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Informativo eletrônico - Edição 1382 Terça-Feira, 28 de janeiro de 2014
 
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Economia Brasileira

  • Índice de Confiança da Construção da FGV mostra fraco resultado em janeiro

    Economia Internacional

  • PIB do Reino Unido cresce 1,9% em 2013
  • Japão registra déficit comercial recorde em 2013

  • Índice de Confiança da Construção da FGV mostra fraco resultado em janeiro

    O Índice de Confiança da Construção (ICST) da Fundação Getúlio Vargas (FGV), divulgado hoje pela manhã (28/01), atingiu o patamar de 116,2 pontos no trimestre findo em janeiro de 2014, registrando variação de -3,9% na comparação com o período imediatamente anterior. Já na comparação com janeiro de 2012, o índice recuou 3,0%.

    Dentre os principais componentes, a média móvel trimestral do índice de situação atual mostrou variação de -4,4% em janeiro, após contração de 3,4% em dezembro, na comparação com igual período do ano anterior. Já o índice de expectativas registrou quedas respectivas de 6,2% e 1,6%.

    Dos onze segmentos pesquisados, sete registraram alguma melhora em janeiro, com destaque para Aluguel de Equipamentos de Construção e Demolição, cuja taxa passou de -14,7% em dezembro de 2013 para -6,3% em janeiro de 2014, com base na comparação interanual trimestral. Já a taxa do segmento de Obras e Montagem passou de -0,2% para 3,8% no mesmo período.

    Em relação ao quesito de demanda prevista para os próximos três meses, 30,1% dos respondentes de janeiro acreditam que haverá uma melhora na demanda, ante a parcela de 28,1% aferida em dezembro de 2013. A tendência para negócios nos próximos seis meses também apresentou variação positiva, pois a proporção dos agentes que esperam melhora foi de 37,5% para 37,8%.

    Outro indicador divulgado hoje (28/01) pela FGV foi o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-M), cuja taxa acelerou de 0,22% em dezembro de 2013 para 0,77% em janeiro de 2014. O índice acumulado em 12 meses exibe alta de 8,39%. Dentre os componentes principais, o indicador de Materiais, Equipamentos e Serviços variou 0,37% em janeiro, ante a taxa de 0,23% observada em dezembro. Já a taxa do grupo Mão de Obra acelerou de 0,21% para 1,00% no período.

    PIB do Reino Unido cresce 1,9% em 2013

    O Produto Interno Bruto do Reino Unido cresceu 0,7% no quarto trimestre de 2013, frente ao trimestre imediatamente anterior, após ajuste sazonal. Já em relação ao mesmo trimestre de 2012, a economia britânica registrou expansão de 2,8%. O resultado prévio foi divulgado hoje (28/01) pelo Office for National Statistics (ONS), e mostrou leve desaceleração em relação ao segundo e terceiro trimestres, já que ambos evidenciaram ganho de 0,8% na margem. Com isso, o PIB da região acumulou alta de 1,9% em 2013, após o modesto crescimento de 0,2% no ano anterior, e assinalou a maior elevação desde 2007, quando do avanço de 3,4%.

    No quarto trimestre de 2013, o avanço da economia britânica foi concentrado no setor de serviços, ao mostrar crescimento de 0,8%, impulsionado pelo grupo de serviços financeiros, que impactou o resultado global em 0,6 p.p. Já a Indústria registrou crescimento de 0,7% entre outubro e dezembro, ligeiramente superior ao do trimestre precedente (0,6%); a indústria de transformação teve alta de 0,9%, enquanto que a indústria extrativa sofreu contração de 1,5%. O setor industrial exerceu influência de 0,1 p.p. sobre o PIB total. Por sua vez, Agricultura (0,5%) e Construção Civil (-0,3%) exerceram impactos praticamente nulos no resultado do quarto trimestre de 2013.

    O crescimento de 1,9% do PIB britânico em 2013 refletiu especialmente a expansão de 2,0% do setor de Serviços, após crescimento de 1,3% em 2012. Outro destaque foi a Construção Civil, cuja taxa de variação passou de -7,5% para 1,9%. Por outro lado, a Indústria (-0,1%) e a Agricultura (-5,7%) registraram perdas em 2013.

    Japão registra déficit comercial recorde em 2013

    Conforme divulgado ontem (27/01) pelo Ministério de Finanças do Japão, o País registrou recorde no déficit comercial em 2013, como reflexo da maior depreciação do iene e da subsequente elevação dos custos de importação de energia, que aumentaram após o desastre de Fukushima e o fechamento de todos os seus reatores nucleares. Pelo terceiro ano consecutivo o Japão - conhecido pela força de suas exportações - relatou déficit na balança comercial total.

    O déficit japonês foi de 11,5 trilhões de ienes (US$ 112 bilhões) em 2013, representando uma elevação de 65% frente a 2012. O forte aumento do valor das importações de gás natural liquefeito (GNL) no ano, de praticamente 18%, contribuiu de forma significativa para o grande déficit comercial.

     
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