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Indicadores da Indústria da Construção mostram baixo dinamismo em fevereiro
Foi divulgado na manhã de hoje (25/02) o Índice de Confiança da Construção (ICST) pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). O índice mostrou recuo no trimestre findo em fevereiro de 2014, variando -3.1% na comparação interanual, chegando a 116,3 pontos.
No mês imediatamente anterior, a variação interanual tinha sido de -3,9%, mostrando menor queda no mês de fevereiro. Houve também retração na comparação interanual mensal, embora em menor magnitude frente ao mês anterior na mesma métrica de comparação, visto que a variação foi de -1,3% em fevereiro ante -3,0% em janeiro de 2014.
O Índice de Situação Atual (ISA), que compõe o ICST junto com o Índice de Expectativa (IE), mostrou menor queda em fevereiro, passando de -4,4% em janeiro para -2,7% em fevereiro de 2014, na variação interanual trimestral. Já o IE mostrou uma taxa de variação de -3,5% em fevereiro, ante -3,4% na leitura anterior na mesma base de comparação.
Dos onze segmentos pesquisados, sete mostraram menor recuo na confiança na comparação trimestral interanual. Entre eles, os destaques foram: Aluguel de Equipamentos de Construção e Demolição (-6,3% para -1,5%); Obras de Acabamento (-9,8% para -7,1%); e Obras de Arte Especiais e Obras de Outros Tipos (-9,4% para -6,9%), na passagem de janeiro para fevereiro de 2014.
A despeito da queda, vale destacar que na pesquisa de Demanda Prevista para os próximos 3 meses, 31,1% responderam que a demanda aumentará nesse período, ante 30,1% na leitura anterior. Em relação à pesquisa de Tendência de Negócios, houve uma leve redução sobre a perspectiva de melhora, passando de 37,8% para 37,5% em fevereiro de 2014.
Também foi divulgado hoje o Índice Nacional de Custo da Construção Mensal (INCC-M) pela FGV, que mostrou desaceleração em fevereiro (0,44%), ante variação de 0,70% em janeiro de 2014. No acumulado em 12 meses, o índice mostra uma variação de 8,0% em fevereiro. O item de Mão de Obra mostrou forte desaceleração em fevereiro, de 0,22% ante 1,00% na leitura anterior. Já o item de Materiais, Equipamentos e Serviços sofreu acréscimo de 0,31 ponto percentual, passando de 0,37% para 0,68% em fevereiro.
PIB da Alemanha cresceu 0,4% em 2013
O Departamento Federal de Estatísticas da Alemanha (Destatis) confirmou hoje (25/02) em seu resultado final que o PIB alemão cresceu 0,4% em 2013, desacelerando em relação aos anos anteriores, onde houve expansão de 0,7% em 2012 e de 3,3% em 2011. O resultado anual reflete a variação nula (0,0%) no primeiro trimestre, acompanhada de um crescimento de 0,7%, 0,3% e 0,4% nos três trimestres seguintes.
O crescimento de 0,4% visto no quatro trimestre, a preços constantes e influências sazonais expurgadas, teve contribuições positivas principalmente pelo comércio exterior. De acordo com Destatis, as exportações aumentaram consideravelmente mais do que as importações: comparando com o terceiro trimestre de 2013, as exportações de bens e serviços cresceram 2,6%, ao passo que as importações avançaram apenas 0,6% no mesmo período, o que levou o saldo comercial a contribuir com 1,1 p.p no crescimento do PIB, sendo o principal motor da recuperação da maior economia da Europa.
Já em relação à demanda interna, a formação bruta de capital fixo registrou significativo avanço na comparação com o trimestre anterior, de 1,4%, impulsionada pelo crescimento tanto em máquinas e equipamentos quanto na construção civil; no entanto, os estoques diminuíram consideravelmente, o que reduziu o crescimento econômico em 0,8 p.p. Por fim, o consumo total mostrou ligeiro avanço, dado que o consumo do governo permaneceu praticamente inalterado e o consumo das famílias mostrou recuo de 0,1% no período.
Indicador antecedente da economia chinesa avança em janeiro
A Conference Board, associação de pesquisas globais, divulgou nesta segunda-feira (24/02) a pesquisa mensal de Indicadores Antecedentes da China (Leading Economic Index, em inglês). De acordo com a leitura atual, o indicador mostrou crescimento de 1,2% em janeiro, após exibir crescimento de 0,8% e 1,3% em dezembro e novembro, respectivamente.
O crescimento foi acompanhado por cinco dos seis componentes avaliados. Destaque para o crescimento no índice de empréstimos totais emitidos por instituições financeiras, bem como o índice PMI de novas encomendas para exportações. O único indicador que recuou na passagem de dezembro para janeiro é o referente às expectativas do consumidor.
Outro importante indicador avaliado pela Conference Board mostrou avanço em janeiro. O Índice Econômico Coincidente (Coincident Economic Index, em inglês), que avalia a atividade econômica atual, mostrou suave expansão em janeiro, de 0,2%. O resultado corrente mostra desaceleração em relação ao visto em dezembro (1,5%) e novembro (1,0%), com contribuição positiva de quatro de seus cinco componentes avaliados, com destaque aos setores varejistas e industrial.
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