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Informativo eletrônico - Edição 1396 Segunda-Feira, 17 de fevereiro de 2014
 
Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • FOCUS: Mercado projeta menor crescimento do PIB em 2014
  • IGP-10 desacelera em fevereiro
  • IPC-S varia 0,78% na segunda semana de fevereiro

    Economia Internacional

  • Produção industrial do Japão avança 1,8% no quarto trimestre de 2013

    Projeções do Mercado

  • FOCUS: Mercado projeta menor crescimento do PIB em 2014

    O Boletim Focus, divulgado nesta manhã (17/02) pelo Banco Central, apresentou ligeiras revisões para a maioria das principais variáveis macroeconômicas acompanhadas. Após o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) mostrar o segundo trimestre consecutivo de contração (e, portanto, uma possível recessão técnica) na divulgação da última sexta-feira (14/02) – o IBC-Br declinou 1,35% em dezembro e 0,2% no último trimestre de 2013, após ajuste sazonal -, o mercado revisou para baixo a expectativa de expansão do PIB em 2014, de 1,90% para 1,79%. Para 2015, a mediana das projeções para o crescimento do PIB recuou de 2,20% para 2,10%.

    Em relação ao IPCA, a mediana das previsões do mercado para a inflação em 2014 subiu de 5,89% para 5,93%, voltando a superar o resultado efetivo de 2013 (5,91%), mas permanecendo abaixo do patamar registrado há quatro semanas (6,01%). Para 2015, a expectativa foi mantida em 5,70% pela terceira semana consecutiva.

    O sutil aumento na projeção de inflação em 2014 não foi acompanhado de nova revisão altista para a taxa Selic. A mediana das previsões do mercado ficou estável em 11,25%; para o próximo ano, o consenso seguiu apontando para a taxa de 12,00%. Por sua vez, a mediana das expectativas para a taxa de câmbio em 2014 foi elevada ligeiramente de R$/US$ 2,47 para R$/US$ 2,48, e de R$/US$ 2,53 para R$/US$ 2,55 considerando o final de 2015, o que representou a terceira alta consecutiva.

    No que diz respeito ao saldo da conta corrente do balanço de pagamentos, as perspectivas de déficit em 2014 exibiram forte elevação na última leitura, passando de US$ 73,00 bilhões para US$ 74,60 bilhões. Apesar da alta da taxa de câmbio, o saldo da balança comercial neste ano sofreu ajuste baixista, ao variar de US$ 8,01 bilhões para US$ 7,90 bilhões. Já em relação a 2015, o mercado acredita que o saldo comercial brasileiro será superavitário em US$ 11,50 bilhões.

    Por fim, em relação ao desempenho da indústria, o mercado manteve a projeção de crescimento de 1,93% em 2014, mas revisou para baixo a expectativa de expansão em 2015, de 2,95% para 2,89%.

    IGP-10 desacelera em fevereiro

    Conforme divulgado na manhã de hoje (17/02), o Índice Geral de Preços-10 (IGP-10) da Fundação Getúlio Vargas (FGV) variou 0,30% em fevereiro, desacelerando em relação ao mês imediatamente anterior, quando a variação foi de 0,58%. No acumulado em 12 meses, a variação foi de 5,57%. A coleta de preços compreendeu o período de 11 de janeiro a 10 de fevereiro.

    O principal motivo da desaceleração do IGP-10 foi o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que representa 60% do indicador geral. A taxa de variação do IPA decresceu fortemente de 0,55% em janeiro para 0,07% em fevereiro. Dentre as categorias que compõem o IPA, o maior destaque foi Bens Finais, cuja taxa desacelerou de 0,205 para 0,01% no período, influenciada substancialmente pelo subgrupo de alimentos processados, que passou de 0,83% em janeiro para -0,66% em fevereiro.

    Já a inflação da categoria de Bens Intermediários acelerou de 0,89% para 0,97% entre janeiro e fevereiro, com destaque para o grupo de materiais e componentes para a manufatura, cuja taxa de variação saltou de 0,23% para 0,72%. De forma contrária, a categoria de Matérias-Primas Brutas registrou forte deflação na última leitura, na ordem de 0,93%, ante a variação positiva de 0,55%; os itens que mais contribuíram para a deflação desta categoria foram: soja em grão (de -2,62% para -8,66%), bovinos (de 2,62% para 1,07%) e milho (de 4,70% para 1,49%).

