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Informativo eletrônico - Edição 1381 Segunda-Feira, 27 de janeiro de 2014
 
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Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • FOCUS: Mercado eleva projeção para a Selic em 2014
  • Déficit em conta corrente atinge 3,7% do PIB em 2013
  • IPC-FIPE acelera ligeiramente na terceira quadrissemana de janeiro

    Economia Internacional

  • Índice do Clima de Negócios da Alemanha avança em janeiro

    Projeções de Mercado

  • FOCUS: Mercado eleva projeção para a Selic em 2014

    O Boletim Focus, divulgado na manhã de hoje (27/01) pelo Banco Central, apresentou revisão de grande parte das principais variáveis macroeconômicas acompanhadas. De acordo com o último relatório, o mercado revisou para baixo a expectativa para o crescimento do PIB em 2014, de 1,91% para 2,00%. Já para 2015 a mediana do mercado saltou de 2,89% para 2,95%.

    Em relação ao IPCA, as previsões do mercado avançaram ligeiramente de 6,01% para 6,02%, sendo que há quatro semanas a projeção para o índice estava em torno de 5,98%. Para 2015, o mercado elevou pela segunda semana consecutiva a expectativa de inflação, de 5,60% para 5,70%.

    Pela segunda semana seguida o mercado revisou para cima suas projeções para a taxa Selic em 2014, e a mediana passou de 10,75% para 11,00%, considerando o final de período. Para 2015, por sua vez, as expectativas foram mantidas em 11,50%. No que diz respeito à taxa de câmbio em 2014, a mediana das previsões seguiu em R$/US$ 2,45 pela quinta semana consecutiva, patamar um pouco inferior ao previsto para 2015 (R$/US$ 2,50).

    Após o resultado de déficit de US$ 81,40 bilhões em 2013, a expectativa de saldo negativo em transações correntes neste ano foi ampliada de US$ 72,15 bilhões para US$ 73,00 bilhões. Por outro lado, a projeção para o saldo da balança comercial foi revisada para baixo, de US$ 9,10 bilhões para US$ 8,00 bilhões.

    Por fim, a expectativa mediana para a produção industrial em 2014 foi mantida em 2,20% pela terceira semana seguida, enquanto que para 2015 foi elevada de 2,89% para 2,95%.

    Déficit em conta corrente atinge 3,7% do PIB em 2013

    Na última sexta-feira (24/01), o Banco Central do Brasil (BCB) divulgou a nota do setor externo referente a dezembro do ano passado. O destaque, ainda que negativo, ficou para o déficit em transações correntes. O resultado de dezembro foi negativo em US$ 8,7 bilhões, bem acima da expectativa do mercado (US$ 6,7 bilhões), o que totalizou o déficit de US$ 81,4 bilhões em 2013 (ou 3,7% do PIB), após saldo negativo de US$ 54,2 bilhões em 2012 (2,4% do PIB).

    A balança comercial registrou superávit de US$ 2,7 bilhões em dezembro, levando ao total de US$ 2,6 bilhões em 2013, resultado bastante inferior ao computado no ano anterior, quando o saldo comercial atingiu US$ 19,4 bilhões. Já a balança de serviços apresentou déficit de US$ 4,2 bilhões em dezembro, e de US$ 47,5 bilhões em 2013, montante superior ao registro do ano anterior em US$ 6,4 bilhões, com destaque à contribuição significativa da conta de viagens internacionais, cujo déficit saltou de US$ 15,6 bilhões em 2012 para US$ 18,6 bilhões no ano seguinte.

    Já a balança de rendas apresentou déficit de US$ 7,5 bilhões em dezembro, acumulando no ano saldo negativo de US$ 39,8 bilhões, ante o total de US$ 35,4 bilhões em 2012, devido especialmente à forte remessa de lucros e dividendos, cujo déficit passou de US$ 24,1 bilhões em 2012 para US$ 26,0 bilhões em 2013.

    Em relação à Conta Financeira, o Investimento Estrangeiro Direto (IED) somou US$ 6,5 bilhões em dezembro de 2013, levando o saldo anual a US$ 64,0 bilhões, o equivalente a 2,9% do PIB, contra US$ 65,3 bilhões em 2012. Destaca-se o aumento da conta de empréstimos intercompanhia, cujo saldo aumentou de US$ 12,4 bilhões para US$ 22,4 bilhões. Por sua vez, o superávit da rubrica de participação no capital declinou de US$ 52,8 bilhões para US$ 41,6 bilhões entre 2012 e 2013.

    IPC-FIPE acelera ligeiramente na terceira quadrissemana de janeiro

    O Índice de Preços ao Consumidor da FIPE (IPC-FIPE), divulgado hoje pela manhã (27/01), apresentou alta de 0,86% na terceira quadrissemana de janeiro, após ter variado 0,74% e 0,83% nas duas primeiras semanas deste mês, respectivamente. Os maiores destaques foram os grupos Habitação (aceleração de 0,48% para 0,51%), Saúde (de 0,34% para 0,36%) e, principalmente, Educação (de 2,98% para 5,01%).

    Índice do Clima de Negócios da Alemanha avança em janeiro

    O Índice IFO (Índice do Clima de Negócios da Alemanha), divulgado hoje (18/12) pelo IFO Institute, mostrou elevação de 109,5 pontos em dezembro para 110,6 pontos no mês seguinte, o que representou a terceira alta consecutiva na margem e a maior elevação desde julho de 2011. O avanço em janeiro refletiu a melhora tanto do componente de expectativas futuras (de 107,4 para 108,9 pontos) quanto do relativo à Situação Atual de Negócios (de 111,6 para 112,4 pontos).

    Em janeiro, o IFO da Alemanha exibiu melhora em praticamente todos os índices setoriais, sobretudo, no setor produtivo. O item que mensura o clima de negócios da Indústria avançou para 13,7 pontos em janeiro, ante 11,4 pontos em dezembro. No que tange à Indústria de Transformação, o ganho foi de 2,2 pontos, e o indicador alcançou o patamar de 17,7 pontos, influenciado principalmente pelas expectativas para a demanda externa. Por outro lado, o início do ano registrou resultados opostos para o Comércio, já que o índice do atacado avançou de 9,4 para 15,3 pontos e o referente ao varejo recuou de 4,7 para 4,3 pontos na passagem de dezembro para janeiro.

     
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