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Informativo eletrônico - Edição 1397 Terça-Feira, 18 de fevereiro de 2014
 
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Economia Brasileira

  • IPC-FIPE desacelera na segunda semana de fevereiro

    Economia Internacional

  • Índice de Expectativa da Economia Alemã recua em fevereiro
  • Índice de Preços do Reino Unido desacelera em janeiro

  • IPC-FIPE desacelera na segunda semana de fevereiro

    Foi divulgado na manhã de hoje (18/02) o Índice de Preços ao Consumidor Quadrissemanal (IPC) da Fundação Instituto de Pesquisa Econômicas, que mede a inflação semanal no município de São Paulo. O índice geral sofreu desaceleração, chegando a 0,73% na segunda semana de fevereiro, ante 0,86% na leitura anterior na primeira semana.

    Os destaques vão para Habitação, Alimentação, Transportes e Despesas Pessoais, que juntos representam 83,3% do índice. Apesar do grupo de Habitação ter se elevado, os outros três citados sofreram decréscimos em suas variações, ajudando na desaceleração do índice. Das sete classes e despesas que compõem o índice, cinco apresentaram desaceleração, a saber: Alimentação (0,53% para 0,31%), Transportes (0,48% para 0,42%), Despesas Pessoais (1,87% para 1,62%), Vestuário (-0,15% para -0,21%) e Educação (5,89% para 4,08%). Já em sentido contrário, apresentaram aceleração as classes de Habitação (0,60% para 0,69%) e Saúde (0,48% para 0,55%).

    Índice de Expectativa da Economia Alemã recua em fevereiro

    Conforme divulgado na manhã de hoje (18/02) pelo instituto ZEW (Centro de Pesquisas Econômicas Europeias, na sigla em alemão), o Índice de Expectativa na Economia da Alemanha recuou 6,0 pontos em fevereiro, alcançando a marca de 55,7 pontos, mas se mantendo num patamar bem superior à sua média histórica (24,5 pontos). Já o indicador referente à Zona do Euro passou de 73,3 pontos em janeiro para 68,5 nesta última leitura, registrando uma queda de 4,8 pontos.

    Dentre os treze setores analisados, os setores "sistema bancário" (-11,7 pontos) e "varejo" (-10,0 pontos) registraram as maiores quedas no mês de fevereiro. Por outro lado, o setor de informação tecnológica (+2,5 pontos) foi o único que evidenciou alta no período.

    Apesar do recuo em relação às expectativas, a avaliação quanto à situação econômica corrente da economia alemã voltou a melhorar. Em relação a este último, observou-se um avanço de 8,8 pontos na passagem de janeiro para fevereiro, atingindo o patamar de 50,0 pontos, o maior desde agosto de 2011. O mesmo movimento foi visto para a Zona do Euro, cujo indicador saltou para -40,2 pontos, ganho de 8,0 pontos nesta última leitura.

    Segundo os economistas do instituto ZEW, com relação ao resultado mensal, os especialistas do mercado financeiro consultados continuam otimistas apesar da queda. O leve abrandamento das expectativas deste mês ocorreu devido aos números fracos divulgados no nível de emprego, além de sinalizar cautela em relação ao crescimento econômico dos EUA e dos países emergentes. A avaliação mensal foi feita com 251 analistas, no período de coleta de 03 a 17 de fevereiro.

    Ainda hoje (18/02), o Banco Central Europeu divulgou o resultado do Balanço de Pagamentos de 2013. De acordo com a instituição, em dezembro de 2013, a conta corrente europeia, ajustada sazonalmente, registrou u superávit de 21,3 bilhões de euros. Em relação à conta financeira, o investimento direto e em carteira totalizaram saídas líquidas no volume de 3,0 bilhões de euros, na série original desconsiderando os ajustes sazonais.

    Em 2013, o superávit da conta corrente da Zona do Euro saltou para 221,3 bilhões de euros (cerca de 2,3% do PIB), em comparação com um excedente de 128,6 bilhões de euros em 2012, na série de dados com ajuste sazonal. O investimento direto e em carteira somaram entradas líquidas de 26,0 bilhões em 2013, volume abaixo do ocorrido em 2012 (69,0 bilhões de euros). Esta diminuição é resultado da maior saída de investimentos diretos, que apesar de ser compensada integralmente pela entrada de investimentos em carteira, diminuiu o saldo da conta financeira.

    Índice de Preços no Reino Unido desacelera em janeiro

    O Índice de Preços ao Consumidor (CPI, na sigla em inglês) do Reino Unido recuou 0,6% no mês de janeiro de 2014, após avanço de 0,4% em dezembro, de acordo com dados divulgados na manhã de hoje (18/02) pelo Departamento de Estatística Oficial (ONS) do Reino Unido. No acumulado em 12 meses a inflação ficou em 1,9%, desacelerando em relação à dezembro, quando a inflação acumulada atingiu 2,0%, em linha com a previsão do mercado, também de 2,0%.

    As principais contribuições para a queda vieram dos grupos de "Recreação e Cultura", "Móveis e Equipamentos Domésticos e Manutenções" e "Bebidas Alcoólicas e Fumo". O primeiro item recuou 0,06% no acumulado em 12 meses, principalmente devido aos serviços de recreação e filmes em DVD, sendo estes influenciados pelo maior rigor climático na região; já o segundo recuou 0,05%, na mesma base de comparação, influenciado em grande medida pela maior gama de produtos relacionados à essa classe de despesa e, por último, o item "Bebidas Alcoólicas e Fumo", que caiu igualmente em 0,05%, influenciado pela queda nos preços após os feriados. Todavia, a principal contribuição de aceleração do índice adveio do grupo "Produtos e Serviços Diversos", que elevou em 0,05%, principalmente pelo aumento de preços de itens de gêneros pessoais, como escova de dentes e segurança pessoal.

    Também foi divulgado pela ONS o Índice de Preços ao Produtor (PPI, na sigla em inglês) do Reino Unido, indicando alta de 0,3% em janeiro de 2014, ante estabilidade observada em dezembro de 2013 (0,0%). Em 12 meses, o índice acumula variação de 0,9% em janeiro de 2014, frente a 1,0% no acumulado em doze meses findo em dezembro de 2013.

    Os principais itens responsáveis pela alta foram "Produção de Alimentos", que avançou 0,27% no acumulado em 12 meses, e "Produção de Roupas e Produtos Têxteis", que apresentou alta de 0,23%. Em sentido contrário, a principal contribuição negativa adveio dos "Produtos Derivados do Petróleo", com queda de 0,26%, com base na mesma métrica.

     
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