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Informativo eletrônico - Edição 1357 Segunda-Feira, 09 de dezembro de 2013
 
Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • FOCUS: Mercado revisa para baixo o crescimento do PIB
  • IPC-S acelera na primeira semana de dezembro

    Economia Internacional

  • China: Inflação ao consumidor desacelera em novembro
  • Alemanha: produção industrial surpreende e recua 1,2% em outubro

    Projeções de Mercado

  • FOCUS: Mercado revisa para baixo o crescimento do PIB

    O Boletim Focus, divulgado na manhã de hoje (09/12) pelo Banco Central, apresentou revisões baixistas das previsões de grande parte das principais variáveis macroeconômicas. Em relação ao desempenho do PIB em 2013, o mercado revisou suas expectativas de crescimento de 2,50% para 2,35%, após seis semanas consecutivas no mesmo patamar, como reflexo da queda de 0,5% no terceiro trimestre (resultado pior do que o esperado), divulgada na última terça-feira (03/12) pelo IBGE. Já para 2014, a projeção do mercado foi revisada sutilmente de 2,11% para 2,10%.

    No que diz respeito ao IPCA, a mediana das previsões para a inflação em 2013 declinou de 5,81% para 5,70%, a quarta revisão baixista consecutiva, após a desaceleração observada no índice acumulado em 12 meses do IPCA de novembro (de 5,84% para 5,77%), conforme divulgado na última sexta-feira (06/12). Para 2014, a expectativa de inflação permaneceu em 5,92%. Por sua vez, a mediana das previsões para a taxa Selic no próximo ano seguiu no patamar de 10,50%.

    A expectativa para taxa de câmbio em 2013 continuou em R$/US$ 2,30, sendo que há quatro semanas estava em torno de R$/US$ 2,25. Para 2014, pela décima quarta semana seguida, a mediana de mercado ficou em R$/US$ 2,40.

    Para o saldo da conta corrente do balanço de pagamentos em 2013, o mercado revisou sua expectativa de déficit para US$ 80,00 bilhões, ante US$ 79,85 bilhões vistos na última semana, configurando a quarta queda consecutiva, enquanto que para 2014 acredita-se que déficit ficará em US$ 72,35 bilhões, acima dos US$ 71,80 bilhões que eram esperados na semana anterior. Vale ressaltar que há quatro semanas esta conta tinha previsão de déficit em US$ 70,80 bilhões.

    Já para o saldo da balança comercial, o boletim informa que as expectativas de mercado mostraram revisão baixista, visto que a previsão recuou de US$ 1,30 bilhão para US$ 1,25 bilhão no final de 2013. Em relação a 2014, a previsão do saldo passou de US$ 7,85 bilhões para US$ 7,45 bilhões, patamar bem inferior ao observado há quatro semanas, de US$ 10,00 bilhões. Por fim, a projeção para a produção industrial sofreu leve ajuste para baixo em 2013, de 1,69% para 1,63%, e para 2014 a previsão é de 2,25%, ante 2,50% registrado na semana passada.

    IPC-S acelera na primeira semana de dezembro

    O Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) acelerou na primeira semana de dezembro, ao variar 0,72%, após aumento de 0,68% na última semana de novembro. Os dados foram divulgados na manhã de hoje (09/12) pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).

    Ao todo, quatro das oito classes de despesa que compõem o índice apresentaram acréscimos em suas taxas de variação. O principal destaque veio do grupo Transporte, cuja taxa passou de 0,11% para 0,28%, especialmente devido ao item gasolina (de -0,21% para 0,61%). Os demais grupos foram: Alimentação (de 0,92% para 0,96%), Educação, Leitura e Recreação (de 0,55% para 0,70%) e Comunicação (de 0,91% para 0,93%). Por outro lado, Vestuário (de 0,87% para 0,83%), Habitação (de 0,82% para 0,80%), Despesas Diversas (de 0,25% para 0,52%) e Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,57% para 0,61%) desaceleraram entre a última semana de novembro e a primeira semana de dezembro.

    Em termos desagregados, as maiores influências positivas partiram dos seguintes itens: tarifa de eletricidade residencial (2,58%), passagem aérea (19,20%) e aluguel residencial (1,01%). Em contrapartida, dentre os impactos negativos mais relevantes, tem-se: leite tipo longa vida (-4,27%), show musical (-2,66%) e do feijão-carioca (-7,14%).

    China: Inflação ao consumidor desacelera em novembro

    O Índice de Preços ao Consumidor (CPI, sigla em inglês) da China registrou queda de 0,1% na passagem de outubro para novembro, a primeira queda em seis meses, o que levou a decrescer de 3,2% para 3,0% o índice acumulado em doze meses, ao passo que o acumulado de janeiro a novembro apresentou ganhos de 2,6% nesta última leitura. Os dados foram divulgados ontem (08/12) pela NBS (National Bureau of Statistics of China), e aliviam o mercado quanto às tensões referentes a um possível aperto na política.

    Dentre os grupos de despesas, os produtos referentes ao gênero alimentícios registraram crescimento de 5,9%, puxados pelo crescimento de 22,3% nos preços dos produtos vegetais, ao passo que os não-alimentícios mostraram ganhos de 1,6%. Os preços dos bens de consumo subiram 2,9% e os preços dos serviços aumentaram 3,3%.

    Por fim, o Índice de Preços ao Produtor da China apontou queda de 1,4% no acumulado em doze meses encerrado em novembro, após ter sofrido recuo de 1,5% no mês anterior, totalizando vinte e uma quedas consecutivas em termos anualizados. Na comparação mensal, observa-se estabilidade na passagem de outubro para novembro.

    Alemanha: produção industrial surpreende e recua 1,2% em outubro

    A produção industrial da Alemanha recuou 1,2% em outubro na base mensal, a queda de setembro foi revisada de -0,9% para -0,7%, na série com ajuste sazonal. O resultado surpreendeu o mercado, que projetava crescimento industrial de 0,8%. A diminuição de 3,0% na produção de bens de capital e 0,8% em bens de consumo puxaram a queda da indústria em outubro. O crescimento de 0,9% na categoria de bens intermediários não foi suficiente para devolver a retração na produção industrial. Portanto, a indústria alemã apresentou resultado fraco no segundo semestre, com queda acumulada de 1,4% desde junho, ao destoando do crescimento de 4,0% do primeiro semestre.

    O saldo comercial da Alemanha também apresentou resultado aquém do esperado, da ordem de US$ 16,8 bilhões, já considerados os ajustes de calendário, face ao superávit projetado em 17,8 bilhões. Em setembro, a balança comercial havia apresentado superávit de 18,8 bilhões de euros, enquanto que em outubro de 2012 o saldo foi positivo em 14,9 bilhões de euros. No acumulado do ano até o outubro as exportações sofreram queda de 0,7%, enquanto as importações recuaram 1,5%, de acordo com os dados divulgados hoje (09/12) pelo Destatis (Departamento Federal de Estatísticas da Alemanha).

     
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