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Informativo eletrônico - Edição 1367 Terça-Feira, 07 de janeiro de 2014
 
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Economia Brasileira

  • Balança comercial tem superávit de US$ 2,5 bilhões em 2013

    Economia Internacional

  • PMI Composto da Zona do Euro cresce em dezembro

  • Balança comercial tem superávit de US$ 2,5 bilhões em 2013

    De acordo com os dados divulgados no dia 02/01 pelo MDIC – Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, a balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 2,5 bilhões em 2013, exatamente como previsto pelo Depecon/FIESP. Em relação às exportações - US$ 242,2 bilhões de janeiro a dezembro -, o resultado foi inferior ao observado em 2012 (US$ 242,6 bilhões) e 2011 (US$ 256,0 bilhões), representando o terceiro melhor resultado da série histórica. Já as importações, que evidenciaram crescimento de 6,5% frente ao ano anterior, totalizaram US$ 239,6 bilhões em 2013. A corrente de comércio foi de US$ 481,8 bilhões, ou seja, expansão anual de 2,6%.

    O menor saldo comercial em 2013 refletiu, em grande medida, o pior resultado da conta petróleo. De acordo com o MDIC, a redução das exportações de petróleo e derivados foi de 28,4% em 2013, enquanto que as importações exibiram alta de 16,3%, levando o déficit do grupamento de US$ 5 bilhões em 2012 para US$ 20 bilhões no ano seguinte.

    A venda de produtos manufaturados cresceu 1,8% entre 2012 e 2013, ao passar de US$ 90,7 bilhões para US$ 93,0 bilhões, devido principalmente à maior demanda externa por automóveis. Por sua vez, a categoria de semimanufaturados sofreu contração de 8,3% (de US$ 33,0 bilhões para US$ 30,5 bilhões), tendo em vista, entre outros fatores, os menores volumes exportados de ferro/aço e açúcar. A categoria de produtos básicos teve queda de 1,2% no volume de exportação, bastante impactado pela redução das vendas de petróleo, café e algodão.

    Por fim, no que diz respeito aos principais parceiros comerciais, as exportações para a China mostraram expansão de 10,8% em 2013, totalizando US$ 46 bilhões, superando o recorde anterior de US$ 44,3 bilhões visto em 2011. Ademais, as exportações brasileiras para Argentina (8,1%), Coreia do Sul (4,0%), Hong Kong (35,0%), Países Baixos (14,0%), Angola (10,0%), e México (5,0%) também registraram altas consideráveis. Em sentido oposto, as vendas para os Estados Unidos recuaram 8,2% no ano passado, enquanto que o volume exportado para a União Europeia declinou 3,6%.

    Em 2013, a Ásia foi o principal destino das exportações brasileiras, com parcela de 32,1%, com destaque para a China (19,0% do total). Por sua vez, América Latina e Caribe mostrou participação de 22,2%, seguida por União Europeia (19,7%) e Estados Unidos (10,3%).

    PMI Composto da Zona do Euro cresce em dezembro

    Conforme divulgado ontem (06/01) pelo instituto Markit, o PMI (Índice de Gerentes de Compras) Composto da Zona do Euro avançou de 51,7 para 52,1 pontos na passagem de novembro para dezembro, após ajuste sazonal, assinalando o segundo resultado mais forte desde junho de 2011. Vale lembrar que as leituras seguiram acima de 50 pontos pelo sexto mês consecutivo, indicando expansão da atividade econômica.

    O PMI Composto da Alemanha, principal economia da Zona do Euro, apresentou sutil recuo em dezembro. O indicador passou de 55,4 pontos em novembro para 55,0 pontos no mês seguinte, mas permaneceu acima do patamar de neutralidade – 50 pontos. Já o PMI Composto da França mostrou retração de 48,0 para 47,3 pontos.

    De acordo com o economista-chefe do instituto Markit, o PMI Composto da Zona do Euro encerrou o último trimestre de 2013 com a maior aceleração dos últimos dois anos e meio, reforçando a expectativa de expansão de 0,2% do PIB da região no ano. O mercado de trabalho, que mostrou resultados ruins nos últimos dois anos, ficou praticamente estável na última leitura, indicando uma possível retomada no crescimento do emprego e uma melhor dinâmica da confiança do consumidor. No entanto, cabe ressaltar o perfil relativamente concentrado da expansão da atividade econômica da Zona do Euro.

     
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