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Confiança do Consumidor recua no final de 2013
O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) mostrou recuo de 1,2% na passagem de novembro para dezembro, na série dessazonalizada. A queda compensou integralmente a alta de 1,0% observada na leitura anterior, e o índice permaneceu abaixo da média histórica recente (115,7 pontos) pelo decimo mês consecutivo, ao passar de 112,8 para 111,5 pontos. Com o resultado, o ICC termina 2013 com retração de 6,1% em relação a 2012. Os dados foram divulgados hoje (20/12) pela Fundação Getúlio Vargas – FGV.
O recuo no mês foi puxado pela queda tanto do índice que mensura a sensação acerca da situação corrente, como daquele que mede as perspectivas futuras.
O Índice de Situação Atual (ISA) registrou o declínio mais acentuado (-1,3%), após alta de 0,2% no mês imediatamente anterior, após ajuste sazonal, e regressou para os 119,2 pontos, patamar bastante inferior à média dos últimos cinco anos (128,8 pontos). A parcela de consumidores que avaliam a situação das finanças pessoais como boa diminuiu de 23,3% para 21,9% entre novembro e dezembro, ao passo que a proporção dos que avaliam como ruim avançou de 10,8 para 12,9%.
Em relação ao Índice de Expectativas (IE), a última divulgação exibiu contração de 0,4% em dezembro, frente ao período imediatamente anterior, puxada pelo pessimismo em relação à situação econômica futura, já que o número de pessoas que projetam como melhor revelou queda de 28,4% para 26,6%.
Confiança da Construção registra queda de 3,9% em dezembro
O Índice de Confiança da Construção (ICST) apresentou queda de 3,9% no trimestre findo em dezembro, contra igual período do ano anterior, intensificando a trajetória de queda, pois na leitura de novembro o índice havia registrado variação negativa de 3,7%. Na base interanual mensal, o índice voltou a piorar, passando de -3,7% em novembro para -5,0% na última leitura. Os dados foram divulgados hoje (20/12) pela Fundação Getúlio Vargas (FGV); cabe ressaltar que ainda não há ajuste sazonal para a série.
O resultado negativo foi puxado significativamente pelo componente de situação atual, que exibiu aceleração no ritmo cadente no trimestre findo em dezembro, na comparação com igual período do ano anterior, enquanto que a avaliação em relação às expectativas futuras evidenciou menor ritmo de queda. A variação do Índice de Situação Atual (ISA – CST) passou de -5,9% em novembro para -6,2% em dezembro, influenciada especialmente pelo indicador que mensura a evolução recente da atividade, que contraiu 8,3% em dezembro, ante -5,1% na leitura anterior. Já a variação do Índice de Expectativas (IE-CST) passou de -1,7% para -1,6%, refletindo principalmente o maior número de empresas que preveem melhora na tendência dos negócios nos próximos seis meses.
A FGV também divulgou hoje (20/12) o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), cuja variação na margem foi de 0,22% em dezembro, taxa inferior à do mês precedente (0,27%). O resultado mensal foi puxado pelo menor crescimento tanto do índice referente a Materiais, Equipamentos e Serviços (de 0,29% para 0,23%) quanto do componente de Custo de Mão de Obra (de 0,25% para 0,21%). O INCC acumulou crescimento de 8,05% em 2013.
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