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Informativo eletrônico - Edição 1400 Sexta-Feira, 21 de fevereiro de 2014
 
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Economia Brasileira

  • Saldo de emprego é o menor desde 2009 para os meses de janeiro
  • IPCA-15 apresenta variação de 0,70% em fevereiro

    Economia Internacional

  • Vendas no varejo recuam 1,5% no Reino Unido
  • Inflação e PMI dos EUA mostram fortalecimento da atividade econômica

    Agenda Semanal

  • Saldo de emprego é o menor desde 2009 para os meses de janeiro

    No mês de janeiro de 2014, o saldo de postos de trabalho foi positivo em 29.595, representando uma variação de 0,07% no nível de empregos formais no Brasil. Na série ajustada (que considera as informações entregues fora do prazo), o saldo gerado no mês de janeiro foi bastante inferior ao mesmo mês dos anos anteriores, com exceção apenas de 2009.

    A indústria de transformação teve aumento de 0,46% em janeiro em relação a dezembro, com a criação de 38.516 vagas. Os principais destaques positivos foram: calçados (2,69%); mecânica (1,17%) e vestuário (0,60%). Por outro lado, os setores de material de transporte (-0,18%) e alimentos, bebidas e álcool (-0,06%) apresentaram resultados negativos. No acumulado em 12 meses, a variação da indústria de transformação foi positiva em 1,31%, com a geração de 109.273 vagas no período. Com este resultado, a variável continua sua trajetória de acomodação.

    No Estado de São Paulo, o mês de janeiro de 2014 apresentou saldo positivo de empregos, com a criação de 7.949 postos de trabalho, o que significou um aumento de 0,06% no nível de emprego em relação a dezembro de 2013. A indústria de transformação apresentou resultado positivo, com a criação de 18.506 vagas no mês. Com isso, o nível de emprego apresentou variação de 0,64% em relação ao mês anterior. Os principais destaques positivos foram: mecânica (1,46%); calçados (7,36%) e metalurgia (0,87%). Por outro lado, o setor de papel e gráfica (-0,11%) apresentou resultado negativo. No acumulado em 12 meses, a variação da indústria de transformação paulista foi positiva em 0,15%, com a geração de 4.459 vagas no período. Com este resultado, a variável também continua sua trajetória de acomodação no estado.

    Quando comparamos os resultados do CAGED para o Estado de São Paulo com os da FIESP, temos desempenho inferior do segundo no mês de janeiro (criação no CAGED de 18.506 vagas frente à criação de 6.000 na pesquisa FIESP). No acumulado em 12 meses, enquanto o CAGED aponta a abertura de 4.459 vagas, foram fechadas 40.500 vagas no período segundo a pesquisa da FIESP.

    IPCA-15 apresenta variação de 0,70% em fevereiro

    Foi divulgado na manhã de hoje (21/02) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) o Índice de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15). O índice sofreu uma leve aceleração em relação a janeiro (0,67%), chegando a 0,70% em fevereiro. Em relação à comparação interanual, também houve avanço, já que em fevereiro de 2013 o índice situou-se em 0,68%. No acumulado em 12 meses, o IPCA-15 chegou a 5,65%. Para o cálculo do IPCA-15, os preços foram coletados no período de 16 de janeiro a 15 de fevereiro, e comparados com aqueles obtidos entre 13 de dezembro e 15 de janeiro.

    O principal responsável pelo aumento do índice foi o grupo de Educação, que passou de 0,50% para 6,05%, sendo o principal responsável o subitem de cursos regulares, com elevação de 7,65%. Dentre os outros oito grupos restantes, quatro sofreram retração: alimentação e bebidas (0,96% para 0,52%), vestuário (0,59% para -0,68%), transportes (0,43% para -0,09%) e despesas pessoais (1,31% para 1,19%). Já os grupos que tiveram avanço foram: habitação (0,58% para 0,64%), artigos de residência (0,49% para 1,17%), saúde e cuidados pessoais (0,41% para 0,75%) e comunicação (-0,02% para 0,17%).

