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Índice de Confiança da Indústria recua 1,1% em fevereiro
Foi divulgada na manhã de hoje (20/02) a Sondagem da Indústria de Transformação pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), que mostra a prévia do Índice de Confiança da Indústria (ICI). A prévia do ICI dessazonalizado recuou 1,1% em fevereiro, atingindo 98,4 pontos, abaixo da média histórica, de 104,8 pontos. Houve recuo maior em fevereiro frente ao mês imediatamente anterior, visto que a variação entre janeiro de 2014 e dezembro do ano anterior foi de -0,4%, chegando a 99,5 pontos. O resultado indica uma possível retração da atividade industrial em fevereiro.
Houve piora tanto na situação atual quanto nas expectativas. O Índice de Situação Atual (ISA) sofreu queda de 1,6%, chegando a 99,3 pontos, enquanto que o Índice de Expectativas (IE) diminuiu 0,6%, considerando o ajuste sazonal, finalizando em 97,5 pontos. Em janeiro, o ISA fechou em 100,9 pontos, variando 1,2% em relação ao mês anterior, enquanto que o IE tinha recuado 1,9%, também em comparação à leitura anterior, ao atingir 98,1 pontos.
O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI) chegou a 84,7% em fevereiro, na série com ajuste sazonal. Vale ressaltar que o NUCI ficou 0,01 ponto percentual acima do resultado de janeiro de 2014 (84,6%) e 0,09 ponto percentual acima da média histórica dos últimos 60 meses (83,6%).
PMI: Zona do Euro segue otimista, embora em menor intensidade
O Índice de Gerentes de Compras (PMI) Composto da Zona do Euro registrou 52,7 pontos em sua prévia de fevereiro, ligeiramente abaixo de seu resultado anterior de 52,9 pontos. Embora tenha apresentado recuo, o índice permanece acima dos 50,0 pontos registrados nos últimos oito meses consecutivos, sinalizando expansão da atividade empresarial desde julho do ano passado. As informações foram divulgadas na manhã de hoje (20/02) pela Markit Economics.
A sutil queda no mês foi influenciada pelo recuo visto na prévia do PMI Industrial, cujo índice passou de 54,0 pontos em janeiro para 53,0 pontos em fevereiro, o segundo mês seguido de queda. Além deste, o PMI do setor de serviços mostrou apenas um ligeiro avanço em fevereiro, de 51,6 obtidos no mês anterior para 51,7 pontos registrados no mês atual; no entanto, vale lembrar que é o quinto mês de expansão do índice.
Os empresários industriais relataram aumento na produção pelo oitavo mês consecutivo, configurando a segunda maior expansão mensal desde abril de 2011, embora esse movimento de alta tenha ocorrido a taxas decrescentes. As novas encomendas aumentaram, acompanhada pela segunda expansão do nível de emprego, registrando o primeiro bimestre de crescimento do emprego dos últimos dois anos. Já a atividade do setor de serviços mostrou o maior aumento desde setembro e o segundo maior desde junho de 2011. O crescimento de novos negócios aumentou neste mês, mas segue abaixo dos padrões observados antes da crise financeira. No que se refere ao emprego no setor observou-se queda marginal, entretanto, ainda há sinais de otimismo por parte dos empresários.
A Alemanha, principal economia da zona do euro e motor da recuperação econômica da região, registrou seu trigésimo segundo PMI em ritmo expansivo, tendo passado de 55,5 pontos em janeiro para 56,1 em fevereiro. O país mostrou desaceleração na atividade do setor fabril (de 56,5 para 54,7 pontos), ao passo que o setor de serviços (55,4 pontos em fevereiro ante 53,1 em janeiro) mostrou maior ímpeto em sua atividade no período. A França, segunda maior economia da região, foi uma das grandes responsáveis pela queda do PMI composto da Zona do Euro no mês de fevereiro. O indicador do desempenho francês recuou de 48,9 para 47,6 pontos nesta leitura prévia, devido principalmente ao desempenho do setor de serviços, cujo PMI atingiu 46,9 pontos em fevereiro ante 48,9 pontos na leitura anterior. Já o setor industrial mostrou sua primeira expansão na produção desde julho de 2013, ao passar de 48,8 para 50,5 pontos.
Por fim, de acordo com o economista-chefe da Markit, a desaceleração em fevereiro serve de lembrete de que a recuperação econômica da região continua frágil e de maneira desordenada. Segundo o economista, ao analisar o desempenho dos dois primeiros meses do ano, o PMI sugere que a região possa mostrar crescimento de 0,5% do PIB no primeiro trimestre de 2014, o que seria o maior crescimento dos últimos três anos. No que tange as duas principais economias, há um risco iminente de contração do PIB da França no primeiro trimestre, ao passo que a expectativa referente à economia alemã sinaliza ganhos de 0,7% entre janeiro e março.
Prévia do PMI chinês recua em fevereiro sinalizando atividade moderada
A prévia do Índice de Gerência de Compras (PMI) da China atingiu 48,3 pontos em fevereiro, recuando em relação a janeiro (49,5 pontos), de acordo com dados divulgados pelo instituto Markit na noite de ontem (20/02). O PMI do índice de saídas de mercadorias (Output) ficou acima do índice geral PMI, chegando a 49,2 pontos, entretanto, mostrou recuo se comparado a janeiro, quando chegou a 50,8 pontos. Os principais componentes do PMI, "novas encomendas" e "emprego", também recuaram, contribuindo para a queda do índice.
De acordo com o economista-chefe para a China e Ásia do HSBC, Hongbin Qu, o resultado evidencia menor número de estoques e menor pressão inflacionária, indicando momento de desaceleração do crescimento.
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