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Informativo eletrônico - Edição 1374 Quinta-Feira, 16 de janeiro de 2014
 
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Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • Vendas do varejo crescem 0,7% em novembro

    Economia Internacional

  • PIB da Alemanha cresce 0,4% em 2013
  • Inflação na Zona do Euro desacelera em 2013

  • Vendas do varejo crescem 0,7% em novembro

    O volume de vendas do comércio varejista cresceu 0,7% em novembro, na comparação com o mês imediatamente anterior, após ajuste sazonal, anotando a nona variação positiva seguida. O resultado veio ligeiramente acima da expectativa do Depecon/FIESP e do consenso do mercado, que projetavam alta de 0,4% na margem. Na comparação com novembro de 2012, as vendas tiveram expansão de 7,0% na última leitura. Por sua vez, o índice acumulado de janeiro a novembro de 2013 exibe alta de 4,3%, taxa bastante inferior à observada em idêntico período do ano anterior – crescimento de 8,9%, enquanto que o acumulado de 12 meses findo em novembro mostra aumento de 4,4%, também bastante inferior ao observado em 2012 (8,6%). Os dados foram divulgados hoje (16/01) pelo IBGE em sua Pesquisa Mensal do Comércio (PMC).

    O varejo ampliado, que inclui as atividades de veículos, motos, partes e peças e de material de construção, cresceu 1,3% na passagem de outubro para novembro, já descontados os efeitos sazonais. O resultado surpreendeu positivamente as expectativas do mercado (+0,4%) e do Depecon/FIESP (0,0%). Na base de comparação interanual, as vendas do comércio varejista ampliado tiveram aumento de 5,7%. Em relação ao acumulado até o penúltimo mês do ano, por sua vez, o varejo ampliado evidencia ganho de 3,6%, sendo que em igual período do ano anterior o crescimento havia sido de 8,4%. O índice acumulado de 12 meses encerrado em novembro apresenta elevação de 3,8%.

    Dentre as dez atividades pesquisadas, nove registraram crescimento em novembro, frente ao mês imediatamente anterior, na série dessazonalizada, com destaque novamente para a atividade de Veículos e motos, partes e peças, que teve expansão de 2,5% na margem, a maior variação individual. Cabe ressaltar que grande parte da elevação pode ser explicada pelo movimento de antecipação de compras diante da expectativa de retomada gradual do IPI no início de 2014. Além desta atividade, Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (1,6%), Tecidos, vestuário e calçados (1,5%), Móveis e eletrodomésticos (1,5%), Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (1,1%), Combustíveis e lubrificantes (1,1%), Outros artigos de uso pessoal e doméstico (0,7%), Livros, jornais, revistas e papelarias (0,6%) e Material de Construção (0,5%) também registraram avanço na passagem de outubro para novembro. Por outro lado, a atividade de Equipamentos de escritório, informática e comunicação (-2,1%) foi a única a recuar no período, devolvendo parcialmente a alta vista no mês anterior (3,0%).

    Dentre as vinte e sete Unidades da Federação, dezesseis registraram taxas de crescimento superiores à média nacional em entre outubro e novembro, já expurgados os efeitos sazonais, com destaque para Tocantins (6,9%). O estado de São Paulo mostrou estabilidade no período (0,0%), ao passo que Piauí exibiu a maior deflação (-0,8%).

    PIB da Alemanha cresce 0,4% em 2013

    De acordo com os dados divulgados ontem (15/01) pelo Departamento Federal de Estatísticas da Alemanha (Destatis), o PIB alemão cresceu 0,4% em 2013, desacelerando em relação aos anos anteriores - expansão de 0,7% em 2012 e de 3,3% em 2011.

    Os principais destaques do crescimento econômico da Alemanha em 2013 foram os consumos privado e público, ao registrarem elevações respectivas de 1,1% e 0,9%, após aumento de 0,8% e 1,0% em 2012. Já a formação bruta de capital fixo sofreu queda de 0,8% no ano passado, sucedendo a contração de 2,1% em 2012. Por sua vez, as exportações desaceleraram de 3,2% em 2012 para 0,6% no ano seguinte, enquanto que as importações mostraram expansão de 1,4% em 2012 e de 1,3% em 2013.

    Em termos de impacto sobre o resultado global, o consumo privado contribuiu com 0,5 p.p. no crescimento de 0,4% do PIB total, e o consumo do governo com 0,2 p.p. Já o setor externo contribuiu negativamente com 0,3 p.p.

    Inflação na Zona do Euro desacelera em 2013

    Segundo os dados divulgados hoje (16/01) pela Eurostat (Departamento Oficial de Estatística da Zona do Euro), a inflação ao consumidor da região foi de 0,8% em 2013, o que representou uma desaceleração significativa em relação à inflação de 2012, na ordem de 2,2%. Dentre os países-membros, Estônia (2,0%) e Áustria (2,0%) evidenciaram as maiores taxas de inflação em 2013, ao passo que Grécia (-1,8%), Chipre (-1,3%) e Bulgária (-0,9%) registraram deflação.

    Os itens que mais impactaram o Índice de Preços ao Consumidor da Zona do Euro foram a eletricidade, com 0,11 p.p de contribuição positiva, o fumo (+0,08 p.p.) e restaurantes e café (+0,05p.p.). Já os itens de telecomunicações, combustíveis e transporte e serviços médicos contribuíram negativamente com 0,14 p.p., 0,13 p.p. e 0,07 p.p., respectivamente.

     
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