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Informativo eletrônico - Edição 1385 Sexta-Feira, 31 de janeiro de 2014
 
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Economia Brasileira

  • Confiança do comércio segue em ritmo de contração

    Economia Internacional

  • Zona do Euro: Inflação ao consumidor recua em janeiro e confiança na economia avança
  • PIB dos Estados Unidos cresce 1,9% em 2013
  • Indicadores japoneses mostram fortalecimento da atividade econômica

    Agenda Semanal

  • Confiança do comércio segue em ritmo de contração

    O Índice de Confiança do Comércio (ICOM), divulgado nesta manhã (31/01) pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), registrou queda de 1,6% (recuando para 124,0 pontos) no trimestre findo em janeiro de 2014, frente a igual período de 2013, o que significou a menor contração desde fevereiro do ano passado, quando da variação de -0,9% na mesma métrica. Vale ressaltar ainda que, na base interanual, a última leitura mostrou a décima primeira queda consecutiva. No trimestre findo em dezembro, o índice havia apresentado declínio de 3,0% contra igual período de 2012.

    A menor queda foi influenciada principalmente pela percepção em relação aos próximos meses. O Índice de Expectativas (IE-COM) apresentou avanço de 1,4% no trimestre encerrado em janeiro, após queda de 0,4% em dezembro. O desempenho do índice refletiu o maior otimismo em relação às vendas nos três meses seguintes, já que o indicador passou de -0,6% para 1,2%. Ainda na base interanual trimestral, o Índice de Situação Atual (ISA-COM) passou de queda de 6,4% em dezembro para -5,5% em janeiro, sendo influenciada pelo recuo do número de empresas que retratam a percepção do setor em relação à demanda no momento presente como forte, e aumento daqueles que enxergam fragilidade.

    Por fim, na passagem de dezembro para janeiro, a menor queda na confiança foi determinada pelo Comércio Atacadista, segmento que representa cerca de um terço do total. A variação interanual trimestral deste segmento passou de -5,0% para 0,2% na última leitura. Já no Varejo tradicional, o conceito restrito passou de -1,8% para -1,5%, ao passo que o conceito amplo teve desempenho desfavorável, dado que sua variação trimestral passou de -1,9% para -2,6%.

    Zona do Euro: Inflação ao consumidor recua em janeiro e confiança na economia avança

    Na manhã desta sexta-feira (31/01), a Eurostat (Departamento de Estatística da União Europeia) divulgou os dados referentes à inflação ao consumidor (CPI) e à taxa de desemprego da Zona do Euro. De acordo com a leitura atual, a inflação anual ao consumidor recuou de 0,8% em dezembro de 2013 para 0,7% no primeiro mês deste ano. O resultado foi reflexo dos resultados vistos para os produtos alimentícios, bebidas e tabaco (de 1,8 em dezembro para 1,7% em janeiro), bem como para bens industriais não energéticos (de 0,3% para 0,2%), e da forte deflação no setor de energia (de 0,0% para -1,2%). O setor de serviços mostrou uma ligeira aceleração em seus níveis de preços, passando de 1,0% para 1,1% nesta última leitura.

    No que diz respeito à taxa de desemprego de dezembro, após ajuste sazonal, foi visto manutenção em torno do patamar de 12,0%, nível atingindo e inalterado desde outubro de 2013. O resultado corresponde a mais de 19 milhões de pessoas. O resultado é pior para os jovens com idade abaixo de 25 anos, cuja taxa de desemprego em dezembro atingiu 23,8%, apesar do decréscimo de 77 mil pessoas em relação a dezembro de 2012. Dentre os países-membros, as menores taxas foram vistas na Áustria (4,9%), Alemanha (5,1%) e Luxemburgo (6,2%). Já as taxas mais altas continuam sendo apresentadas por Espanha (25,8%) e Grécia (27,8%).

    Nesta quinta-feira (30/01), a Comissão Europeia divulgou seu indicador de confiança na economia (ESI), tendo este índice subido 0,5 ponto em janeiro, atingindo o patamar de 100,9 pontos. Embora em tendência ascendente maio 2013, a magnitude do crescimento da confiança setorial está menor. O menor resultado reflete os movimentos opostos nas confianças das categorias de Serviços (+1,9 pontos), Consumidor (+1,8 pontos) e Varejo (+1,6 pontos), ao passo que a confiança da Industria (-0,5 pontos) e Construção (-3,7 pontos) recuaram no período. O sentimento económico melhorou em duas das cinco maiores economias da Área do Euro, sendo elas Alemanha (+0,7) e França (+1,1), ficando praticamente estável na Espanha e Itália, e se deteriorou na Holanda (-1,0).

    PIB dos Estados Unidos cresce 1,9% em 2013

    O Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos registrou crescimento anualizado de 3,2% no quarto trimestre de 2013, ante a expansão de 4,1% no terceiro trimestre de 2013. No crescimento anual, o PIB variou 1,9% em 2013, abaixo do crescimento de 2012, quando o país cresceu 2,8%. Os dados foram divulgados pela BEA (Bureau of Economics Analysis) na manhã de ontem (30/01).

    O resultado vai de encontro com a última projeção do Fundo Monetário Internacional (FMI), que previa a alta de 1,9% em 2013. Para 2014, a tendência é de aquecimento da economia norte-americana, com previsão de crescimento de 2,8%.

    A desaceleração no último trimestre de 2013 deveu-se ao menor investimento em estoque, ao menor gasto público federal – devido aos esforços de diminuição do déficit público -, além de diminuição nos gastos públicos estaduais e municipais. O consumo das famílias cresceu 3,3% no quarto trimestre, ante o crescimento de 2,0% no trimestre imediatamente anterior. Já os gastos do governo sofreram decréscimo de 12,6% no último trimestre de 2013, ante a queda de 1,5% no terceiro trimestre. O investimento privado não residencial sofreu desaceleração, passando de 4,8% no terceiro trimestre para 3,8% no trimestre seguinte, sendo este também um dos motivos que contribuíram para a desaceleração do período.

    Indicadores japoneses mostram fortalecimento da atividade econômica

    De acordo com os dados divulgados ontem (31/01) pelo Ministério da Economia, Comércio e Indústria do Japão, a produção industrial avançou 1,1% em dezembro de 2013, em relação ao mês imediatamente anterior, após ajuste sazonal. Em novembro, a queda foi de 0,1% na mesma comparação. O resultado ficou abaixo da expectativa do mercado, que esperava crescimento de 1,3% em dezembro. Em relação a dezembro de 2012, a produção avançou 7,3%.

    Também foi divulgada ontem a taxa de desemprego japonesa, que atingiu 3,7% em dezembro de 2013, o menor nível em seis anos. Em novembro, a taxa chegou a 4,0%. O resultado de dezembro ficou abaixo da média do mercado, que esperava a taxa de desemprego em 3,9%.

     
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