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Informativo eletrônico - Edição 1408 Segunda-Feira, 10 de março de 2014
 
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Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • FOCUS: Mercado reduz perspectiva para taxa SELIC em 2014
  • IGP-DI acelera em fevereiro e apresenta alta de 0,85%

    Economia Internacional

  • Taxa de desemprego dos EUA avança em fevereiro
  • PIB japonês cresce 1,5% em 2013

    Projeções de Mercado

  • FOCUS: Mercado reduz perspectiva para taxa SELIC em 2014

    O Boletim Focus, divulgado nesta segunda-feira (10/03) pelo Banco Central, demonstrou revisão na maioria das principais variáveis macroeconômicas avaliadas para este ano. De acordo com o boletim atual, as previsões de crescimento do PIB para 2014 passaram de 1,70% para 1,68%, depois de ter mostrado elevação na última leitura, ficando abaixo também das estimativas vistas há quatro semanas (1,90%). Para 2015, as previsões do PIB permaneceram em 2,00% pela terceira semana consecutiva.

    Para o IPCA, a mediana das previsões da inflação em 2014 elevou-se sutilmente de 6,00% para 6,01%, ao passo que para 2015 foi visto manutenção pela sétima semana seguida das perspectivas em torno de 5,70%. Em relação à taxa SELIC, o mercado acredita em apenas mais uma elevação de 0,25bp no juro básico da economia, visto que o boletim exibe expectativa de 11,00% no final do ano, configurando redução em relação à expectativa anotada na última leitura (11,13%) e há quatro semanas (11,25%). Já para 2015, pela quinta semana consecutiva, o mercado aposta que o juro básico da economia irá finalizar o ano em torno de 12,00%.

    Em relação à taxa de câmbio, as previsões caíram sutilmente para R$/US$ 2,48 em 2014, ante R$/US$ 2,49 da semana anterior. Para 2015 o mercado espera que o Real finalize em R$/US$ 2,55, resultado idêntico ao visto nos últimos dois boletins.

    Já as projeções para o saldo da conta corrente do balanço de pagamentos em 2014 seguem em US$ 75,00 bilhões, superior ao resultado que se esperava há quatro semanas, de US$ 73,00 bilhões. Apesar da retomada da demanda externa e do Real em patamar mais depreciado, as previsões para superávit comercial sofreram a segunda revisão baixista seguida, de US$ 7,00 bilhões para US$ 6,36 bilhões em 2014, enquanto que para 2015 o saldo espera-se maior superávit, pela segunda semana seguida, ao redor de US$ 10,00 bilhões.

    Por fim, o mercado diminuiu pela terceira vez a expectativa de crescimento industrial. A mediana das previsões está em 1,57%, inferior a 1,80% registrado semana passada e a 1,93% apresentado há quatro semanas. Já para 2015 espera-se desempenho mais favorável, com taxa de crescimento de 2,95%, mas inferior aos 3,00% divulgados na leitura passada.

    IGP-DI acelera em fevereiro e apresenta alta de 0,85%

    Foi divulgado na manhã desta segunda-feira (10/03) o Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI), que apresentou variação de 0,85% em fevereiro ante 0,40% em janeiro. Vale destacar que o resultado ficou acima da expectativa do mercado, cuja mediana era de 0,62%. Na comparação com o mesmo período no ano anterior, o índice variou 0,20%, e no acumulado em 12 meses a taxa de variação ficou em 6,30%.

    O Índice de Preço ao Produtor Amplo (IPA), que representa 60% do IGP-DI, apresentou variação de 1,0% em fevereiro, mostrando forte aceleração em relação a janeiro, quando fechou em 0,12%. O índice relativo a Bens Finais foi o principal responsável pela aceleração, de 0,13% no mês precedente para 1,11% no atual. O grupo de Bens Intermediários também mostrou acréscimo, passando de 0,78% para 1,17%, e, no estágio de processamento, o grupo de Matérias-Primas também mostrou elevação, de -0,68% para 0,68%, com destaque para a soja, que passou de -8,41% para -1,84%.

    O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), responsável por 30% do IGP-DI, mostrou desaceleração em fevereiro, chegando a 0,66% em fevereiro frente a 0,99% registrado em janeiro. O item que mais contribuiu para essa desaceleração foi o de Educação, Leitura e Recreação, que passou de 4,47% no mês anterior para 0,28% em fevereiro.

    O Índice Nacional do Custo da Construção (INCC), com peso de 10% do IGP-DI, apresentou variação de 0,33% em fevereiro, mostrando forte desaceleração em relação a janeiro, quando fechou em 0,88%. O principal responsável por essa forte desaceleração foi o subitem Mão de Obra, que passou de 1,19% em janeiro para 0,06% em fevereiro.

    Taxa de desemprego dos EUA avança em fevereiro

    De acordo com o BLS (Bureau of Labor Statistics, Instituto de Estatísticas do Trabalho dos EUA), a taxa de desemprego elevou-se de 6,6% em janeiro para 6,7% no segundo mês do ano, cuja taxa representa cerca de 10,5 milhões de pessoas. Em relação aos empregados, o mês de fevereiro exibiu criação de cerca de 175 mil vagas adicionais, superior ao resultado visto no mês anterior de 129 mil vagas. Cabe ressaltar que o mercado de trabalho dos EUA sofre temporariamente com os atuais problemas climáticos adversos.

    Dentre os desempregados, a maior taxa é a de homens adultos (6,4%), ao passo que as mulheres estão em patamar menor, de 5,9%. Dentre os adolescentes, a taxa de desemprego situa-se em torno de 21,4%. O relatório também informa que o desemprego de longo prazo, aquele que comporta pessoas que procuram emprego por 27 semanas ou mais, subiu para 3,8 milhões de pessoas, um acréscimo de 203 mil neste mês, o que representa cerca de 37% do número de desempregados totais.

    Ainda na última sexta, o departamento de comércio estadunidense registrou novo aumento no déficit comercial do país. De acordo com a leitura atual, o volume de exportações totais em janeiro foi de US$ 192,5 bilhões, ao passo que as importações atingiram US$ 231,6 bilhões, o que resulta em um saldo negativo de US$39,1 bilhões, ante US$39,0 bilhões registrado em dezembro. Tal desempenho é reflexo do aumento do déficit de bens, de US$59,3 bilhões, visto que o acréscimo nas exportações de serviços, que atingiriam US$ 20,2 bilhões este mês, não foi suficiente para compensá-lo.

    PIB japonês cresce 1,5% em 2013

    O Produto Interno Bruto (PIB) do Japão cresceu 0,2% no último trimestre de 2013 em relação ao trimestre anterior, desconsiderando os efeitos sazonais, de acordo com dados divulgados pelo SNA (Sistema de Contas Nacionais) na madrugada de ontem (09/03). Assim, em 2013, o crescimento atingiu 1,5%. Os dados divulgados revisam negativamente a última leitura do PIB japonês, quando no último trimestre o PIB teria crescido 0,3% no trimestre e 1,6% no ano de 2013. Segundo o SNA, os gastos de consumidores e a formação bruta de capital fixo não foram tão elevados quanto se acreditava, o que culminou na revisão para baixo dos resultados da atividade econômica.

     
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