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Informativo eletrônico - Edição 1377 Terça-Feira, 21 de janeiro de 2014
 
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Economia Internacional

  • Carga tributária brasileira representa 36,3% do PIB, superior à média dos países da OCDE
  • Inflação ao produtor da Alemanha atinge o menor nível desde 2009
  • Índice ZEW reforça a retomada da economia na Zona do Euro

  • Carga tributária brasileira representa 36,3% do PIB, superior à média dos países da OCDE

    A OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico), com parcerias de algumas instituições latino- americanas, divulgou ontem (20/01) a terceira edição do estudo Revenue Statistics in Latin America 1990-2012, cujo objetivo é prover dados internacionalmente comparáveis sobre os níveis de impostos e estruturas fiscais dos países da América Latina e do Caribe (LAC).

    De acordo com o último relatório, a receita tributária média (em relação ao PIB) dos 18 países da América Latina e do Caribe abrangidos pelo estudo vem aumentando continuamente desde 2009, e saltou de 18,9% em tal ano para 20,7% em 2012. Os aumentos das receitas fiscais das nações latino-americanas foram majoritariamente oriundos dos recursos naturais não-renováveis. A expansão da demanda global por commodities, especialmente em grandes mercados emergentes, levou a substanciais elevações de preços e, com isso, gerou maiores receitas fiscais associadas a tais recursos, que são responsáveis por cerca de 30% do total arrecadado pelos governos de Bolívia, Equador, México e Venezuela.

    Dentre os países pertencentes ao LAC, destaque para as altas cargas tributárias na Argentina (37,3%) e no Brasil (36,3%), ambos com proporções acima da média global dos países-membros da OCDE (34,6% do PIB). Já Guatemala (12,3%) e Paraguai (12,7%) exibem as menores cargas tributárias da região.

    Inflação ao produtor da Alemanha atinge o menor nível desde 2009

    O Índice de Preços ao Produtor da Alemanha (PPI), divulgado ontem (20/01) pela Agência Federal de Estatística (Destatis) do País, mostrou deflação de 0,1% em 2013, o que representou o primeiro recuo do índice oficial desde 2009. Em 2012, o PPI alemão apresentou alta de 1,6%.

    Já em dezembro de 2013, comparado com idêntico mês do ano anterior, o PPI exibiu elevação de 0,5%, com destaque ao acréscimo de 1,5% da categoria de bens de consumo não duráveis e aos decréscimos observados nos grupamentos de bens intermediários (-1,8%) e energia (-1,1%). Na comparação de dezembro contra novembro, o indicador teve aumento de 0,1%, após ter registrado variações negativas nas duas leituras anteriores (-0,1% e -0,2%, respectivamente).

    Índice ZEW reforça a retomada da economia na Zona do Euro

    O Índice de Expectativa dos Investidores (ZEW) da Alemanha recuou 0,3 ponto em janeiro, na comparação com o mês imediatamente anterior, atingindo o patamar de 62 pontos. Tal resultado surpreendeu o mercado, que projetava o nível de 63,2 pontos. Os dados foram divulgados hoje (21/01) pelo Centro Europeu de Pesquisa Econômica (ZEW).

    No entanto, dentre os componentes principais, o de avaliação da situação atual mostrou forte elevação na última leitura, ao passar de 32,4 para 41,2 pontos, o que reforça o prognóstico de aceleração da atividade econômica da Alemanha em 2014.

    Para o Índice de Expectativa da Zona do Euro como um todo, a pesquisa mostrou avanço de 5,0 pontos na passagem de dezembro para janeiro. O componente de avaliação da situação atual passou de -54,4 para -48,2 pontos, e também reforçou a retomada gradual da economia europeia.

     
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