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Informativo eletrônico - Edição 1364 Quarta-Feira, 18 de dezembro de 2013
 
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Economia Brasileira

  • IGP-M acelera no segundo decêndio do mês
  • IPC-Fipe registra ligeira aceleração na segunda quadrissemana de dezembro
  • Expansão da renda do setor de serviços desacelera em outubro

    Economia Internacional

  • Estados Unidos: inflação permanece baixa
  • Índice do Clima de Negócios da Alemanha encerra o ano em alta

  • IGP-M acelera no segundo decêndio do mês

    O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) apresentou variação de 0,54% no segundo decêndio de dezembro, acelerando em relação ao mesmo período do mês anterior, quando a variação foi de 0,30%. No acumulado em doze meses, o índice registra alta de 5,45%, mesma taxa de variação exibida pelo acumulado do ano. Os dados foram divulgados hoje (18/12) pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), sendo o período analisado de 21 de novembro a 10 de dezembro.

    O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) – que corresponde a 60% do IGP – variou 0,56% no segundo decêndio de dezembro, taxa superior àquela vista no mesmo período do mês anterior (0,22%). Na abertura por estágio de processamento, a categoria de Matérias Primas Brutas voltou a acelerar, passando de 0,98% no segundo decêndio de novembro para 1,28% na última divulgação, refletindo especialmente o comportamento dos preços do café (de -7,62% para 4,32%), do milho (de 0,86% para 4,94%) e da soja (de 1,76% para 0,45%). O índice de Bens Finais avançou de -0,13% para 0,08% no período, enquanto que a categoria de Bens Intermediários mostrou uma expansão mais forte, de -0,09% para 0,43%, influenciada principalmente pelo subgrupo de combustíveis e lubrificantes para a produção, cuja taxa de variação saltou de 0,06% para 2,20%.

    Na abertura por origem, o IPA mostrou forte aceleração nos preços de produtos agropecuários, cuja taxa saiu de 0,15% no segundo decêndio de novembro para 0,86% na última divulgação. Por sua vez, a aceleração dos produtos industriais (de 0,24% para 0,45%) foi mais sutil.

    O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) – correspondente a 30% do IGP – variou 0,62% no segundo decêndio de dezembro, taxa superior à observada em idêntico período de novembro, quando da elevação de 0,55%. Quatro das oito classes de despesas tiveram acréscimos nas taxas de variação, sendo que a maior contribuição para o resultado global partiu de Transportes (de 0,12% para 0,51%). A classe Alimentação acelerou de 0,12% para 0,51%, enquanto que Habitação desacelerou de 0,70% para 0,49% no período.

    Por fim, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) – responde por 10% do IGP – revelou aumento de 0,26% no segundo decêndio de dezembro, taxa levemente inferior à aferida no segundo decêndio de novembro (0,27%). O grupamento de Materiais, Equipamentos e Serviços registrou desaceleração de 0,37% para 0,24%, ao passo que a categoria de Mão de Obra acelerou de 0,18% para 0,28%.

    IPC-Fipe registra ligeira aceleração na segunda quadrissemana de dezembro

    O Índice de Preços ao Consumidor da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (IPC-Fipe), que mensura a inflação paulistana, divulgou hoje (18/12) as informações referentes à segunda quadrissemana de dezembro. O índice registrou taxa de 0,50%, acréscimo de 0,05 ponto percentual em relação à quadrissemana imediatamente anterior.

    Dentre as sete classes de despesa que compõem o IPC-Fipe, cinco evidenciaram aceleração no período, sendo elas: Habitação (de 0,18% para 0,23%), Transportes (de 0,43% para 0,63%), Despesas Pessoais (de 0,61% para 0,66%), Saúde (de 0,49% para 0,59%) e Vestuário (de 0,26% para 0,30%). Em contrapartida, a classe Alimentação registrou o quinto decréscimo consecutivo, ao passar de 0,38% para 0,31%. Por fim, a classe Educação (de 0,12% para 0,11%) desacelerou ligeiramente.

