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Informativo eletrônico - Edição 1403 Quarta-Feira, 26 de fevereiro de 2014
 
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Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • Confiança da Indústria recua 1,0% em fevereiro

    Economia Internacional

  • Confiança do consumidor da Alemanha avança ligeiramente em fevereiro
  • Reino Unido revisa crescimento do PIB de 2013 para 1,8%
  • Confiança de Consumidor nos EUA recua levemente em fevereiro

  • Confiança da Indústria recua 1,0% em fevereiro

    O Índice de Confiança da Indústria (ICI) recuou 1,0% no mês de fevereiro, em relação ao mês imediatamente anterior e com os dados ajustados sazonalmente, de acordo com dados divulgados hoje (26/02) pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). O ICI atingiu 98,5 pontos ante 99,5 na leitura anterior, sendo que este recuo ficou acima da prévia de fevereiro, que indicava uma queda de 1,1% em fevereiro. No mês anterior, essa queda tinha sido de 0,4%.

    O ICI é composto por dois índices, o Índice de Situação Atual (ISA) e o Índice de Expectativas (IE). O primeiro sofreu queda de 1,3%, passando de 100,9 pontos para 99,6 pontos. Já o IE também mostrou redução de 0,7% em fevereiro, passando de 98,1 do mês anterior para 97,4 pontos no atual. Os três índices situam-se abaixo da média histórica, sendo esta mensurada durante os últimos 60 meses. As médias históricas do ICI, ISA e IE são 104,8, 105,7 e 104,0 pontos, respectivamente.

    O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI) apresentou estabilidade em relação ao mês anterior, permanecendo em 84,6%. O índice NUCI permanece acima da média histórica dos últimos 60 meses, em 83,6%, e a previsão sugere retração na produção industrial em fevereiro.

    Confiança do consumidor da Alemanha avança ligeiramente em fevereiro

    De acordo com os dados divulgados hoje (26/02) pela GfK (Associação de pesquisas ao consumidor), a confiança do consumidor alemão melhorou ligeiramente, ao subir para 8,3 pontos em fevereiro, frente a 7,7 no mês anterior. O instituto ainda indica que há possibilidade da confiança do consumidor atingir 8,5 pontos em março. Tal resultado sinaliza que o consumo privado continuará a desempenhar um papel fundamental no crescimento econômico neste ano, com previsão de crescimento real do consumo privado total de 1,5% em 2014.

    Os consumidores ainda estão confiantes de que a economia alemã tenha superado sua fase mais crítica e que está entrando em ascensão robusta. Após cinco altas consecutivas, as expectativas econômicas registraram ligeira queda de 3,4 pontos em fevereiro, atingindo 31,9 pontos. No entanto, o indicador ainda mantem tendência de alta, ainda que em menor magnitude.

    Apesar da retomada impulsionada pelo consumo, os alemães acreditam que será necessário um crescimento mais sustentável alicerçado por investimentos. As taxas de juro estão em recorde de baixa, a economia global está ganhando força e demanda doméstica fortalece-se. Esse cenário estimular a propensão das empresas a investir na Alemanha.

    Em contraste com as expectativas econômicas, as expectativas de renda mostraram novo avanço em fevereiro. O indicador saltou 2,4 pontos, alcançando 48,6. Tendo em vista a recuperação da economia e a estabilidade no mercado de trabalho, os consumidores esperam que haverá maior aumento das rendas neste ano. A exemplo disto, a indústria química foi a primeira a concluir as negociações salariais coletivas deste ano, firmando um aumento salarial de 3,7%.

    Os resultados corroboram as previsões divulgadas recentemente no Relatório Econômico Anual, onde o governo alemão elevou a previsão de crescimento para este ano, de 1,7% para 1,8%.

    Reino Unido revisa crescimento do PIB de 2013 para 1,8%

    De acordo com a segunda estimativa do Produto Interno Bruto do Reino Unido divulgado nesta manhã (26/02) pela ONS (Office for National Statistics), houve crescimento de 1,8% em 2013, resultado levemente inferior ao aferido no resultado prévio (1,9%). Em relação ao avanço no 4° trimestre de 2013, o boletim informa manutenção do crescimento de 0,7% no trimestre, frente ao trimestre imediatamente anterior, após ajuste sazonal. O resultado mostra leve desaceleração em relação ao terceiro trimestre, visto que neste período o crescimento havia sido de 0,8%. Já em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, a economia britânica registra ganhos de 2,7%, ante 2,8% divulgado anteriormente.

    Na leitura pela ótica de oferta, o avanço no quarto trimestre foi concentrado no setor de serviços, que mostrou crescimento de 0,8% no período, sendo o setor responsável por 0,6p.p. do avanço do PIB no trimestre. Já a Indústria registrou crescimento de 0,5%, variação igual ao trimestre anterior, contribuindo com 0,1p.p. do avanço total da economia, com ganhos na indústria de transformação (0,7%), ao passo que a indústria extrativa mostrou retração no período (-1,9%). Já a Agricultura, que havia registrado crescimento de 0,5% na primeira estimativa, mostrou uma queda de 0,1% na leitura atual, ao passo que Construção sofreu revisão altista, de -0,3% para 0,2%.

    Sob a ótica da demanda, a maior contribuição partiu do setor externo, que contribuiu com 0,4p.p. do avanço do PIB no quarto trimestre. Para tanto, as exportações mostraram expansão de 0,4% frente ao trimestre anterior, ao passo que as importações foram reduzidas em 0,9% na mesma base de comparação. O consumo final das famílias, que impactou o PIB em 0,3p.p., exibiu crescimento de 0,4% no último trimestre de 2013, exibindo desaceleração em relação ao trimestre anterior, quando havia registrado expansão de 0,9%. Em relação ao investimento, a formação bruta de capital mostrou forte queda (1,1%) em seu ritmo de crescimento no final do ano, visto que no segundo e no terceiro trimestres haviam mostrando forte crescimento no nível de investimento (3,6% e 7,9%, respectivamente). Por fim, o consumo final do governo apresentou avanço de 0,1%, resultando num impacto de 0,1p.p. do índice global.

    Confiança de Consumidor nos EUA recua levemente em fevereiro

    O Índice de Confiança do Consumidor dos Estados Unidos recuou 1,3 ponto, chegando a 78,1, de acordo com dados divulgados pela Conference Board na manhã de ontem (25/02). O resultado vai em sentido contrário ao mês de janeiro, ocasião em que o índice atingiu 79,4 pontos.

    A confiança sofreu queda devido, principalmente, à diminuição do Índice de Expectativa, que passou de 80,8 pontos para 75,7. Todavia, o Índice de Situação Atual mostrou avanço, passando de 77,3 para 81,7 pontos.

    Apesar do Índice de Situação Atual estar no seu maior nível desde abril de 2008 (81,9 pontos), os consumidores temem que nos próximos meses haja uma flutuação nos níveis de emprego e salários, diminuindo a confiança, enquanto que a curto prazo a confiança do consumidor permanece elevada. A parcela de consumidores que acredita que haverá mais empregos no futuro caiu de 15,1% para 13,3%, ao passo que a parcela que não espera que haverá mais empregos subiu de 19,0% para 20,6%.

     
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