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Informativo eletrônico - Edição 1358 Terça-Feira, 10 de dezembro de 2013
 
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Economia Brasileira

  • Dentre as 14 regiões pesquisadas, apenas três apresentaram queda da produção industrial em outubro
  • IGP-M mostra aumento de 0,32% no primeiro decêndio de dezembro

    Economia Internacional

  • Produção industrial do Reino Unido avança 0,4% em outubro
  • China: Produção industrial desacelera em novembro

  • Dentre as 14 regiões pesquisadas, apenas três apresentaram queda da produção industrial em outubro

    Na manhã de hoje (10/12), o IBGE divulgou os dados referentes à Pesquisa Industrial Mensal Regional, e mostrou que o aumento de 0,6% da produção industrial nacional na passagem de setembro para outubro foi disseminado, já que onze dos quatorze locais pesquisados cresceram na margem, já descontando os efeitos sazonais. Os destaques positivos foram os estados do Ceará (3,8%), Pernambuco (2,9%), Pará (2,6%) e São Paulo (2,5%).

    Além destes, Paraná (2,1%), Espírito Santo (1,9%), Minas Gerais (1,8%), Rio Grande do Sul (1,4%), Amazonas (0,9%), Santa Catarina (0,9%) e Goiás (0,6%) também apresentaram expansão em outubro, na série dessazonalizada. Em sentido oposto, Bahia, com queda de 6,2%, exibiu a perda mais acentuada no mês, refletindo especialmente as perdas das atividades de produtos químicos e de veículos automotores. Os demais resultados negativos foram observados na Região Nordeste (-5,4%) e no Rio de Janeiro (-1,5%).

    No estado de São Paulo, especificamente, a produção industrial mostrou ganho de 2,5% na margem, anulando o recuo de setembro, que foi revisado de 2,1% para 2,6%, após ajuste sazonal. A indústria paulista exibiu alta de 1,3% na média móvel trimestral em outubro, revertendo a queda de 1,2% observada em setembro. Já no acumulado do ano, a produção paulista evidencia elevação de 1,8%, taxa idêntica à do índice acumulado em 12 meses, mantendo a trajetória ascendente iniciada em outubro do ano passado.

    Na comparação mensal interanual, a produção da indústria de São Paulo registrou crescimento de 0,5% em outubro de 2013, refletindo o desempenho positivo de onze das vinte atividades pesquisadas. Os grandes destaques foram as atividades de máquinas e equipamentos (14,7%), veículos automotores (8,5%), perfumaria, sabões, detergentes e produtos de limpeza (13,3%) e outros equipamentos de transporte (7,9%). De forma contrária, os principais destaques negativos foram as atividades farmacêutica (-8,5%), de alimentos (-6,2%) e de refino de petróleo e produção de álcool (-7,6%).

    IGP-M mostra aumento de 0,32% no primeiro decêndio de dezembro

    O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) variou 0,32% no primeiro decêndio de dezembro, acelerando ligeiramente em relação ao mesmo período do mês anterior, quando a variação foi de 0,30%. O índice acumula alta de 5,22% no ano, mesma taxa observada no acumulado dos últimos 12 meses. Os dados foram divulgados hoje (10/12) pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), com base nos dados coletados entre os dias 21 e 30 de novembro.

    O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) – que corresponde a 60% do IGP – registrou sutil desaceleração, já que o primeiro decêndio de dezembro mostrou variação de 0,26%, ante a taxa de 0,29% em igual período do mês anterior. Na abertura por estágio de processamento, a categoria de Bens Finais registrou avançou de -0,22% para 0,02%, refletindo o menor ritmo de queda dos preços dos alimentos in natura (de -3,98% para -2,72%). Já as categorias de Bens Intermediários (de 0,11% para 0,03%) e de Matérias-Primas Brutas (de 1,09% para 0,81%) desaceleraram na passagem do primeiro decêndio de novembro para o mesmo período do mês seguinte, devido especialmente às variações de preços de materiais e componentes para a manufatura (de 0,28% para -0,01%) e do item minério de ferro (de 3,56% para 0,47%), em termos respectivos. Em relação às origens, o IPA evidenciou elevação do setor agropecuário (de -0,11% para 0,46%) e arrefecimento do setor industrial (de 0,44% para 0,19%).