    O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que representa 30% do IGP-10, passou de 0,76% em janeiro para 0,82% em fevereiro. Dentre as oito classes de despesas do IPC, cinco apresentaram acréscimos nas taxas de variação, a saber: Habitação (de 0,42% para 0,59%), Despesas Diversas (de 0,82% para 2,98%), Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,46% para 0,59%), Comunicação (de -0,08% para 0,12%) e Educação, Leitura e Recreação (de 1,72% para 3,25%), que exerceu o maior impacto altista sobre o indicador global, impulsionado pelo item de cursos formais, cuja taxa ascendeu de 3,13% para 5,83% na última divulgação. Os demais grupos registraram decréscimos na margem: Transportes (de 1,17% para 0,37%), Alimentação (de 0,96% para 0,61%) e Vestuário (de 0,23% para -0,38%).

    Por fim, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), que responde por 10% do IGP-10, variou 0,70% em fevereiro, taxa superior em 0,34 p.p. à observada no mês anterior. A aceleração deveu-se aos dois principais componentes do INCC: Materiais, Equipamentos e Serviços (de 0,26% para 0,60%) e Custo com Mão de Obra (de 0,45% para 0,79%).

    IPC-S varia 0,78% na segunda semana de fevereiro

    O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S), divulgado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) na manhã de hoje (17/02), mostrou variação de 0,78% na segunda semana de fevereiro, após a alta de 0,96% da semana precedente.

    Dentre as oito classes de despesas, seis apresentaram menores taxas de variação no período: Alimentação (de 0,86% para 0,58%), com destaque para o item de hortaliças e legumes (de 1,95% para -0,32%); Habitação (de 0,84% para 0,78%), com relevância ao item de condomínio residencial (de 0,64% para 0,59%); Despesas Diversas (de 3,14% para 2,79%), com o item cigarros exercendo o maior impacto individual (de 6,28% para 5,63%); Transportes (de 0,52% para 0,50%), com desaceleração do item de automóveis novos (de 1,23% para 0,93%); Comunicação (de 0,18% para 0,16%), destacando-se telefonia fixa e internet (de 0,47% para 0,07%); e Educação, Leitura e Recreação (de 3,71% para 2,47%), que registrou desaceleração no item de cursos formais, cuja taxa passou de 6,51% para 3,65% entre a primeira e a segunda semanas de fevereiro.

    Por outro lado, as classes de Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,58% para 0,63%) e Vestuário (de-0,25% para -0,15%) aceleraram na margem. Os destaques dessas classes de despesa foram os itens de artigos de higiene e cuidado pessoal (de 0,44% para 0,86%) e de calçados (de 0,25% para 0,72%), respectivamente.

    Produção industrial do Japão avança 1,8% no quarto trimestre de 2013

    Na manhã de hoje (17/02), o METI (Ministério da Economia, Comércio e Indústria do Japão) divulgou o resultado final para a produção industrial japonesa em dezembro de 2013. Segundo o órgão, a produção do setor avançou 0,9% na comparação com novembro, já descontadas as influências sazonais, após queda de 0,1% na leitura precedente. Em relação a dezembro de 2012, a produção da indústria registrou expansão de 7,1%. Assim, o setor industrial japonês cresceu 1,8% no último trimestre de 2013, acelerando ligeiramente frente ao ganho de 1,7% do período imediatamente anterior, após ajuste sazonal.

    De acordo com o METI, a produção da indústria de transformação cresceu 1,0% na passagem de novembro para dezembro, enquanto que a extrativa mineral recuou 3,2% na mesma base de comparação, na série dessazonalizada. Já a indústria de eletricidade, gás e fornecimento de água evidenciou ganho de 0,8% no último mês de 2013.

    A produção da indústria japonesa acumulou perda de 0,9% em 2013, após ter avançado 0,6% em 2012. A indústria de transformação sofreu contração de 0,8% no ano passado, enquanto que a extrativa mineral e o setor de eletricidade, gás e fornecimento de água recuaram 4,3% e 1,6%, em termos respectivos. Dentre as atividades industriais, as quedas mais expressivas em 2013 foram observadas em: máquinas e equipamentos (-3,8%), veículos automotores (-2,2%), equipamentos de transporte (-1,5%) e alimentos e tabaco (-0,7%). Em sentido contrário, os ramos de refino de petróleo (4,0%), produtos químicos (1,1%) e materiais plásticos (0,9%) exibiram as maiores elevações no ano passado.

     
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