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Informativo eletrônico - Edição 1395 Sexta-Feira, 14 de fevereiro de 2014
 
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Economia Brasileira

  • Índice de Atividade Econômica do Banco Central cresce 2,52% em 2013
  • Em sentido contrário ao da América Latina, clima econômico piora no Brasil

    Economia Internacional

  • PIB preliminar da Zona do Euro cresce 0,3% no último trimestre de 2013
  • Índice IFO mostra expectativa de maior crescimento mundial

    Agenda Semanal

  • Índice de Atividade Econômica do Banco Central cresce 2,52% em 2013

    Na manhã de hoje (14/02), o Banco Central divulgou o IBC-Br (Índice de Atividade Econômica), proxy mensal para o Produto Interno Bruto (PIB). O indicador mostrou contração de 1,35% na passagem de novembro para dezembro, já descontadas as influências sazonais. Vale lembrar que o indicador havia registrado queda de 0,64% (dado revisado) em novembro. O resultado negativo em dezembro veio em linha com a projeção do Depecon/FIESP, que apontava para recuo de 1,25%. Na comparação com dezembro de 2012, o IBC-Br apresentou expansão de 0,71% na última leitura, taxa inferior à observada em novembro (1,34%).

    A retração do IBC-Br em dezembro refletiu as expressivas quedas da produção industrial (-3,5%) e do volume de vendas no varejo ampliado (-1,5%) em dezembro, nas séries dessazonalizadas.

    A atividade econômica exibiu alta de 2,52% em 2013, segundo a proxy do Banco Central, mas vale ressaltar que tal resultado deve ter superestimado o desempenho do PIB em 2013. O IBC-Br do quarto trimestre exibiu contração de 0,2% no quarto trimestre, a mesma taxa de variação do período imediatamente anterior, reforçando a expectativa de um fraco desempenho do PIB no período de outubro a dezembro.

    Em sentido contrário ao da América Latina, clima econômico piora no Brasil

    Nesta quinta-feira (14/02), o IBRE/FGV e o instituto de pesquisa alemão IFO divulgaram o resultado do Indicador de Clima Econômico da América Latina (ICE) no trimestre findo em janeiro. De acordo com a leitura atual, o índice saltou de 88 para 95 pontos na passagem do trimestre encerrado em outubro para o de término em janeiro, após ter registrado queda nas duas divulgações anteriores. Vale ressaltar que, a despeito do crescimento na margem, o nível inferior a 100,0 pontos indica situação desfavorável da atividade econômica.

    A melhora da última avaliação foi puxada pelos avanços nos índices dos seguintes países: Bolívia, Chile, Colômbia, Equador, México, Paraguai, Peru e Uruguai. Por outro lado, o indicador do Brasil (de 95 para 89 pontos) teve desempenho bastante fraco. O ICE é ponderado pela participação da corrente de comércio (soma de exportações e importações) de cada país no total da América Latina.

    O Brasil, que havia registrado avanço na comparação entre os trimestres findos em julho e em outubro, voltou a piorar e registrou queda de 6,3% na última leitura. Tal movimento refletiu a retração do Índice de Situação Atual e do Índice de Expectativas, em 6,0% e 11,0%, respectivamente; ambos os componentes ficaram abaixo da média histórica dos últimos dez anos. O ICE ainda ressaltou que a recente crise na Argentina, país que detém o segundo menor patamar da pesquisa (77 pontos), pode afetar o comércio no Mercosul em 2014, com destaque ao setor automobilístico brasileiro.

    PIB preliminar da Zona do Euro cresce 0,3% no último trimestre de 2013

    O Produto Interno Bruto (PIB) da Zona do Euro recuou 0,4% em 2013, de acordo com os dados preliminares divulgados pelo Departamento de Estatística da Zona do Euro (Eurostat) na manhã desta sexta-feira (14/02). O resultado reforçou a avaliação de gradual recuperação da atividade econômica na região, já que em 2012 a contração foi mais expressiva (-0,6%), e veio em linha com a projeção do Fundo Monetário Internacional (FMI), que apontava para contração de 0,4% no ano. No último trimestre de 2013, a Zona do Euro mostrou expansão de 0,3%, acelerando frente ao ganho de 0,1% observado nos três meses anteriores.

    Na comparação com os idênticos períodos de 2012, o PIB da Zona do Euro acelerou de -0,3% no terceiro trimestre para 0,5% nos últimos três meses.

    As economias mais importantes da Zona do Euro registraram expansão no último trimestre de 2013, na comparação com o período imediatamente anterior, após ajuste sazonal. O PIB da Alemanha cresceu 0,4%, acelerando frente à alta de 0,3% entre julho e setembro. Já em relação a igual trimestre de 2012, o crescimento foi de 1,4%. O PIB da França acelerou de 0,0% no terceiro trimestre do ano passado para 0,3% nos três meses posteriores, na comparação na margem, já expurgados os efeitos sazonais. Em comparação com o mesmo período do ano anterior, o crescimento francês foi mais robusto, e acelerou de 0,3% para 0,8%.

    Índice IFO mostra expectativa de maior crescimento mundial

    Na manhã de ontem (13/02), o Centro de Estudos Econômicos da Alemanha divulgou o índice IFO de Clima Econômico Mundial. De acordo com a pesquisa, o índice subiu de 98,6 para a 103,2 pontos entre o quarto trimestre de 2013 e o primeiro trimestre de 2014. O índice refletiu principalmente as boas expectativas em relação aos Estados Unidos e à Europa, que vêm mostrando maior dinamismo. O componente de situação econômica exibiu forte alta na última leitura, passando de 84,1 para 91,6 pontos, enquanto que o componente de expectativas para os próximos seis meses variou de 112,3 para 114,0 pontos.

    O indicador de clima econômico da América do Norte permaneceu acima da média de longo prazo, ao saltar de 88,7 pontos no último trimestre de 2013 para 102,1 pontos no primeiro trimestre do ano corrente. O indicador da Europa mostrou elevação de 109,7 pontos para 116,5 pontos. Por outro lado, o índice da Ásia sofreu ligeira contração, ao passar de 98,2 para 97,4 pontos.

    O presidente do instituto IFO, Hans-Werner Sinn, mostrou otimismo com a retomada da economia mundial, todavia, ressaltou que as turbulências econômicas dos BRICS (grupo de países emergentes composto por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) podem afetar negativamente o clima econômico ao redor do mundo, assim como a situação dos outros emergentes. O presidente ainda frisou que os países da Zona do Euro não devem sentir tanto o efeito da redução dos estímulos monetários conduzida pelo Federal Reserve, o Banco Central dos Estados Unidos.

     
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