    O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) – correspondente a 30% do IGP – variou 0,47% no período em análise, acelerando frente ao mesmo período de novembro, quando assinalou aumento de 0,39%. Quatro das oitos classes de despesas evidenciaram acréscimos na última leitura, sendo elas: Alimentação (de 0,55% para 0,61%), Vestuário (de 0,42% para 0,81%), Educação, Leitura e Recreação (de 0,17% para 0,93%) e Despesas Diversas (de 0,13% para 0,60%). As classes Transporte (0,16%) e Comunicação (0,36%) repetiram as taxas de variação da leitura anterior. Por sua vez, Habitação (de 0,47% para 0,34%) e Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,47% para 0,42%) apresentaram desaceleração no primeiro decêndio de dezembro.

    Por fim, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) – responde por 10% do IGP – cresceu 0,36% no primeiro decêndio de dezembro, taxa superior à de igual período de novembro (0,15%), influenciado em grande parte pelo aumento do Custo da Mão de Obra (de 0,00% para 0,44%), já que o componente de Materiais, Equipamentos e Serviços (de 0,32% para 0,26%) desacelerou na última leitura.

    Produção industrial do Reino Unido avança 0,4% em outubro

    Na manhã de hoje (10/12), o órgão ONS (Office For National Statistics) divulgou os dados da produção industrial do Reino Unido referentes a outubro. De acordo com a leitura, após a alta de 0,9% em setembro, a produção da região avançou 0,4% no mês seguinte, após ajuste sazonal, refletindo especialmente o desempenho da indústria de transformação, que desacelerou de 1,2% para 0,4%. Por outro lado, as indústrias de mineração (-1,1%) e de energia (-1,1%) sofreram contração. Na comparação interanual, a produção da indústria britânica avançou 3,2% em outubro de 2013.

    Os ramos que mais contribuíram para o aumento da produção entre setembro e outubro foram: equipamentos de transporte (2,0%), máquinas e equipamentos (4,0%) e produtos de borracha, plástico e minerais não metálicos (1,5%). Em sentido contrário, as atividades de alimentos, vegetais e tabaco (-1,1%) e de coque e refino de petróleo (-1,1%) exibiram os maiores recuos em outubro.

    China: Produção industrial desacelera em novembro

    Conforme divulgado na madrugada de hoje (10/12) pelo National Bureau of Statistics of China (NBS), a produção industrial chinesa cresceu 10,0% em novembro de 2013, na comparação com o mesmo mês de 2012, e desacelerou frente ao ganho observado em outubro (10,3%). Considerando a variação na margem, a produção do setor teve expansão de 0,76% entre outubro e novembro, após ajuste sazonal, ante o avanço de 0,86% observado em outubro. A indústria chinesa acumula ganho de 9,7% em 2013.

    Na abertura por produtos, o grupo de energia avançou 6,8% em novembro de 2013, na comparação com o mesmo mês do ano anterior, ao passo que a produção de cimento exibiu alta de 10,0%. Por sua vez, as atividades de aço bruto e de metais não ferrosos registraram aumentos de 0,6% e 13,7%, respectivamente. Já a atividade de produção de petróleo foi a única que apresentou contração no mês (-0,6%).

    O NBS também divulgou os resultados para as vendas do varejo na China. De acordo com a última leitura, o volume de vendas registrou crescimento de 13,7% em outubro de 2013, na comparação com idêntico mês do ano passado, resultado superior ao evidenciado em outubro (13,3%). Já no que diz respeito aos investimentos em capital fixo, o acumulado de janeiro a novembro deste ano mostra elevação de 19,9% em relação a idêntico período de 2012.

     
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