

Índice de Confiança da Indústria sofre ligeira queda em janeiro
O Índice de Confiança da Indústria (ICI) da Fundação Getúlio Vargas, divulgado na manhã de hoje (29/01), apresentou queda de 0,4% entre dezembro de 2013 e janeiro de 2014, após ajuste sazonal, ao passar de 99,9 para 99,5 pontos. O resultado contrariou a prévia do ICI divulgada em 22 de janeiro, que assinalou avanço de 0,1% no período. Apesar da ligeira contração, o índice permaneceu abaixo da média histórica pelo oitavo mês consecutivo.
Os dois principais componentes do ICI apresentaram movimentos opostos na última leitura. O Índice de Expectativas (IE) recuou 1,9% em janeiro, ante o aumento de 1,8% em dezembro de 2013. Já o Índice de Situação Atual (ISA) exibiu alta de 1,2% em janeiro, após ter declinado 0,4% no mês imediatamente anterior.
O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI) teve elevação de 0,3 p.p. na última leitura, ao passar de 84,3% para 84,6%, atingindo o maior nível desde janeiro de 2011.
Dentre os principais itens, a proporção das empresas que avaliam a situação atual de negócios como boa subiu de 15,4% em dezembro para 17,7% em janeiro. Já a proporção das empresas que avaliam a situação como fraca diminuiu de 12,3% para 11,1%.



Consumidor da Alemanha inicia 2014 mais confiante
De acordo com os dados divulgados hoje (29/01) pelo instituto GfK, a confiança do consumidor alemão melhorou entre dezembro e janeiro, ao passar de 7,4 para 7,7 pontos. Ademais, a previsão do instituto aponta para alta adicional em fevereiro, em torno de 8,2 pontos, o que seria o maior nível desde agosto de 2007.
Os alemães consideram que a economia doméstica segue em trajetória consistente de recuperação. A quinta elevação consecutiva do componente de expectativas econômicas sustenta tal avaliação. Além disso, o item de expectativas referentes à renda atingiu o maior patamar dos últimos 13 anos. A disposição para compras também melhorou, superando a máxima dos últimos sete anos.
O índice que mensura as expectativas em relação à economia atingiu 35,3 pontos em janeiro, ante o nível de 23,3 pontos em dezembro. Cabe ressaltar que o índice atual se encontra 46,0 pontos acima do observado em janeiro de 2013 (-11,3 pontos), o maior patamar desde julho de 2011. De acordo com estimativas dos especialistas, o consumo privado robusto e os investimentos das empresas irão contribuir significativamente para o crescimento da atividade econômica da Alemanha em 2014, tendo em vista o importante papel desempenhado pela baixa taxa de juros doméstica. Há também uma notável melhora nas perspectivas de exportação, sustentada pela recuperação da economia mundial.
Por fim, em relação às perspectivas quanto à renda, o índice avançou de 39,5 para 46,2 pontos entre dezembro e janeiro, alcançando assim o maior nível desde janeiro de 2001. Além do mais, a relativa estabilidade do índice de emprego, aliada à inflação moderada, fortalece o poder de compra dos consumidores.
Confiança do Consumidor dos Estados Unidos cresce em janeiro
A Confiança do Consumidor dos Estados Unidos registrou avanço entre dezembro e janeiro, ao saltar de 77,5 para 80,7 pontos. O resultado refletiu os desempenhos positivos dos dois principais componentes: o Índice da Situação Atual (ISA) variou de 75,3 para 79,1 pontos, enquanto que o Índice de Expectativas (IE) subiu de 79,0 para 81,8 pontos na última leitura. Os dados foram divulgados ontem (28/01) pelo Instituto The Conference Board.
A alta do Índice da Situação Atual refletiu a maior parcela de pessoas que acreditam em melhora do cenário corrente, de 20,2% para 21,5%, ao passo que a proporção dos que acreditam em uma piora recuou de 23,2% para 22,8%. Já a elevação do Índice de Expectativas foi puxada especialmente pela queda da parcela de consumidores que acreditam em uma piora nas condições de negócios (de 13,9% pra 12,1%), enquanto que a proporção dos que acreditam em melhora permaneceu em 17,4%.
Ainda ontem (28/01), o Fed Richmond divulgou sua pesquisa mensal relativa à atividade econômica dos Estados Unidos. Para a Indústria de Transformação, o resultado de janeiro mostrou estabilidade do componente de embarques, em comparação ao mês imediatamente anterior, mas expansão do volume de novas encomendas. Já em relação ao setor de Serviços, a última divulgação apresentou ganho no varejo e estabilidade no item de atividades não-varejistas, acompanhados de um aumento nos estoques.


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