra 12,7%), ao passo que o percentual de consumidores que acreditam numa piora diminuiu ligeiramente de 15,7% para 14,9%.

    De acordo com o diretor do instituto The Conference Board, a queda observada no componente de situação atual reflete a sensação mista dos consumidores em relação à atividade econômica. Além disso, os consumidores expressam grande preocupação sobre o futuro do mercado de trabalho e as perspectivas de ganhos.

    Confiança do consumidor da Alemanha cresce novamente

    De acordo com os dados divulgados hoje (27/11) pelo instituto GFK, a confiança do consumidor alemão subiu para 7,4 pontos em dezembro, após ter registrado 7,1 pontos no mês imediatamente anterior. O resultado superou as expectativas de mercado, que apontavam para uma desaceleração do indicador que, no entanto, atingiu o maior nível em seis anos.

    As expectativas referentes à renda voltaram a subir após dois meses de queda, permanecendo em patamar elevado. No mesmo sentido, as perspectivas em relação à economia seguiram em trajetória de expansão. Por fim, o instituto GFK assinala que os níveis relativamente baixos de desemprego e juros na Alemanha estão levando ao aumento do consumo.

    PIB do Reino Unido avança 0,8% no terceiro trimestre

    De acordo com a segunda estimativa do PIB do Reino Unido divulgada nesta quarta-feira (27/11) pelo Office for National Statistics (ONS), a região cresceu 0,8% no terceiro trimestre em relação ao período imediatamente anterior, após ajuste sazonal, confirmando a variação evidenciada na prévia (divulgada em 25/10). O resultado marcou a maior expansão desde o segundo trimestre de 2012, quando o PIB britânico cresceu 1,0%. Vale lembrar que a economia do Reino Unido registrou elevações de 0,4% e 0,7% nos dois primeiros trimestres de 2013, respectivamente.

    No terceiro trimestre, o avanço da atividade econômica do Reino Unido foi relativamente generalizado entre os setores. O volume de produção industrial cresceu 0,6%, com destaque à expansão de 0,9% da indústria de transformação. Já a Construção Civil revelou ganho de 1,7%, enquanto o setor de Serviços assinalou alta de 0,7%. De forma contrária, o PIB da Agropecuária apresentou queda de 1,4% entre julho e setembro, após elevação de 2,0% no período imediatamente anterior.

    Em relação à ótica da demanda, o consumo das famílias teve expansão de 0,8% no terceiro trimestre de 2013, na comparação com os três meses anteriores, anotando o oitavo resultado positivo seguido. Em relação ao mesmo trimestre de 2012, o crescimento foi de 2,4%. Por sua vez, os gastos da administração pública registraram aumento de 0,5%, enquanto que a formação bruta de capital fixo expandiu em 1,4%.

     
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