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Informativo eletrônico - Edição 1363 Terça-Feira, 17 de dezembro de 2013
 
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Economia Brasileira

  • Arrecadação federal bate recorde em novembro, impulsionada por receitas extraordinárias

    Economia Internacional

  • Índice de Expectativa na Economia Alemã é o maior desde 2006
  • Produção industrial dos Estados Unidos cresce 1,1% em novembro

  • Arrecadação federal bate recorde em novembro, impulsionada por receitas extraordinárias

    A arrecadação federal totalizou R$ 112,6 bilhões em novembro deste ano, assinalando o melhor resultado para o mês em toda a série histórica. O ganho real de 27,08% em relação a novembro de 2012 foi impulsionado pelo parcelamento especial de dívidas com a União (Refis), cujo recolhimento alcançou R$ 20,3 bilhões.

    No acumulado do ano até novembro, a arrecadação federal somou R$ 1,019 trilhão, o que significa expansão de 3,96% frente a idêntico período do ano anterior. A arrecadação administrada pela Receita Federal apresentou avanço de 3,94% na mesma métrica, acima da estimativa estipulada pelo Governo Federal (2,5%). No entanto, ao excluir a arrecadação com o Refis, o recolhimento total mostra avanço de 1,83% no acumulado do ano, totalizando R$ 963,6 bilhões.

    Em 2013, as desonerações realizadas pelo Governo Federal totalizaram uma renúncia fiscal de R$ 70,38 bilhões - 6,9% de toda a arrecadação anual -, com destaque para a folha de pagamentos, que contribuiu com R$ 11,9 bilhões, o IPI (R$ 10,8 bilhões) e a CIDE (R$ 10,5 bilhões).

    Índice de Expectativa na Economia Alemã é o maior desde 2006

    Conforme divulgado na manhã de hoje (17/12) pelo instituto ZEW, o Índice de Expectativa na Economia da Alemanha avançou 7,4 pontos em dezembro, chegando assim à marca de 62,0 pontos, o melhor resultado desde abril de 2006. Já o indicador referente à Zona do Euro passou de 60,2 pontos em novembro para 68,3 pontos na última leitura. A avaliação mensal foi feita com 252 analistas, no período de coleta de 02 a 16 de dezembro.

    Dentre os treze setores analisados, o sistema bancário e a indústria automobilística (ambos com ganhos de 10,3 pontos) registraram as maiores expansões entre novembro e dezembro. Por outro lado, o setor de aço (-0,8 pontos) foi o único que evidenciou recuo no período.

    Além do avanço em relação às expectativas futuras, a avaliação quanto à situação econômica corrente voltou a melhorar. O índice da Alemanha subiu 3,7 pontos na passagem de novembro para dezembro, atingindo o patamar de 32,4 pontos. O mesmo movimento foi visto para o indicador da Zona do Euro, que saltou para 54,4 pontos (elevação de 7,2 pontos na margem).

    Segundo os economistas do instituto ZEW, apesar dos dados econômicos decepcionantes divulgados recentemente, o mercado financeiro acredita em uma recuperação mais consistente da economia da Zona do Euro em 2014.

    Ainda hoje (17/12) foram divulgados pela Eurostat (Departamento de Estatística da União Europeia) os dados referentes à inflação da Zona do Euro. De acordo com o órgão, a inflação ao consumidor (CPI) terminou o mês de novembro com variação de 0,9% (taxa anualizada), acelerando em relação ao resultado do mês anterior (0,7%).

    Dentre os itens analisados, os maiores impactos positivos partiram de: eletricidade (0,11 p.p.), serviços de hotéis (0,09 p.p.) e tabaco (0,08 p.p.). Por outro lado, os itens de transportes (-0,23 p.p.) e telecomunicações (-0,14 p.p.) exerceram os impactos negativos mais relevantes sobre a inflação geral no período.

    Em relação aos países-membros, as maiores variações positivas ocorreram na Estônia (2,1%), Finlândia (1,8%) e Alemanha (1,6%), ao passo que Grécia (-2,9%) e Chipre (-0,8%) registraram as menores taxas da região.

    Produção industrial dos Estados Unidos cresce 1,1% em novembro

    De acordo com os dados divulgados ontem (17/12) pelo FED (Federal Reserve), a produção industrial dos Estados Unidos avançou 1,1% em novembro frente a outubro, após ajuste sazonal, e registrou o maior crescimento desde novembro de 2012, quando o setor variou 1,3% na margem. Em outubro, a produção industrial havia apresentado crescimento de 0,1%.

    Na abertura por categorias de mercado, a de Produtos Finais evidenciou forte alta (0,9%) em novembro, ante a estabilidade observada em outubro (0,0%), puxada pelo crescimento de bens de consumo (1,5%). Por sua vez, a categoria de Materiais cresceu 1,4% no mês passado, seguida por Insumos Não Industriais (0,9%).

    No que diz respeito à análise por setor, a indústria de transformação apresentou expansão de 0,6% em novembro, resultado levemente superior ao registrado em outubro (0,5%). Já a indústria extrativa registrou avanço de 1,7%, devolvendo a queda de 1,5% apresentada na leitura anterior. Já o componente de Serviços Industriais de Utilidade Pública, que havia recuado 0,3% em outubro, exibiu crescimento de 3,9% no mês seguinte.

    No que diz respeito à Utilização da Capacidade Instalada (UCI), o setor industrial exibiu ganho de 0,8 ponto percentual em novembro, ao atingir o nível de 79,0%.

    Ainda ontem (17/12), o FED New York divulgou os dados da sua pesquisa industrial denominada Empire Manufacturing, considerando o mês de dezembro. De forma geral, o órgão informou que as condições dos empresários industriais ficaram relativamente estáveis, com comportamentos divergentes entre os quesitos de condições de negócios e de mercado de trabalho.

    Em relação ao índice que avalia as expectativas para os próximos seis meses, a última divulgação exibiu manutenção do otimismo, embora em menor grau frente a novembro.

     
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