

IGP-M desacelera em janeiro
O Índice Geral de Preços ao Mercado (IGP-M) desacelerou entre dezembro e janeiro, de 0,60% para 0,48%, de acordo com os dados divulgados na manhã de hoje (30/01) pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). No acumulado em 12 meses, o IGP-M exibe alta de 5,66%. O resultado foi calculado com base nos preços coletados entre os dias 21 de dezembro e 20 de janeiro.
O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que representa 60% do IGP-M, contribuiu para a desaceleração do índice geral, ao variar 0,31% em janeiro. Na leitura anterior, o índice mostrou alta de 0,63%. Considerando a abertura por estágio de processamento, a categoria de Bens Finais avançou ligeiramente de 0,17% para 0,19%, com destaque para o item alimentos in natura, cuja taxa de variação passou de -3,84% para -2,68%. Já a taxa de variação da categoria de Bens Intermediários acelerou de 0,53% para 0,80%, influenciado especialmente pelo item de materiais e componentes para a construção, cuja taxa foi de -0,16% em dezembro para 1,08% em janeiro. Por sua vez, o índice de Matérias-Primas Brutas variou -0,13% na última leitura, ante a taxa de 1,25% observada no mês imediatamente anterior, principalmente por causa dos seguintes itens: soja (de 2,20% para -5,38%), leite in natura (de -2,87% para -6,84%) e milho (de 5,93% para 3,27%).
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que contribui com 30% do IGP-M, variou 0,87% em janeiro, ante a taxa de 0,69% em dezembro. Destaque para o grupo de Educação, Leitura e Recreação, cuja taxa passou de 0,65% para 2,92%, impactado especialmente pelo item de cursos formais (de 0,00% para 6,12%).
O Índice Nacional de Custo da Construção, que representa 10% do IGP-M, variou 0,70% em janeiro de 2014, ante a variação de 0,22% no fim do ano passado, com maior contribuição do grupo de Mão de Obra, cuja taxa ascendeu de 0,21% para 1,00%.


PMI da China recua no começo do ano
O Índice de Gerentes de Compras (PMI) do setor manufatureiro da China desacelerou em janeiro, ao atingir 49,5 pontos, após ter alcançado o patamar de 50,5 pontos no mês imediatamente anterior, conforme divulgado ontem (29/01) pelo instituto Markit. O resultado final veio sutilmente abaixo da leitura prévia, que registrou 49,6 pontos.
De acordo com Hongbin Qu, economista-chefe do Markit para a China, a desaceleração do indicador deveu-se pela contração das demandas externa e interna: "O fraco começo do setor manufatureiro em 2014 ocorreu devido ao menor pedido de novas encomendas para exportação e pelo baixo dinamismo da demanda interna".
PIB da Espanha mostra queda de 1,2% em 2013
De acordo com os dados divulgados hoje (30/01) pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), o PIB da Espanha cresceu 0,3% no último trimestre de 2013, ante a expansão de 0,1% no trimestre imediatamente anterior. Com isso, o PIB espanhol mostrou contração de 1,2% em 2013, conforme previsto pelo Fundo Monetário Internacional (FMI).
O resultado mostrou alguma recuperação em relação ao ano retrasado, quando a Espanha teve recessão de 1,6%. Apesar da demanda interna seguir frágil, houve alguma melhora nos últimos meses.


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