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Informativo eletrônico - Edição 1391 Segunda-Feira, 10 de fevereiro de 2014
 
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Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • FOCUS: Mercado derruba projeções para PIB e Inflação
  • IPC-S desacelera na primeira semana de fevereiro

    Economia Internacional

  • Estados Unidos: Taxa de desemprego recua em janeiro
  • Markit/HSBC: Mercados Emergentes mostram o crescimento mais fraco em quatro meses

  • FOCUS: Mercado derruba projeções para PIB e Inflação

    O Boletim Focus, divulgado na manhã de hoje (10/02) pelo Banco Central, apresentou revisões nas projeções de grande parte das principais variáveis macroeconômicas acompanhadas. O crescimento do PIB em 2014 foi revisado sutilmente para baixo, passando de 1,91% para 1,90%, patamar inferior ao observado há quatro semanas (1,99%). Em relação ao IPCA, a mediana das expectativas do mercado declinou de 6,00% para 5,89%. Para 2015, as perspectivas de inflação e crescimento doméstico não foram alteradas, e seguiram em 5,70% e 2,20%, respectivamente.

    A queda na projeção de inflação veio acompanhada de uma nova revisão altista para a taxa Selic. O mercado acredita que o juro básico da economia encerrará 2014 em 11,25%, expectativa superior à exibida na semana precedente (11,00%). Para 2015, a mediana atingiu 12,00%, considerando o final de período, ante a taxa de 11,88% do boletim anterior. Por sua vez, a previsão para a taxa de câmbio em 2014 continuou em R$/US$ 2,47, enquanto que em 2015 espera-se uma depreciação adicional (R$/US$ 2,53, ante o nível de R$/US$ 2,51).

    Para o saldo da conta corrente do balanço de pagamentos em 2014, o mercado manteve a perspectiva de déficit de US$ 73,00 bilhões pela segunda semana consecutiva. Já para o saldo da balança comercial, a mediana sofreu revisão baixista, de US$ 8,25 bilhões para US$ 8,01 bilhões. Para o próximo ano, o mercado acredita que o saldo comercial brasileiro encerrará com superávit em torno de US$ 13,00 bilhões.

    Por fim, após a divulgação do fraco desempenho da produção da indústria brasileira em 2013 (alta de 1,2%), o mercado revisou o crescimento da atividade do setor de 2,00% para 1,93% em 2014, e de 3,00% para 2,95% em 2015.

    IPC-S desacelera na primeira semana de fevereiro

    O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S), divulgado hoje (10/02) pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), registrou variação de 0,96% na primeira semana de fevereiro, desacelerando em relação à última semana de janeiro, quando variou 0,99%. Os dados foram coletados entre os dias 08 de janeiro e 07 de fevereiro.

    Na composição do índice, cinco das oito classes de despesas apresentaram acréscimos nas taxas de variação, a saber: Habitação (de 0,71% para 0,84%), Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,47% para 0,58%), Vestuário (de -0,30% para -0,25%), Despesas Diversas (de 2,94% para 3,14%) e Comunicação (de 0,14% para 0,18%). Já as outras três classes de despesas desaceleraram na margem: Alimentação (de 0,93% para 0,86%), Transportes (de 0,62% para 0,52%) e Educação, Leitura e Recreação (de 4,47% para 3,71%).

    Dentre os itens que compõem as classes de despesas, as maiores influências positivas partiram de: Curso de Ensino Superior (de 8,24% para 6,11%), Cigarros (de 6,03% para 6,28%) e Refeições em Bares e Restaurantes (de 0,88% para 0,99%). Já os maiores impactos negativos vieram dos seguintes itens: Leite tipo Longa Vida (de -5,91% para -6,67%), Tomate (de -11,98% para -11,55%) e Batata Inglesa (de -3,28% para -8,63%).

    Estados Unidos: Taxa de desemprego recua em janeiro

    A taxa de desemprego dos Estados Unidos chegou a 6,6% em janeiro de 2014, o menor patamar desde novembro de 2008, quando o índice chegou a 6,8%, de acordo com os dados divulgados pelo Departamento de Estatísticas do Trabalho (BLS) na sexta-feira passada (07/02). Com esse resultado, a taxa de desemprego se aproxima da meta estabelecida pelo Federal Reserve (FED, banco central norte-americano), de 6,5%. Em dezembro de 2013, a taxa foi de 6,7%.

    Apesar da melhora da taxa de desemprego, a criação líquida de empregos ficou abaixo do esperado em janeiro. O consenso do mercado apontava a geração de 180.000 postos, mas houve a criação efetiva de 113.000 vagas. Vale destacar a influência negativa das condições climáticas para esse resultado.

    Markit/HSBC: Mercados Emergentes mostram o crescimento mais fraco em quatro meses

    Na manhã de hoje (10/02), o instituto Markit divulgou o Emerging Markets Index (EMI), indicador mensal oriundo dos resultados de PMI compostos de nações emergentes. De acordo com o boletim atual, o indicador recuou de 51,6 pontos em dezembro para 51,4 pontos em janeiro, apresentando o menor ritmo de crescimento dos últimos quatro meses. O resultado foi puxado pela queda tanto do setor industrial quanto do setor de serviços.

    Dentre os BRICS (exceto a África do Sul), a China foi o único país a mostrar PMI composto acima de 50 pontos, a despeito do recuo de 51,2 pontos em dezembro para 50,8 pontos em janeiro. Por outro lado, Brasil (de 51,7 para 49,9 pontos), Índia (de 48,1 para 49,6 pontos) e Rússia (de 52,5 para 49,6 pontos) assinalaram menor atividade econômica no mês passado, com perdas mais expressivas no setor de serviços.

    A produção industrial cresceu em ritmo moderado em janeiro, com destaque às desacelerações na China e no Brasil, bem como à contração no indicador da Rússia. Já o crescimento do setor serviços ocorreu à menor taxa em seis meses, tendo em vista os recuos nos índices da Índia e do Brasil e as elevações modestas nos índices de China e Rússia.

    Ademais, de acordo com o economista-chefe do HSBC responsável pelos mercados emergentes, o setor industrial mostra resiliência em sua produção dentre os países, sendo que os novos pedidos de exportação mantêm o otimismo quanto à atividade do setor. Há também uma menor pressão dos preços, já que a variação foi a menor em seis meses. Por fim, quanto ao mercado de trabalho, o PMI mostrou menor ritmo expansivo, o que pode interferir no consumo doméstico dos países.

     
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