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Informativo eletrônico - Edição 1407 Sexta-Feira, 07 de março de 2014
 
Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • FENABRAVE: Vendas de veículos recuam em fevereiro
  • IPC-FIPE desacelera em fevereiro

    Economia Internacional

  • Markit/HSBC: Mercados Emergentes seguem em ritmo de desaceleração em fevereiro
  • Produção Industrial na Alemanha volta a crescer em janeiro

    Agenda Semanal

  • FENABRAVE: Vendas de veículos recuam em fevereiro

    De acordo com os dados divulgados ontem (07/03) pela Fenabrave, as vendas de veículos ao mercado interno varejista recuou 4,9% em fevereiro, devolvendo a alta de 4,7% registrada no mês anterior – já expurgados os efeitos sazonais. A leitura atual indica vendas de 433,6 mil unidades, desconsiderando as maquinas agrícolas. O indicador é um importante termômetro de avaliação para o volume de vendas no varejo e indicador antecessor da PMCA (Pesquisa Mensal do Comércio Ampliado).

    A queda é reflexo do menor número de vendas dos automóveis (-7,5%) e de motocicletas (-4,0%), que juntos representam mais de 80% do total de unidades vendidas. A venda de veículos leves continua registrando baixo crescimento, visto que apresentou estabilidade em fevereiro, após ter exibido crescimento de apenas 0,9% em janeiro e 0,8% em dezembro. Por outro lado, a venda de caminhões subiu 2,9% nesta última leitura, mas incapaz de anular a forte queda aferida no mês anterior (-15,8%). Por fim, o número de vendas de ônibus cresceu 22,7% na passagem de janeiro para fevereiro, mas cabe ressaltar que a categoria representa apenas 0,6% do volume total.

    Em relação a fevereiro do ano anterior, as vendas de veículos aumentaram em 12,4%. A alta foi disseminada em todas as categorias, em especial o avanço de 17,3% no número de unidades vendidas de motocicletas; os automóveis saltaram 6,5%, enquanto que caminhões cresceram 4,9%; por fim, os comerciais leves mostraram maior crescimento nas vendas em relação a fevereiro do ano anterior (24,0%), seguido pela alta nas vendas de ônibus (12,2%).

    IPC-FIPE desacelera em fevereiro

    O Índice de Preços ao Consumidor da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (IPC-FIPE) apresentou forte desaceleração no mês de fevereiro, de acordo com dados divulgados pela FIPE na manhã de hoje (07/03). A taxa de variação passou de 0,94% em janeiro para 0,52% em fevereiro, ficando acima da expectativa do mercado, que esperava uma variação de 0,50% nesse mês. Em fevereiro de 2013 a taxa de variação foi de 0,22% e no acumulado em 12 meses o IPC apresenta uma variação de 3,98%.

    Dos sete itens que compõem o IPC, cinco apresentaram desaceleração, a saber: Habitação (0,57% para 0,49%), Alimentação (0,70% para 0,51%), Transporte (0,60% para 0,49%), Despesas Pessoais (1,96% para 0,83%) e Educação (6,95% para 0,41%), sendo este último o principal responsável pela desaceleração do índice, devido aos reajustes que ocorreram nas mensalidades e material escolar nos dois primeiros meses do ano. Entretanto, Saúde (0,34% para 0,68%) e Vestuário (-0,25% para -0,02%) seguiram na direção oposta.

    Markit/HSBC: Mercados Emergentes seguem em ritmo de desaceleração em fevereiro

    Nesta quinta-feira (07/03) a Markit/HSBC divulgou o seu Emerging Markets Index (EMI), uma análise mensal derivada dos resultados dos PMI compostos dos países deste grupo. De acordo com o boletim atual, o indicador recuou de 51,4 em janeiro para 51,1 pontos em fevereiro, seguindo em cenário expansivo (acima de 50 pontos), embora em menor ritmo desde setembro e completando o terceiro mês consecutivo de queda. O resultado é puxado pela queda no setor industrial, enquanto que o setor de serviços mostrou leve expansão.

    Dentre os BRICS (exceto África do Sul), diferentemente de janeiro, a China foi o único país com PMI composto de produção abaixo de 50 pontos (cenário contracionista da atividade econômica), tendo recuado de 50,8 para 49,8 pontos neste mês de fevereiro, patamar bem inferior ao visto no mesmo mês de 2013, quando atingiu 51,4 pontos. Por outro lado, Brasil (de 49,9 para 50,8 pontos), Índia (de 49,6 para 50,3 pontos) e Rússia (de 49,6 para 50,2 pontos) indicam maior atividade econômica no período, embora em setores diferentes entre os países.

    A produção industrial exibiu ritmo de desaceleração em fevereiro, com expansões maiores apenas no Brasil e na Índia. A Rússia mostrou menor ritmo de expansão no setor, ao passo que a China mostrou recuo na produção na passagem de janeiro para fevereiro. Em relação à atividade de serviços, a alta no mês foi observada em todos os países, com ressalva apenas para a Índia, que mostrou menor avanço pelo segundo mês seguido.

    Ademais, de acordo com o relatório supramencionado, há poucas esperanças para um retorno rápido dos altos crescimentos aferidos recentemente por estes países. O documento propõe avançar em reformas estruturais para recuperar a competitividade perdida. Por fim, especificamente em relação à China, esta continua sendo uma incógnita quanto à sua mudança de economia impulsionada pelo investimento para consumo.

    Produção Industrial na Alemanha volta a crescer em janeiro

    A produção industrial na Alemanha avançou 0,8% em janeiro de 2014, em comparação com o mês imediatamente anterior, já expurgados os efeitos sazonais, de acordo com dados divulgados na manhã de hoje (07/03) pelo Ministério da Economia do país. O resultado ficou acima das expectativas do mercado, que esperava uma alta de 0,7%. Em dezembro de 2013, a produção industrial recuou 0,7%.

    Em comparação com o mesmo período do ano anterior, a produção industrial avançou 3,6%, mostrando maior ímpeto em relação ao começo de 2013. A Indústria de Transformação foi a grande responsável pela aceleração do índice, já que seu crescimento foi de 0,3% em janeiro, desconsiderando os efeitos sazonais. Em comparação com o mesmo período do ano anterior, a Indústria de Transformação avançou 4,6%.

     
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