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Informativo eletrônico - Edição 1410 Quarta-Feira, 12 de março de 2014
 
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Economia Brasileira

  • IPCA cresce 0,69% em fevereiro
  • ANFAVEA: Produção de veículos aumenta 1,3% em fevereiro

    Economia Internacional

  • Zona do Euro: Produção Industrial recua 0,2% em janeiro

  • IPCA cresce 0,69% em fevereiro

    O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) cresceu 0,69% em fevereiro, de acordo com dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na manhã de hoje (12/03). O resultado ficou pouco acima da expectativa do mercado, que esperava elevação de 0,65%. O índice mostrou aceleração em relação a janeiro, quando o IPCA chegou a 0,55%. Em fevereiro de 2013, a taxa de variação foi de 0,60%. Por sua vez, no acumulado em 12 meses, o IPCA chegou a 5,68%, mostrando aceleração em relação ao mês imediatamente anterior, quando atingiu 5,59% na mesma métrica de comparação.

    Dos nove grupos que compõem o IPCA, cinco apesentaram acréscimos no mês de fevereiro: Habitação (0,55% para 0,77%), Artigos de Residência (0,49% para 1,07%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,48% para 0,74%), Comunicação (0,03% para 0,14%) e, por último, Educação (0,57% para 5,97%), sendo este o grande responsável pela elevação do IPCA em fevereiro. Os principais componentes dos grupos que foram responsáveis pelas suas respectivas elevações foram: Aluguel (0,94%), Mobiliário (1,20%), Higiene Pessoal (1,86%), Comunicação (0,14%) e Cursos Regulares (7,64%).

    Por sua vez, os grupos que sofreram decréscimos foram: Alimentação e Bebidas (0,84% para 0,56%), Vestuário (-0,15% para -0,40%), Transportes (-0,03% para 0,05%) e Despesas Pessoais (1,72% para 0,69%). Já os principais itens que impactaram em seus respectivos grupos foram: Leite longa vida (-3,65%), Roupa Feminina (-0,67%), Transporte Público (-1,66%) e Serviços Pessoais (1,19%).

    Dentre os treze índices regionais, quatro sofreram acréscimos: Rio de Janeiro (0,50% para 1,07%), São Paulo (0,53% para 0,97%), Belo Horizonte (0,65% para 0,73%) e Campo Grande (0,41% para 0,66%). Juntas, essas quatro regiões representam 55,1% do peso nacional. No sentido oposto, as sete regiões seguintes sofreram decréscimo: Salvador (0,71% para 0,48%), Porto Alegre (0,53% para 0,46%), Goiânia (0,61% para 0,39%), Belém (0,50 para 0,38%), Curitiba (0,77% para 0,37%), Fortaleza (0,45% para 0,19%) e Brasília (-0,07% para -0,12%). Na variação acumulada em 12 meses, os maiores índices ocorreram no Rio de Janeiro (6,80%) e Recife (6,06%), enquanto que Brasília (4,48%) e Salvador (4,68%) apresentaram as menores variações.

    ANFAVEA: Produção de veículos aumenta 1,3% em fevereiro

    Segundo dados divulgados ontem (11/03) pela ANFAVEA, a produção total de veículos (exceto maquinas agrícolas) cresceu 1,3% em fevereiro, expurgados os efeitos sazonais, atingindo o nível de 289,3 mil unidades produzidas na série original. O crescimento mostra desaceleração frente ao resultado aferido no mês anterior, que mostrou crescimento de 2,8%.

    Dentre as categorias de veículos, apenas caminhões exibiram menor produção em fevereiro, com recuo de 1,6%, após ter exibido salto histórico de 70,9% em janeiro, na série com ajuste sazonal. Por outro lado, a categoria de automóveis, que representa cerca de 74,4% da produção total de veículos (exclusive maquinas agrícolas), registrou crescimento de 3,9% neste mês, ante 5,1% na leitura anterior. Já os comerciais leves, que haviam recuado a produção em 12,1% em janeiro, apresentaram acréscimo de 2,6% em fevereiro. A produção de ônibus cresceu 16,2%, mas vale ressaltar que a categoria representa apenas 1,2% do volume total produzido.

    Em relação às vendas, o mês de fevereiro registrou queda de 2,6%, já descontados os efeitos sazonais, chegando a 313,2 mil unidades vendidas, incluindo as vendas de importados. Esta retração foi puxada essencialmente pela queda de 6,5% nas vendas dos automóveis, os quais representam cerca de 70% das vendas totais. Já em relação às demais categorias, a vendas de ônibus avançaram 26,9% em fevereiro, seguida pela alta de 2,7% dos caminhões. Já os comerciais leves registraram sutil queda no período, de 0,4%. A queda das vendas ocorreu em grande medida pelo recuo dos produtos importados (-10,4%), visto que os veículos nacionais também apresentaram retração, embora em menor intensidade (-1,9%).

    Por fim, segundo a pesquisa realizada, o número de veículos exportados (exceto maquinas agrícolas) em fevereiro cresceu 3,3%, chegando ao patamar de 32,9 mil unidades, reflexo da maior demanda externa por automóveis (0,8%) e caminhões (9,7%), ao passo que as exportações de comerciais leves (-4,4%) e ônibus (-9,1%) voltaram a cair em fevereiro. No que tange à formação de estoques, o volume cresceu fortemente nas fábricas (28,7%), bem como no varejo (3,1%), e, por conseguinte, o volume total de veículos estocados atingiu o patamar de 348,9 mil unidades em fevereiro, resultado 12,4% maior do que o aferido em igual mês do ano anterior, quando ainda vigorava o IPI reduzido.

    Zona do Euro: Produção Industrial recua 0,2% em janeiro

    A Eurostat (Departamento Oficial de Estatística da União Europeia) divulgou os dados do setor industrial da região nesta quarta-feira (12/03). De acordo com o departamento, a produção industrial da Zona do Euro recuou 0,2% na passagem de dezembro para janeiro, após ter sofrido queda 0,4% na última leitura – dados já expurgados de sazonalidades. Vale mencionar que, para a União Europeia como um todo, foi visto avanço de 0,1% em janeiro.

    A queda em janeiro na produção industrial da Zona do Euro é explicada pela redução de 2,5 % na produção energética, seguida de queda de 0,6 % na produção de bens duráveis e retração de 0,9% para os não duráveis. Já a produção de bens intermediários apresentou ligeira queda (-0,1%), enquanto que as produções de bens de consumo não duráveis e bens de capital avançaram no período, em 0,4% e 0,9%, respectivamente.

    Dentre os países-membros, destaque pela expressiva queda na atividade da indústria da Letônia (-10,7%), que entrou este ano para a Zona do Euro, seguido por Holanda (-6,4%), Finlândia (-3,4%) e Lituânia (-2,8%). A França (-0,3%) também apresentou recuo na produção em janeiro, enquanto que a Alemanha apresentou alta de 0,4%. A maior alta da região foi exibida pela Estônia (4,3%), que devolveu a queda aferida no mês precedente (-4,2%).

     
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