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Informativo eletrônico - Edição 1388 Quarta-Feira, 05 de fevereiro de 2014
 
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Economia Brasileira

  • IPC-Fipe mostra aceleração em janeiro

    Economia Internacional

  • PMI indica maior otimismo na Zona do Euro
  • Vendas no varejo da Zona do Euro recuam em dezembro

  • IPC-Fipe mostra aceleração em janeiro

    Conforme divulgado na manhã de ontem (04/02), o Índice de Preços ao Consumidor da FIPE mostrou alta de 0,94% em janeiro de 2014, acelerando em relação à elevação de 0,65% observada em dezembro de 2013. O resultado surpreendeu as projeções do mercado, que apontavam para aumento de 0,90%.

    O grupo de despesa que mais contribuiu para a aceleração do índice geral foi Educação, cuja taxa saltou de 0,07% para 6,95%. Os grupos de Alimentação (de 0,65% para 0,70%), Despesas Pessoais (de 0,79% para 1,96%) e Habitação (de 0,56% para 0,57%) também aceleraram em janeiro. Por sua vez, os grupos de Transporte (de 0,90% para 0,60%) e Saúde (de 0,35% para 0,34%) registraram menores elevações na última leitura. Já o grupo de Vestuário foi o único a apresentar deflação no primeiro mês de 2014, de 0,25%, após ter revelado alta de 0,83% em dezembro.

    PMI indica maior otimismo na Zona do Euro

    O Índice de Gerentes de Compras (PMI) Composto da Zona do Euro registrou 52,9 pontos em janeiro, abaixo do apresentado na divulgação prévia (53,2 pontos em 23/01), mas acima do patamar de 52,1 pontos verificado em dezembro. Tal resultado assinalou a sétima aceleração consecutiva na margem, além de representar o maior nível desde junho de 2011. Os dados foram divulgados hoje (05/02) pelo instituto Markit.

    A aceleração foi liderada novamente pelo setor industrial, sendo que o total de novos pedidos e novos negócios de exportação conduziram a produção ao maior patamar em quase três anos. Por sua vez, a recuperação no setor de serviços seguiu moderada, já que o menor crescimento do componente de novos negócios para os prestadores de serviços sugere baixo dinamismo da atividade do setor.

    A Alemanha, principal economia da Zona do Euro e um dos principais motores da recuperação da região, registrou seu trigésimo primeiro PMI consecutivo na região de expansão da atividade (acima de 50,0 pontos), tendo em vista que subiu de 55,0 para 55,5 pontos entre dezembro e janeiro. O país continua sendo impulsionado pelo setor industrial, já que as empresas parecem mais confiantes sobre as perspectivas de negócios, o que resulta na criação de empregos. Por outro lado, apesar de ter exibido alta pelo terceiro mês consecutivo, o PMI da França segue na região de contração – variou de 47,3 pontos em dezembro para 48,9 pontos em janeiro.

    Por fim, de acordo com o economista chefe do instituto Markit, as empresas da Zona do Euro já relatam uma melhora na atividade econômica, o que pode reforça a expectativa de crescimento do PIB da região ao redor de 0,5% no primeiro trimestre de 2014. A recuperação gradual vem sendo refletida no mercado de trabalho: o nível de emprego se estabilizou ao longo dos últimos dois meses, freando o ritmo de quedas iniciado no começo de 2012. Ademais, há a expectativa de que as empresas comecem a gerar novos postos de trabalho em breve. Cabe ressaltar ainda que, além da Alemanha, outros países como Espanha e Irlanda estão emitindo sinais de expansão mais robusta, enquanto que Itália e França exibem sinais de estabilização.

    Vendas no varejo da Zona do Euro recuam em dezembro

    O Índices de Preços ao Produtor Industrial (PPI) da Zona do Euro variou 0,2% em dezembro de 2013, de acordo com os dados divulgados pelo Instituto de Estatística da União Europeia (Eurostat) na manhã de ontem (04/02). Assim, o PPI da região encerrou 2013 com deflação de 0,2%.

    Os componentes que mais contribuíram para a ligeira aceleração do PPI em dezembro foram Energia (de 0,0% para 0,5%) e Bens de Consumo Não Duráveis (de -0,1% para 0,1%). Dentre os países-membros, as principais altas na margem foram observadas na Espanha (1,1%), República Tcheca (0,8%) e Suécia (0,8%). Já as principais variações negativas ocorreram na Estônia (-1,7%), Letônia (-0,9% e Lituânia (-0,6%). Por sua vez, Alemanha e França exibiram decréscimos respectivos de 0,4% e 0,1% no último mês de 2013.

    Já as vendas no varejo da Zona do Euro, divulgadas pela Eurostat na manhã de hoje (05/02), exibiram contração de 1,6% em dezembro de 2013, na comparação com o mês imediatamente anterior, após ajuste sazonal. Em novembro, o volume de vendas avançou 0,9%. Para o ano de 2013, as vendas da região acumularam perda de 0,9%.

    As maiores contribuições para a retração de dezembro partiram dos grupos de Alimentação, Bebida e Fumo e de Produtos Não Alimentícios, que sofreram decréscimos respectivos de 1,4% e 1,8% em relação a novembro, na série dessazonalizada. Dentre os países-membros, as maiores quedas foram registradas em Portugal (-5,8%), Espanha (-3,6%) e Alemanha (-2,5%). De forma contrária, as maiores elevações foram aferidas em Malta (2,0%) e na Irlanda (1,4%). A França, outro país importante da Zona do Euro, sofreu queda de 1,0% na margem.

     
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