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Informativo eletrônico - Edição 1405 Sexta-Feira, 28 de fevereiro de 2014
 
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Economia Brasileira

  • Confiança do Comércio avança em fevereiro, mas permanece em patamar negativo
  • Índice de preços ao produtor da indústria de transformação cresce 1,5%

    Economia Internacional

  • Produção industrial do Japão cresce 4,0%
  • Taxa de desemprego da Zona do Euro permanece estável

    Agenda Semanal

  • Confiança do Comércio avança em fevereiro, mas permanece em patamar negativo

    O Índice de Confiança do Comércio (ICOM) apresentou variação trimestral de -1,2% em fevereiro, em relação ao mesmo período no ano anterior. Houve um aumento de 0,4 ponto percentual em relação a janeiro, quando o ICOM fechou em -1,6%. Os dados foram divulgados pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) na manhã de hoje (28/02).

    O Índice de Situação Atual (ISA-COM) passou de -5,5% em janeiro para -4,4% em fevereiro, na variação interanual trimestral, sinalizando retomada moderada das atividades do comércio. Já o Índice de Expectativas (IE-COM) continuou com taxas de variação positivas, entretanto, sofreu leve decréscimo em relação a janeiro, na mesma base de comparação. O IE-COM passou de 1,4% para 1,3% em fevereiro.

    Dos cinco grupos pesquisados, quatro sofreram acréscimos em suas taxas de variação: o segmento do Varejo Restrito passou de -1,5% para -0,5% em fevereiro; Material de Construção mostrou um leve acréscimo, de -3,4% para -3,1%; no entanto, Veículos, Motos e Peças segue em queda, de -7,0% para -7,6%, na mesma base de comparação. No segmento de Varejo Ampliado, que é composto pelos grupos anteriores, houve elevação de 0,8 ponto percentual, chegando a -1,8% em fevereiro, e o grupo Atacadista apresentou leve variação, passando de 0,2% para 0,3% em fevereiro.

    Na pesquisa referente à percepção do ICOM, houve retração no item "Nível de demanda atual forte", passando de 22,8% em janeiro para 20,3% em fevereiro. No mesmo sentido, o item "melhora para a tendência dos negócios para os próximos seis meses" também diminuiu, passando de 53,8% para 52,4%, na mesma base de comparação.

    Índice de preços ao produtor da indústria de transformação cresce 1,5%

    De acordo com os dados divulgados na manhã de hoje (28/02) pelo IBGE, o Índice de Preços ao Produtor (IPP) da Indústria de Transformação avançou 1,5% em janeiro, frente ao mês anterior após ajuste sazonal. O índice mostra aceleração face ao resultado aferido de dezembro (0,60%), além de ser o segundo maior crescimento da série, abaixo apenas do resultado de maio de 2012 (1,69%). O forte crescimento do IPP também é notado quando se compara aos resultados do ano anterior: em janeiro de 2014, o índice evidenciou aumento de 7,38% em relação ao observado no mesmo mês do ano anterior, ao passo que em dezembro o crescimento havia sido de 5,69%. Importante mencionar que o IPP mensura a evolução dos preços de produtos na "porta da fábrica", sem impostos e fretes.

    O crescimento na leitura atual reflete o salto dos preços de 19 das 23 atividades avaliadas. As maiores altas ocorreram em: refino de petróleo e produtos de álcool (4,51%), metalurgia (4,26%), móveis (3,16%) e fumo (3,14%). Entretanto, ao se avaliar em termos de impacto no avanço do índice geral, as atividades de refino de petróleo e produtos de álcool (0,50 p.p.), metalurgia (0,33 p.p.) e outros produtos químicos (0,23 p.p.) foram os destaques do mês. A primeira atividade foi influenciada pelos preços do óleo diesel e outros óleos combustíveis, naftas, querosenes e álcool etílico; a segunda refletiu o aumento dos preços dos produtos ligados à metalurgia do aço, semi-acabados de aço e laminados planos de aço; e a terceira foi impactada por quatro produtos, responsáveis por 0,86p.p. do crescimento de 2,09% de seu nível de preços. Vale destacar que o item Alimentos, maior destaque negativo, ajudou a conter a elevação do índice e manteve sua sequência de séries negativas em janeiro, observadas desde 2012, com forte impacto da deflação dos resíduos da extração de soja, açúcar e leite.

    Produção industrial do Japão cresce 4,0%

    Nesta quinta-feira (27/02), o METI (Ministério da Economia, Comércio e Indústria do Japão) divulgou o resultado preliminar para a produção industrial em janeiro. Segundo o órgão, o setor (extrativo e transformação) avançou 4,0% na comparação com dezembro, já descontadas as influências sazonais. O resultado veio acima do aferido no mês anterior (0,9%) e é o maior crescimento desde junho de 2011 (4,2%). Em relação a janeiro de 2013, a produção da indústria registrou crescimento de 10,6%, ante 7,1% visto no mês anterior.

    De acordo com o ministério, a produção da indústria de transformação cresceu 4,0% na passagem de dezembro para janeiro, ao passo que a extrativa avançou 3,6% na mesma base de comparação, recuperando a queda de 3,2% exibida no último mês de 2013. Já a indústria de eletricidade e gás evidenciou queda de 1,2%, frente ao avanço de 0,9% visto no mês anterior.

    Ainda ontem (27/02) a Markit Economics divulgou o PMI (Índice de Gerente de Compras) da indústria de transformação do Japão. O resultado indica substantiva melhora na produção indústria japonesa, reflexo da forte demanda doméstica por produtos industrializados. Este impactou levou o índice de "pedidos em atraso" a avançar no período, acompanhado de uma aceleração do crescimento do emprego, a maior dos últimos sete anos.

    Taxa de desemprego da Zona do Euro permanece estável

    Foi divulgado na manhã de hoje (28/02) a taxa de desemprego da Zona do Euro pelo Departamento de Estatísticas Oficiais da União Europeia (Eurostat). A taxa de desemprego em janeiro permaneceu em 12,0%, o mesmo nível deste outubro de 2013. Em janeiro de 2013, o desemprego também situou-se em 12,0%.

    As taxas mais baixas foram registradas na Áustria (4,9%), Alemanha (5,0%) e Luxemburgo (6,1%), ao passo que Croácia (18,7%), Grécia (28,0%, dados de novembro de 2013) e Espanha (25,8%) exibiram os maiores patamares.

    A taxa de desemprego entre os jovens (25 anos ou menos) permanece em 24% na Zona do Euro, taxa idêntica ao mês imediatamente anterior. As maiores taxas foram observadas na Grécia (59,0%, dados de novembro de 2013), Espanha (54,3%) e Croácia (49,8%, dados de dezembro de 2013), e as menores na Alemanha (7,6%), Áustria (10,5%) e Holanda (11,1%).

     
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