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Informativo eletrônico - Edição 1350 Quinta-Feira, 28 de novembro de 2013
 
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Economia Brasileira

  • IGP-M volta a desacelerar em novembro
  • Índice de Confiança de Serviços recua novamente em novembro

    Economia Internacional

  • Índice de confiança na economia mostra avanço na Zona do Euro

  • IGP-M volta a desacelerar em novembro

    O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), divulgado nesta quinta-feira (28/11) pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), mostrou nova desaceleração ao variar de 0,29% em novembro, ante 0,86% em outubro, ambos bastante inferiores ao apresentado em setembro (1,50%), mas bem acima daquele observado em igual mês de 2012 (-0,03 %). No acumulado de 12 meses findo em novembro, o IGP-M mostra alta de 5,60%, frente a 5,27% na leitura anterior. O acumulado do ano, por sua vez, exibe ganho de 4,88%. O resultado foi calculado com base nos preços coletados entre os dias 21 de outubro e 20 de novembro.

    O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) – correspondente a 60% do IGP – evidenciou forte perda de ímpeto entre outubro e novembro, ao passar de 1,09% para 0,17%. Na abertura por estágios de processamento, todos componentes mostraram menor avanço dos preços em novembro, com destaque para de Bens Intermediários, cujo índice registrou deflação ao passar de 0,70% para -0,06%, puxado pela estabilidade visto no item materiais e componentes para a manufatura (que vinha puxando a alta do índice desde então). Já Matérias-Primas Brutas (de 1,95% para 0,60%) foram influenciadas pelos preços do minério de ferro (6,81% para 2,06%), aves (3,27% para -6,16%). No que tange os Bens Finais, o índice registrou praticamente estabilidade ao variar 0,02% no novembro, ante 0,76% na leitura anterior. O resultado capta o movimento dos preços dos alimentos processados, cuja taxa de variação passou de 2,25% para 0,51%.

    Em relação às origens, o IPA refletiu a desaceleração tanto no setor a industrial (de 1,32% para 0,25%) e a queda nos preços do setor agropecuário (de 0,49% para -0,06%).

    O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) – correspondente a 30% do IGP – variou 0,65% em novembro, após ter avançado 0,43% em outubro. Seis das oitos classes de despesas registraram acréscimo em sua taxa no período, sendo elas: Alimentação (de 0,63% para 0,93%), Habitação (de 0,51% para 0,83%), Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,46% para 0,50%), Transporte (de -0,12% para 0,12%), Despesas Diversas (de 0,15% para 0,89%) e Comunicação (de 0,40% para 0,88%). Por outro lado, os grupos que registraram decréscimos no mês de novembro foram: Vestuário (de 0,80% para 0,76%), e Educação, Leitura e Recreação (de 0,51% para 0,32%).

    Por fim, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) – correspondente a 10% do IGP – teve desaceleração de 0,27% em novembro, ante alta de 0,33% na leitura anterior. O resultado foi ditado pelo menor aumento dos preços de Materiais e Equipamentos de Serviços (de 0,68% para 0,29%), apesar do aumento do Custo de Mão de Obra (de 0,00% para 0,25%).

    Índice de Confiança de Serviços recua novamente em novembro

    O Índice de Confiança de Serviços (ICS), divulgado hoje nesta manhã (28/11) pela Fundação Getúlio Vergas (FGV), registrou queda de 0,2% em novembro, a mesma taxa de variação entre outubro e setembro, e atingiu 115,9 pontos. Vale ressaltar que o índice ficou bem abaixo de sua média histórica recente, de 124,1 pontos. Todos os resultados estão livres dos efeitos sazonais.

    A estabilidade do ICS foi resultante de comportamentos distintos dos dois principais componentes. O Índice da Situação Atual (ISA-S) registrou alta de 1,2% em novembro, após avanço de 0,3% no mês imediatamente anterior, e marcou 99,2 pontos. A maior influência partiu do quesito volume de demanda atual (3,3%), devido à elevação da proporção de empresas que avaliam a situação corrente como forte. Já o Índice de Expectativas (IE-S) exibiu contração de 1,3% neste mês, cedendo ao patamar de 132,5 pontos, após recuo de 0,5% em outubro. A queda do IE-S foi influenciada principalmente pela retração dos indicadores que medem as perspectivas da demanda futura (-0,5%) e as tendências dos negócios (-2,0%).

    Índice de confiança na economia mostra avanço na Zona do Euro

    Impulsionado pela indústria e pelos serviços, o Índice de Confiança na Economia mostra expansão na Zona do Euro, entre outubro e novembro. O indicador saltou de 97,7 para 98,5 pontos, acima da projeção de mercado que era de 98,0 pontos. Os dados foram divulgados hoje (28/11) pela Comissão Europeia.

    A confiança industrial mostrou acréscimo de 1,1 ponto no período, passando de -5,0 para -3,9, refletindo o aumento no nível de novos pedidos. No setor de serviços, a confiança mostrou forte acréscimo de 2,9 pontos, e atingiu -0,8 em outubro. Em contrapartida a confiança do consumidor declinou de 0,9 para -15,4.

    Nos Estados Unidos o consumidor mostrou otimismo em novembro, pois, o Índice de Confiança do Consumidor divulgado pela Universidade de Michigan saltou de 73,2 para 75,1 pontos entre outubro e novembro, nível superior à média dos últimos cinco anos (70,7 pontos)

     
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