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Informativo eletrônico - Edição 1365 Quinta-Feira, 19 de dezembro de 2013
 
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Economia Brasileira

  • Transações correntes acumulam déficit de US$ 81 bilhões em novembro
  • Confiança da indústria avança em novembro

    Economia Internacional

  • Vendas do varejo britânico crescem 2,0%

  • Transações correntes acumulam déficit de US$ 81 bilhões em novembro

    A nota do setor externo divulgada ontem (18/12) pelo Banco Central do Brasil evidenciou menor déficit em Transações Correntes na comparação de novembro contra outubro, devido especialmente aos resultados da balança comercial e dos gastos com viagens internacionais.

    Segundo a autoridade monetária, a conta de Transações Correntes mostrou saldo negativo de US$ 5,1 bilhões em novembro, após déficit de US$ 7,1 bilhões no mês imediatamente anterior. O acumulado em 12 meses exibe déficit de US$ 81,1 bilhões, o equivalente a 3,7% do PIB - em novembro de 2012, a proporção era de 2,3%.

    O menor déficit na Conta Corrente refletiu o superávit comercial de US$ 1,7 bilhão em novembro, após saldo negativo de US$ 0,2 bilhão em outubro. No mesmo sentido, dentro da conta de Serviços e Rendas, as viagens internacionais revelaram déficit de US$ 1,3 bilhão na última leitura (ante -US$ 1,8 bilhão).

    Por sua vez, o superávit da Conta Capital e Financeira aumentou de US$ 2,6 bilhões em outubro para US$ 4,2 bilhões no mês seguinte, acumulando ganho de US$ 70,6 bilhões em 2013 (o saldo foi de US$ 60,7 bilhões em idêntico período do ano anterior). O Investimento Estrangeiro Direto (IED) saltou de US$ 5,4 bilhões para US$ 8,3 bilhões, bastante influenciado pelo setor de petróleo e gás, que foi responsável por 49,2% do ingresso líquido. No acumulado de 12 meses, o IED representa 2,8% do PIB, sendo insuficiente para financiar de forma integral o déficit em Transações Correntes.

    O Investimento Estrangeiro no Mercado Local de Capitais decresceu em novembro, ao assinalar déficit de US$ 1,4 bilhão, interrompendo assim a trajetória ascendente iniciada em junho, quando da retirada do IOF para aplicações em renda fixa. A propósito, os investimentos em Renda Fixa passaram de superávit de US$ 196 milhões em outubro para déficit de US$ 2,3 bilhões em novembro. Por outro lado, o ingresso líquido no mercado de ações mostrou aumento de US$ 204 milhões para US$ 884 milhões. No acumulado de 12 meses, o Investimento Estrangeiro no Mercado Local de Capitais corresponde a 1,8% do PIB, o que representa um expressivo aumento na base de comparação interanual, já que em em novembro de 2012 tal métrica estava em 0,5% do PIB.

    Confiança da indústria avança em novembro

    O resultado prévio divulgado hoje (19/12) pela Fundação Getúlio Vargas – FGV apresentou expansão da confiança industrial em dezembro. Na comparação com o mês imediatamente anterior, após ajuste sazonal, o Índice de Confiança da Indústria (ICI) avançou 0,6%, após aumento de 1,2% na leitura anterior. O ICI não registrava duas expansões consecutivas desde fevereiro deste ano. Apesar de ter atingido o patamar de 99,6 pontos, o maior desde julho passado, o indicador continua abaixo da sua média histórica recente (104,0 pontos).

    Os dois principais componentes do ICI tiveram movimentos divergentes em dezembro. O Índice de Expectativas (IE) variou 1,4%, a maior expansão desde fevereiro de 2013, superando a alta de 0,6% em novembro e de 0,4% em outubro. Já o Índice de Situação Atual mostrou contração de 0,3% no último mês do ano, um forte decréscimo em relação à alta de 1,8% em novembro.

    Segundo a FGV, os dados preliminares indicam um Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI) de 84,3% em dezembro, na série com ajuste sazonal, o mesmo percentual observado no mês imediatamente anterior.

    Vendas do varejo britânico crescem 2,0%

    De acordo com os dados divulgados na manhã de hoje (19/12) pelo ONS (Office for National Statistics), o volume de vendas no varejo do Reino Unido cresceu 2,0% em novembro deste ano, na comparação com o mesmo mês de 2012. Em relação a outubro, por sua vez, o ganho foi de 0,3%, já descontadas as influências sazonais.

    Em síntese, o forte crescimento na quantidade comprada em lojas de roupas foi compensado pela queda na quantidade comprada em lojas de departamento e em postos de combustíveis. Dentre os principais setores do varejo britânico, a maior contribuição para a expansão interanual partiu de Non-food stores (1,2 p.p.), seguido por Non-store (0,9 p.p.). Em sentido oposto, os setores de Food stores e Petrol stations contribuíram negativamente para o resultado geral, com 0,1 p.p. cada.

    Ainda hoje (19/12), o ONS apresentou os dados para a taxa de desemprego britânica. De acordo com a instituição, o trimestre findo em outubro exibiu taxa de 7,4%, inferior àquela apresentada entre julho e setembro (7,6%), assinalando assim o menor resultado desde o trimestre terminado em abril de 2009.

     
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