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Informativo eletrônico - Edição 1386 Segunda-Feira, 03 de fevereiro de 2014
 
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Economia Brasileira

  • FOCUS: Mercado eleva projeção para a taxa de câmbio em 2014

    Economia Internacional

  • Índices da Zona do Euro mostram fortalecimento do setor manufatureiro
  • PMI de Serviços da China recua em janeiro

    Projeções de Mercado

  • FOCUS: Mercado eleva projeção para a taxa de câmbio em 2014

    O Boletim Focus, divulgado na manhã de hoje (03/02) pelo Banco Central, apresentou revisão em grande parte das projeções das principais variáveis macroeconômicas acompanhadas. De acordo com o relatório, a expectativa mediana para o crescimento do PIB em 2014 foi mantida em 1,91%. Em relação ao IPCA, a projeção do mercado para a inflação neste ano recuou ligeiramente de 6,02% para 6,00%, sendo que há quatro semanas a previsão para o indicador estava em 5,97%. Para 2015, o mercado manteve a perspectiva de inflação de 5,70%, e de expansão do PIB em 2,20%.

    Após elevação nas duas últimas semanas, o mercado manteve a projeção para a taxa Selic em 11,00%, considerando o final de 2014. Já para 2015, a mediana das expectativas atingiu 11,88%, ante a taxa de 11,50% vista no boletim anterior. Em relação à taxa de câmbio em 2014, a projeção passou de R$/US$ 2,45 – nível mantido por cinco semanas consecutivas - para R$/US$ 2,47, ao passo que para o próximo ano a mediana do mercado indica o patamar de R$/US$ 2,51.

    Para o saldo da conta corrente do balanço de pagamentos, o mercado manteve a expectativa de déficit de US$ 73,00 bilhões em 2014, projeção superior à registrada há quatro semanas, de US$ 71,30 bilhões. No que diz respeito ao saldo da balança comercial, o boletim evidenciou revisão altista de US$ 8,00 bilhões para US$ 8,25 bilhões.

    Por fim, a projeção para a alta da produção industrial em 2014 diminuiu de 2,20% para 2,00%, enquanto que para o próximo ano a expectativa mediana subiu de 2,95% para 3,00%.

    Índices da Zona do Euro mostram fortalecimento do setor manufatureiro

    O Índice de Gerentes de Compras (PMI) do setor manufatureiro da Zona do Euro alcançou 54,0 pontos em janeiro de 2014, acima do registro do mês imediatamente anterior, de 52,7 pontos. Os dados foram divulgados na manhã de hoje (03/02) pelo instituto Markit.

    O resultado ficou levemente acima da previsão do mercado, que apontava para o nível de 53,9 pontos em janeiro, alcançando a maior elevação desde maio de 2011, e reforçou o cenário de recuperação da atividade econômica da Zona do Euro. O bom resultado deveu-se especialmente aos componentes de novas encomendas nos mercados doméstico e externo, além do sólido aumento na produção manufatureira, que ocorreu de forma relativamente disseminada entre os países-membros. Já entre os mais afetados pela crise financeira, destaque para as leituras dos índices da Itália, Espanha e Grécia, que registraram 53,1, 52,2 e 51,2 pontos, sendo que o último chegou ao maior nível desde setembro de 2008.

    O PMI da Alemanha sofreu forte elevação entre dezembro e janeiro, ao passar de 54,3 para 56,5 pontos. O indicador atingiu o maior nível em 32 meses, e ficou ligeiramente acima da projeção mediana do mercado, que indicava o patamar de 56,3 pontos. Os maiores destaques na última leitura foram a criação de novos empregos e o componente de novas encomendas, tanto do mercado interno quanto do externo, sendo o último bastante impactado pela demanda dos Estados Unidos e da Ásia. Com isso, espera-se forte expansão do PIB alemão no primeiro trimestre de 2014.

    Outra elevação que também contribuiu para o bom resultado da Zona do Euro foi do PMI da França, que chegou a 49,3 pontos em janeiro, nível acima do registrado em dezembro, de 47,0 pontos. Dentre os cinco componentes principais do PMI industrial, quatro exibiram melhora na margem: novas encomendas, vendas de mercadorias, taxa de emprego e estoques. Já o índice de entrega de fornecedores teve uma piora em relação aos mês anterior.

    PMI de Serviços da China recua em janeiro

    Em janeiro, o PMI (Índice de Gerentes de Compras) do setor não industrial da China declinou de 54,6 para 53,4 pontos entre dezembro e janeiro, o pior resultado desde dezembro de 2008. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (03/02) pelo NBS (National Bureau of Statistics of China).

    O PMI de Serviços recuou de 52,5 para 51,5 pontos, enquanto o de Construção Civil exibiu contração de 1,6 ponto (de 62,6 para 61,0 pontos). O quesito de novas encomendas declinou sutilmente de 51,0 para 50,9 pontos, refletindo a acomodação do consumo doméstico. Já o índice relativo ao mercado de trabalho registrou 50,0 pontos em janeiro, resultado mais fraco frente ao nível de 51,4 pontos do mês imediatamente anterior. O índice de atividade de negócios manteve-se em patamar elevado, apesar da queda de 58,7 para 58,1 pontos na última leitura, enquanto que o item de encomendas de exportação ascendeu de 49,4 para 50,1 pontos. Cabe destacar que todos os índices seguem acima dos 50 pontos (linha divisória), indicando expansão da atividade, embora em menor ritmo.

    Com base nos últimos resultados, a expectativa consiste em desaceleração da atividade econômica da China, tendo em vista, entre outros fatores, o aperto das condições de liquidez (elevação da taxa interbancária) e o menor dinamismo da demanda doméstica.

     
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