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Atividade Econômica do Banco Central cresce 1,26% em janeiro
O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), proxy mensal para o PIB, apresentou crescimento de 1,26% na passagem de dezembro para janeiro na série dessazonalizada, resultado superior ao projetado pelo Depecon/FIESP (0,9%) e da mediana do mercado (1,0%). Apesar do crescimento no mês, o índice foi incapaz de anular a queda aferida nos dois meses anteriores (-0,35% em novembro e -1,40% em dezembro).
Na comparação interanual, o índice exibiu aceleração frente ao resultado de dezembro, visto que sua taxa de crescimento quando comparado a igual mês do ano anterior passou de 0,71% para 0,93%, mas significativamente inferior ao resultado registrado em janeiro de 2013 (3,84%) na mesma base de comparação. Em relação ao acumulado em 12 meses, o IBC-Br mostrou desaceleração ao passar de 2,52% em dezembro para 2,29% nesta última leitura.
A alta do IBC-Br em janeiro foi influenciada pelo crescimento de 2,9% da produção industrial, bem como a elevação de 2,1% das vendas no varejo ampliado, impulsionados em boa medida pelos aumentos na margem da produção industrial de veículos automotores e pelas vendas de veículos e motos, partes e peças, respectivamente.
Produção Industrial de São Paulo avança 3,5% em janeiro
A Pesquisa Industrial Mensal Regional (PIM) mostrou avanço em dez dos quatorze locais pesquisados, de acordo com dados divulgados pelo IBGE na manhã de hoje (14/03). O resultado nacional da PIM (2,9%) em janeiro foi disseminado pelo país na variação mensal, já descontados os efeitos sazonais, com destaque para Minas Gerais, Ceará, São Paulo e Região Nordeste, com variações marginais de 7,0%, 5,4%, 3,5% e 3,4%, respectivamente, cujos crescimentos foram superiores à média nacional (2,9%).
Os dez locais que registraram taxas positivas em suas variações foram: Minas Gerais (7,0%), Ceará (5,4%), São Paulo (3,5%), Região Nordeste (3,4%), Pernambuco (2,8%), Rio de Janeiro (2,6%), Bahia (2,5%), Amazonas (2,5%), Espírito Santo (2,3%) e Santa Catarina (0,9%). Já os locais que taxas negativas foram: Goiás (-8,9%), Paraná (-4,6%), Pará (-1,6%) e Rio Grande do Sul (-0,5%).
No acumulado em 12 meses, Rio Grande do Sul (6,8%), Goiás (5,4%), Paraná (5,2%), Bahia (3,1%), Ceará (1,9%), Pernambuco (1,5%), Santa Catarina (1,3%), Região Nordeste (0,7%) e Amazonas (0,6%) estão acima da média nacional (0,5%), enquanto que São Paulo (-0,1%), Rio de Janeiro (-1,0%), Minas Gerais (-2,3%) e Pará (-5,1%) apresentaram menor desempenho.
Na região de São Paulo, especificamente, a elevação de3,5% na produção industrial neste mês não foi suficiente para compensar a forte queda do mês precedente, posto que na passagem de novembro para dezembro de 2013 houve recuo de 5,8% da produção paulista. Ademais, na comparação com o mesmo mês do ano anterior, a produção industrial paulista mostrou recuo de 5,1%, devido à queda das atividades de Veículos Automotores (-19,3%) e Refino da Produção de Petróleo e Álcool (-14,2%), devido a menor produção de automóveis e óleo diesel e outros combustíveis, respectivamente. Já os destaques positivos na comparação com idêntico mês do ano anterior foram apresentados pelo setor de Máquinas e Equipamentos (6,8%), Farmacêutica (9,4%) e Outros Equipamentos de Transporte (7,5%), impulsionada, respectivamente máquinas de colheitas, fabricação de medicamentos e aviões, respectivamente.
Produção industrial do Japão cresce 3,8% em janeiro
Nesta sexta-feira (14/03), o METI (Ministério da Economia, Comércio e Indústria do Japão) divulgou o resultado final para o desempenho da produção industrial japonesa em janeiro. Segundo o órgão, o setor avançou 3,8% na comparação com dezembro, já descontadas as influências sazonais, resultado este abaixo do informado em sua versão preliminar (4,0%). O crescimento foi superior ao aferido no mês anterior (0,9%). Em relação a janeiro de 2013, a produção da indústria registrou crescimento de 10,3%, ante 7,1% visto em janeiro do ano anterior, na mesma base de comparação.
De acordo com o ministério, a produção da indústria de transformação cresceu 3,7% na passagem de dezembro para janeiro, ao passo que a extrativa avançou 3,6%, recuperando-se da queda de 3,2% registrada em dezembro. Já a indústria de eletricidade, gás e água sofreu queda de 6,5%, taxa bem superior ao avanço de 0,9% obtido no mês anterior.
Ainda hoje (14/03) o ministério divulgou os dados do comércio no país. As vendas mostraram aceleração na passagem de dezembro (2,8%) para janeiro (4,4%), quando comparado ao mesmo mês do ano anterior. O resultado foi influenciado tanto pelo maior volume de vendas, tanto no varejo quanto atacado, visto que ambos avançaram 4,4% no período. O atacado, que detém maior participação das vendas totais (68,6%), foi influenciado em grande medida pela alta nas vendas de máquinas e equipamentos (9,0%) e minerais e metais (9,0%). Já o varejo refletiu o aumento das vendas de alimentos e bebidas (2,1%).
Inflação alemã acelera e varia 0,5% em fevereiro
O Índice de Preços ao Consumidor da Alemanha (CPI) registrou variação de 0,5% em fevereiro em relação à janeiro, já expurgado os efeitos sazonais, de acordo com dados divulgados nessa manhã (14/03) pelo Departamento de Estatísticas Oficiais da Alemanha (Destatis). O índice mostrou aceleração, já que em janeiro a inflação havia mostrado recuo, variando -0,5% em relação a dezembro de 2013. Em comparação com o mesmo período do ano anterior, os preços ao consumidor cresceram 1,2% em fevereiro de 2014, denotando leve desaceleração em relação a janeiro, quando, na mesma métrica de comparação, a inflação subiu 1,3%.
A variação mensal foi provocada principalmente por fatores sazonais. O setor de serviços teve papel importante nessa leitura, já que o item Pacote de Viagens apresentou variação de 10,4%. Entre os bens de consumo, Vestuário mostrou um aumento de 3,6%, devido ao inverno rigoroso na Alemanha, afetando diretamente o item "roupas de frio". Os preços de energia avançaram 0,3%, com destaque para Óleo Aquecido (0,7%) e Combustíveis (0,5%). Já o item Alimentos sofreu queda, variando -0,2%, com destaque para Vegetais (-0,7%) e Frutas (-1,7%).
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