    Expansão da renda do setor de serviços desacelera em outubro

    A Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) mostrou avanço de 8,8% na receita nominal do setor em outubro deste ano, na comparação com igual mês do ano anterior. O crescimento de outubro ficou abaixo do registrado em setembro (9,7% - dado revisado), mas acima do observado em agosto (6,6%). No acumulado de janeiro a outubro, o setor de serviços exibe expansão de 8,5%, mesmo resultado visto no acumulado de 12 meses. A pesquisa foi divulgada pelo IBGE na manhã de hoje (18/12).

    Dentre os segmentos pesquisados, cabe destacar o de Serviços Prestados a Famílias, cuja receita nominal ascendeu em 12,6% na comparação com outubro de 2012, acelerando em relação ao resultado do mês precedente (9,5%). Por sua vez, o segmento de Serviços de Informação e Comunicação apresentou avanço de 7,9%, abaixo da taxa observada em setembro (8,0%). A expansão da receita de Serviços Profissionais, Administrativos e Complementares também foi menor no período (de 9,6% para 7,2%). Por fim, o segmento de Transportes, Serviços Auxiliares dos Transportes e Correio registrou aumento de 9,9% em outubro, ante a taxa de 12,2% observada em setembro, ao passo que Outros Serviços mostrou ganho de 9,7% na última divulgação.

    Dentre as Unidades da Federação, novamente nenhum estado registrou queda na comparação com o mesmo período de 2012. Os resultados mais expressivos vieram do Distrito Federal (16,6%), Alagoas, Mato Grosso e Santa Catarina (em torno de 14,0%), e Tocantins (13,5%). A menor variação foi registrada por Roraima (1,6%). Por sua vez, o estado de São Paulo (detentor de 51,2% de contribuição relativa e de 4,5 p.p. de contribuição absoluta) encerrou o mês com variação de 10,4%, acima da média nacional.

    Estados Unidos: inflação permanece baixa

    O Índice de Preços ao Consumidor (CPI, sigla em inglês) dos Estados Unidos apresentou estabilidade em novembro (0,0%), na comparação com o mês imediatamente anterior. O grupo Energia exerceu impacto baixista, ao variar -1,0%, ao passo que o grupo de Alimentos apresentou ligeira inflação, na ordem de 0,1%. Ao excluir ambos os grupos, a inflação para novembro foi de 0,2%. Os dados foram divulgados ontem (17/12) pelo Departamento do Trabalho do País.

    Após alcançar variação de 2,0% no acumulado de 12 meses encerrado em julho, o CPI dos Estados Unidos entrou em trajetória de desaceleração, que foi interrompida em novembro, dada a taxa de 1,2%, após o aumento de 1,0% aferido em outubro. Com a exclusão dos grupos de Alimentos e Energia, o CPI evidencia expansão de 1,7% no acumulado de 12 meses encerrado em novembro, mesma taxa das duas leituras anteriores. Vale ressaltar que a inflação norte-americana permanece abaixo da meta estabelecida pelo Federal Reserve, de 2,0%.

    Índice do Clima de Negócios da Alemanha encerra o ano em alta

    Após as divulgações de diversos dados indicando a recuperação da economia alemã, o Índice IFO (Índice do Clima de Negócios da Alemanha) segue apresentando alta, ao saltar de 109,3 pontos em novembro para 109,5 no último mês do ano - atingindo seu nível mais alto desde abril de 2012. Vale destacar que o avanço na margem refletiu a melhora na avaliação das empresas quanto ao futuro, cujo índice passou de 106,4 para 107,4 pontos. Por sua vez, o componente de situação atual de negócios recuou de 112,2 para 111,6 pontos, mas segue na zona de otimismo. Os dados foram divulgados hoje (18/12) pelo IFO Institute.

    O índice que mensura o clima de negócios do Comércio e da Indústria avançou de 11,0 pontos em novembro para 11,4 pontos em dezembro. Em relação à Industria de Transformação, o ganho foi de 0,2 ponto na última leitura, levando o índice ao patamar de 15,3 pontos. Os empreiteiros do setor de Construção também ficaram mais otimistas em dezembro, dado que o índice do setor saltou de -3,2 pontos para 1,3 ponto. Por outro lado, o setor varejista exibiu recuo de 5,1 para 4,8 pontos entre novembro e dezembro, enquanto que o índice do clima de negócios do atacado sofreu contração de 11,8 para 9,5 pontos.

     
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