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Informativo eletrônico - Edição 1378 Quarta-Feira, 22 de janeiro de 2014
 
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Economia Brasileira

  • Renda do setor de serviços segue em ritmo de desaceleração
  • Prévia da FGV sinaliza avanço na confiança da indústria

    Economia Internacional

  • FMI reduz previsão de crescimento do PIB brasileiro
  • Desemprego no Reino Unido atinge 7,1%

  • Renda do setor de serviços segue em ritmo de desaceleração

    Na manhã de hoje (22/01) o IBGE fez sua divulgação mensal referente à Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), cujo relatório mostrou avanço de 8,6% na receita nominal do setor em novembro de 2013, na comparação com igual mês do ano anterior. O crescimento de novembro segue a tendência de desaceleração na receita do setor nos últimos meses, visto que ficou abaixo do registrado em outubro (8,8%) e setembro (9,7%). No acumulado de janeiro a novembro, o setor de serviços exibe expansão de 8,5%, mantendo-se no mesmo patamar das taxas registradas desde abril de 2013, além de mostrar igual variação no acumulado de 12 meses.

    Dentre os segmentos pesquisados, cabe destacar o de Serviços Prestados a Famílias, cuja receita nominal ascendeu em 10,5% na comparação com novembro de 2012, apesar de mostrar menor crescimento em relação ao resultado do mês precedente (12,6%). O segmento de Serviços de Informação e Comunicação apresentou avanço de 7,0%, abaixo da taxa observada em outubro (7,9%) – o que impactou fortemente o índice total, dado que o segmento representa quase 28% na pesquisa do setor. Por sua vez, a receita de Serviços Profissionais, Administrativos e Complementares apresentou aceleração (de 7,3% para 7,8%) no mês em questão. Por fim, o segmento de Transportes, Serviços Auxiliares dos Transportes e Correio também registrou aumento de 9,9%, ante 10,2% do mês precedente, mesmo movimento apresentado por Outros Serviços, que mostrou ganho de 9,9% em novembro de 2013, ante a taxa de 9,7% no cômputo anterior.

    Dentre as Unidades da Federação, apenas Tocantins (-1,7%) registrou queda na comparação com o mesmo período de 2012. Os resultados mais expressivos vieram do Distrito Federal (19,7%), Santa Catarina (14,5%), Paraíba (13,9%) e Mato Grosso (13,8%). Já Sergipe exibiu a menor variação (1,1%), seguido por Acre e Amapá (ambas com 1,4%). Por fim, São Paulo (detentor de 47,6% de contribuição relativa e 4,1 p.p. de contribuição absoluta) encerrou o mês com variação de 9,1%, novamente acima da média nacional, apesar de situar-se abaixo do resultado anterior (10,4%).

    Prévia da FGV sinaliza avanço na confiança da indústria

    Hoje pela manhã (22/01) a FGV - Fundação Getúlio Vargas divulgou os dados referentes à prévia do ICI (Índice de Confiança da Indústria) de janeiro. Segundo a instituição, no primeiro mês deste ano o ICI ficou praticamente estável, ao avançar apenas 0,1%, após ajuste sazonal, sucedendo três variações positivas consecutivas no final de 2013. O índice atingiu o patamar de 100,0 pontos, ante 99,9 pontos vistos em dezembro. Na comparação interanual, a confiança da indústria recuou 6,3% em janeiro de 2014.

    O Índice de Situação Atual (ISA) apresentou crescimento de 1,6% em janeiro, após ter mostrado recuo de 0,4% em dezembro. Com a alta, o índice passou do nível de 99,7 para 101,3 pontos. Por sua vez, o Índice de Expectativas (IE) sofreu contração de 1,4% no primeiro mês de 2014, anulando parte do ganho evidenciado em dezembro (1,8%), ao passar de 100,0 para 98,6 pontos. Na base de comparação interanual, o ISA e o IE registraram declínios de 5,1% e 7,6%, em termos respectivos.

    Já o Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI), que havia apresentado estabilidade em dezembro, registrou leve ganho de 0,4 p.p. no mês corrente, chegando a 84,7%.

    Em suma, as pequenas taxas de crescimento da confiança da indústria nos últimos meses reforçam a expectativa de expansão bastante moderada do setor no começo de 2014.

    FMI reduz previsão de crescimento do PIB brasileiro

    O Fundo Monetário Internacional (FMI) divulgou na tarde de ontem (21/01) o relatório de Panorama Econômico Internacional, que mostra as projeções de crescimento econômico para 2013 e 2014. O Brasil teve sua estimativa de crescimento do PIB em 2013 revisada de 2,5% para 2,3%, e de 2,7% para 2,3% neste ano.

    Para o desempenho da economia mundial, o relatório exibiu ligeira revisão altista tanto para 2013 (de 2,9% para 3,0%) como para 2014 (de 3,6% para 3,7%). O crescimento do PIB dos Estados Unidos em 2013 foi revisado de 1,6% para 1,9%, e passou de 2,6% para 2,8% em 2014. Já as projeções para a atividade econômica na Zona do Euro não foram alteradas (-0,4% em 2013 e 1,0% em 2014). Por fim, a projeção de crescimento do PIB da China em 2014 foi elevada de 7,3% para 7,5%, principalmente em função das surpresas positivas do segundo semestre do ano passado. Vale lembrar que a atividade econômica chinesa mostrou expansão de 7,7% em 2013, repetindo a taxa do ano anterior.

    O relatório também reforçou a retomada mais intensa da atividade econômica dos países avançados, em contraste com a desaceleração de economias emergentes. Ressalta-se o cenário econômico dos Estados Unidos, impulsionado principalmente pelo mercado interno, e a maior contribuição das exportações para a recuperação da Zona do Euro. No que diz respeito às economias emergentes, a demanda interna mostra sinais de enfraquecimento, mas a depreciação cambial pode trazer alívios importantes.

    Desemprego no Reino Unido atinge 7,1%

    A taxa de desemprego do Reino Unido, divulgada na manhã de hoje (22/01) pelo ONS - Office for National Statistics, atingiu 7,1% no trimestre findo em novembro de 2013, taxa inferior à registrada no trimestre de junho a agosto (7,6%). Já a taxa de emprego alcançou 72,1% da população em idade ativa (de 16 a 64 anos) entre setembro e novembro do ano passado, após ter exibido 71,6% no trimestre imediatamente anterior (junho a agosto).

    Os dados corroboram a retomada da atividade econômica no Reino Unido, em linha com as projeções do FMI, que indicam alta de 1,7% em 2013 e de 2,4% em 2014.

     
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