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Informativo eletrônico - Edição 1389 Quinta-Feira, 06 de fevereiro de 2014
 
Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • PMI Composto brasileiro inicia 2014 com queda

    Economia Internacional

  • PMI Varejistas da Zona do Euro relata aumento das vendas pela primeira vez em cinco meses
  • Índices dos EUA mostram fortalecimento do setor de serviços em 2014

  • PMI Composto brasileiro inicia 2014 com queda

    O índice de Gerentes de Compras (PMI) composto do Brasil, divulgado ontem (05/02) pelo HSBC/Markit, registrou retração ao passar de 51,7 para 49,9 pontos na passagem de dezembro para janeiro, ficando muito próximo da linha de estabilidade de 50 pontos. O resultado reflete direções opostas entre os componentes analisados, visto que a produção do setor industrial cresceu ao passo que a do setor de serviços diminuiu.

    Em relação ao setor de serviços, o índice caiu de 51,7 em dezembro para 49,6 em janeiro, mostrando retração na produção do setor brasileiro. Embora marginal, a redução mais recente na atividade foi a primeira em cinco meses. A queda é reflexo em grande medida da piora nas condições de financiamento e pressão da concorrência. Além destes, a inflação dos insumos do setor de serviços acelerou e atingiu o seu ponto mais alto dos últimos três anos, elevando os custos de mão de obra e de matérias-primas. Cabe ressaltar que o mês de janeiro registrou aumento no volume de novos pedidos recebidos pelos provedores de serviços pelo décimo sétimo mês consecutivo.

    Por fim, as empresas do setor seguem otimistas em relação às perspectivas aos próximos meses, embora mais fracas que anteriormente. Ao mesmo tempo em que há um sentimento positivo no que se refere aos planos de expansões dos negócios e à demanda mais forte associada à Copa do Mundo, há também preocupações com as pressões inflacionárias, bem como as incertezas que estão relacionadas às eleições presidenciais.

    PMI Varejistas da Zona do Euro relata aumento das vendas pelas primeira vez em cinco meses

    Na manhã desta quinta-feira (06/02), a Markit Economics divulgou seu relatório mensal referente a PMI do varejo das economias do euro. De acordo com a leitura atual, o índice passou de 47,7 pontos em dezembro para 50,5 pontos em janeiro, o primeiro aumento das vendas nos últimos cinco meses, sendo também o mais alto desde abril de 2011.

    A pesquisa, que compila os dados das três principais economias da região, foi impulsionado pelo crescimento do setor na Alemanha, que vem registrando melhoras acentuadas no comércio desde agosto, ao passo que as vendas do varejo na França recuaram em ritmo mais lento e da Itália seguem em forte recuo.

    Em relação aos indicadores de emprego, o nível de pessoas contratadas recuou novamente na Itália e França, ao passo que os varejistas alemães contrataram em menor número nos últimos quatro meses. Já em relação ao nível de preços, a pesquisa de janeiro voltou a mostrar aceleração da inflação no varejo, reflexos das fortes pressões nos custos nos últimos três meses, com destaque para o setor farmacêutico.

    Índices dos EUA mostram fortalecimento do setor de serviços em 2014

    Foi divulgado na tarde de ontem (05/02), o índice ISM (Institute for Supply Management) de atividade econômica do setor de serviços dos Estados Unidos. O índice mostra um acréscimo 1 ponto percentual, passando de 53 pontos em dezembro de 2013 para 54 em janeiro de 2014, já ajustado sazonalmente, configurando uma expansão desde fevereiro de 2010.

    Os principais componentes do índice aceleraram no mês de janeiro em comparação com o mês imediatamente anterior: o Índice de Atividade Econômica registrou 56,3 pontos ante 54,3; o índice de Novas Encomendas apresentou um resultado de 50,9 pontos, cujo resultado anterior havia sido de 50,4; e o índice de Emprego, que passou de 55,6 para 56,4 pontos. Os índices refletem aceleração do setor de serviços, no entanto, esse impulso não foi maior devido às condições climáticas adversas na passagem de 2013 para 2014 e ao período posterior aos feriados, que causaram uma diminuição da demanda.

    Também foi divulgado ontem a criação de empregos no setor privado pela ADP (Automatic Data Processing). Em janeiro de 2014 foram criados 175.000 novos empregos, desacelerando em relação dezembro de 2013 (227.000), já descontados os efeitos sazonais, e ligeiramente abaixo na comparação com janeiro de 2013 (177.000).

    As pequenas empresas foram as que criaram o maior número de empregos (75.000), seguidas pelas médias (66.000) e grandes (34.000). O setor de serviços foi responsável por 91,4% dos empregos (160.000), enquanto que o setor manufatureiro criou 8,6% (15.000). De acordo com o presidente da ADP, Carlos Rodriguez, a criação de empregos ficou na média de crescimento de 2013, e não foi maior devido às adversidades climáticas da passagem do ano.

     
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