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Informativo eletrônico - Edição 1394 Quinta-Feira, 13 de fevereiro de 2014
 
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Economia Brasileira

  • Vendas do varejo desaceleram em 2013

    Economia Internacional

  • Inflação ao Consumidor da Alemanha recua em janeiro

  • Vendas do varejo desaceleram em 2013

    O volume de vendas do comércio varejista restrito recuou 0,2% em dezembro, na comparação com o mês imediatamente anterior, após ajuste sazonal, registrando a primeira queda após nove resultados positivos seguidos na margem. Já na comparação com dezembro de 2012, as vendas tiveram expansão de 4,0% na última leitura. Por sua vez, o índice acumulado de janeiro a dezembro de 2013 exibiu alta de 4,3%, taxa bastante inferior à observada em 2012 – expansão de 8,4%. Os dados foram divulgados hoje (13/02) pelo IBGE em sua Pesquisa Mensal do Comércio (PMC).

    O varejo ampliado, que inclui as atividades de veículos, motos, partes e peças e de material de construção, registrou queda de maior magnitude na passagem de novembro para dezembro, de 1,5%, já descontados os efeitos sazonais. Cabe ressaltar que este resultado surpreendeu fortemente o mercado, tendo em vista que as vendas de autoveículos divulgadas pela FENABRAVE evidenciaram aumento de 2,2% em dezembro, após ajuste sazonal, enquanto que a atividade de veículos, motos, partes e peças do IBGE sofreu retração de 3,4% na mesma base de comparação. Com isso, o varejo ampliado acumulou ganho de 3,6% em 2013, taxa muito inferior à verificada em 2012 (8,0%).

    Dentre as dez atividades pesquisadas, seis registraram queda entre novembro e dezembro, na série dessazonalizada, a saber: Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-12,6%), Móveis e eletrodomésticos (-3,5%), Veículos, motos, partes e peças (-3,4%), Combustíveis e lubrificantes (-1,9%), Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (-1,2%) e Material de construção (-0,2%). Por sua vez, as atividades de Tecidos vestuário e calçados (0,7%), Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (0,5%), Outros artigos de uso pessoal e doméstico (0,2%) e Livros, jornais, revistas e papelaria (0,2%) mostraram crescimento do volume de vendas no último mês de 2013.

    Com o resultado de dezembro, o comércio varejista restrito acumulou alta de apenas 1,1% no quarto trimestre, na comparação com o período imediatamente anterior, ao passo que o conceito ampliado registrou expansão de 1,5%, já descontadas as influências sazonais. Assim, as vendas do varejo cresceram 4,3% e 3,6% nos conceitos restrito e ampliado em 2013, respectivamente.

    Dentre as atividades do conceito restrito, aquela que apresentou o maior impacto na taxa anual do varejo foi Outros artigos de uso pessoal e doméstico (10,3%), responsável por 23,3% do aumento das vendas totais no ano, refletindo especialmente o bom desempenho das lojas de departamento. A atividade de Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, com crescimento de 1,9%, exerceu o segundo maior impacto sobre variação global do comércio varejista, a despeito da expressiva desaceleração em relação ao resultado de 2012 (8,5%), causada, entre outros fatores, pelo menor crescimento da massa salarial real (de 6,5% em 2012 para 2,9% em 2013). Além destas, as atividades de Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (10,1%), Combustíveis e lubrificantes (14,6%), Móveis e eletrodomésticos (14,4%), Tecidos, vestuário e calçados (3,5%), Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (7,2%) e Livros, jornais, revistas e papelaria (2,6%) também mostraram maior volume de vendas em 2013.

    No que diz respeito ao varejo ampliado, a atividade de Veículos, motos, partes e peças mostrou forte desaceleração no volume de vendas no ano passado (de 7,3% em 2012 para 1,4% em 2013), refletindo a maior rigidez na concessão de crédito, a deterioração do poder de compra das famílias e a elevação dos juros domésticos. Em relação à atividade de Material de construção, o programa Minha Casa Minha Vida do governo federal, bem como a continuidade do IPI reduzido em alguns produtos e as condições favoráveis ao crédito habitacional, explicam a elevada taxa de crescimento apresentada em 2013 (de 6,9%, ante o aumento de 8,0% em 2012).

    Por fim, todas as vinte e sete Unidades da Federação, com destaque para Mato Grosso do Sul (18,1%), Rio Grande do Norte (17,8%) e Maranhão (17,0%), registraram aumento das vendas do varejo em 2013. O estado de São Paulo mostrou crescimento de 11,5%.

    As vendas no varejo mostraram forte desaceleração em 2013, devido a fatores como o menor aumento da massa salarial real, a expansão mais moderada do estoque de crédito, a piora das perspectivas acerca das condições do mercado de trabalho e a elevação da taxa de juros doméstica. Ou seja, a deterioração dos condicionantes do consumo, que foi refletida pelos menores níveis de confiança do consumidor no ano passado, explicou o baixo dinamismo do comércio varejista.

    Inflação ao Consumidor da Alemanha recua em janeiro

    O Índice de Preços ao Consumidor (CPI) da Alemanha recuou 0,6% em janeiro de 2014, em relação ao mês imediatamente anterior, de acordo com os dados divulgados na manhã de hoje (13/02) pela Agência Federal de Estatística do País (Destatis). Em dezembro, o índice apresentara alta de 0,4%.

    A contração do índice na margem foi provocada principalmente pelos seguintes itens: Pacotes de Viagens (-17,3%), Passagens Aéreas (-4,1%), Vestuário (-4,8%) e Calçados (-3,3%). Por outro lado, os itens Frutas (1,4%) e Vegetais (3,6%) registraram as maiores altas.

    Na comparação com janeiro de 2013, a última leitura mostrou elevação de 1,3%, com destaque para o item de Derivados do Petróleo, cuja taxa exibiu queda de 5,2%, puxada pelos subitens de Combustível para Motor (-4,6%) e Óleo Aquecido (-7,1%).

     
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