    Nas regiões metropolitanas, o IPCA-15 avançou no Rio de Janeiro (0,67% para 0,95%), São Paulo (0,71% para 0,87%), Belo Horizonte (0,64% para 0,76%), Porto Alegre (0,50% para 0,59%), Belém (0,48% para 0,54%) e Brasília (0,03% para 0,06%). Já Salvador (0,99% para 0,76%), Curitiba (0,70% para 0,58%), Goiânia (0,58% para 0,49%), Recife (1,06% para 0,36%) e Fortaleza (0,47% para 0,22%). Importante mencionar que o Rio de Janeiro tem a maior inflação acumulada em 12 meses (6,33%), enquanto que Belém apresentou a mais baixa (4,60%).

    Inflação e PMI dos EUA mostram fortalecimento da atividade econômica

    O Índice de Preços ao Consumidor (CPI) dos Estados Unidos variou 0,1% em janeiro de 2014, desacelerando em relação a dezembro de 2013, quando o índice registrou taxa de variação de 0,2%, já descontados os ajustes sazonais. Os dados foram divulgados na manhã de ontem (21/02) pelo Departamento de Estatísticas do Trabalho (BLS).

    O índice acumulado em 12 meses chegou a 1,6%, avançando 0,1 ponto percentual em relação ao acumulado no ano de 2013, de 1,5%. Todavia, a inflação ainda permanece abaixo da meta (2,0%) proposta pelo Federal Reserve (FED), o Banco Central dos EUA.

    Entre os itens que mais contribuíram para o crescimento, a liderança fica a cargo da Energia, que subiu 0,6% em janeiro, apesar deste ter desacelerado em relação a dezembro de 2013 (1,6%), sendo que dentro desse item destaca-se o subitem de Serviços ligados à Energia, que variou 2,2% em janeiro, ante variação de 0,1% na leitura anterior. Alimentação foi outro item que sofreu aceleração em relação ao mês imediatamente anterior, avançando 0,1 p.p. ante dezembro, quando o índice foi de 0,0%.

    Também foi divulgado ontem pelo instituto Markit a prévia do Índice de Gerência de Compras (PMI) sobre o setor manufatureiro dos Estados Unidos. O índice registrou 56,7 pontos em fevereiro, ante 53,7 pontos em janeiro de 2014, marcando forte expansão na margem. Vale ressaltar que o índice atingiu o maior valor em quatro anos.

    Dentre as principais categorias que compõem o PMI, todas sofreram forte expansão: Saídas de mercadorias passou de 53,5 pontos para 57,2 pontos; Novas Encomendas avançou ainda mais, partindo de 53,9 para 58,8 pontos; Emprego saiu de 53,2 para 54 pontos; e Novas Encomendas para Exportação foi para 50,9 pontos, ante 48,4 no mês anterior.

    De acordo com o economista-chefe da Markit, Chris Williamson, a prévia do PMI reflete em todos os aspectos a retomada da atividade industrial depois dos eventos climáticos na passagem de ano, sugerindo também que as expectativas da atividade econômica para os próximos meses são otimistas, reforçando a recuperação econômica dos EUA.

    Vendas no varejo recuam 1,5% no Reino Unido

    De acordo com os dados divulgados na manhã de hoje (21/02) pela ONS (Office for National Statistics), o volume de vendas no varejo do Reino Unido aumentou 4,3% em janeiro de 2014, quando comparado ao mesmo mês do ano anterior. Já em relação ao mês precedente, observou-se perdas de 1,5% na passagem de dezembro para janeiro, com base em dados dessazonalizados.

    Dentre os principais setores do varejo, a maior contribuição na variação interanual adveio das Non-food stores, que exibiram crescimento de 8,0% no volume de compras entre janeiro/13 e janeiro/14, impactando o crescimento anual do varejo em 3,5p.p. A segunda maior contribuição ocorreu no Non-store retailing (0,8p.p.), que registrou aumento de 12,9%, seguido por Food stores (0,1% de crescimento interanual), responsável por 0,1p.p. do avanço em janeiro. Em sentido oposto, Petrol stations contribuiu negativamente com -0,1p.p. O índice geral mostrou recuo de 0,8% na quantidade de vendas em relação ao visto no primeiro mês de 2013.

     
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