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Informativo eletrônico - Edição 1413 Segunda-Feira, 17 de março de 2014
 
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Economia Brasileira

  • FOCUS: Mercado eleva projeção de inflação para 6,11% em 2014
  • IGP-10 acelera fortemente e mostra variação de 1,29% em março

    Economia Internacional

  • Inflação da Zona do Euro apresenta variação anual de 0,7% em fevereiro
  • Índice de preços ao produtor americano mostra deflação em fevereiro

    Projeções de Mercado

  • FOCUS: Mercado eleva projeção de inflação para 6,11% em 2014

    O Boletim Focus, divulgado nesta segunda-feira (17/03) pelo Banco Central, demonstrou revisão na maioria das principais variáveis macroeconômicas avaliadas. De acordo com o boletim atual, as previsões do crescimento do PIB para 2014 passaram de 1,68% para 1,70%, retornando ao patamar de duas semanas atrás, mas ficando abaixo das estimativas vistas há quatro semanas (1,79%). Para 2015, as previsões do PIB permaneceram em 2,00% pela quarta semana.

    Em relação a inflação, a mediana das previsões do IPCA em 2014 se elevaram fortemente de 6,01% para 6,11%, se aproximando cada vez mais do teto da meta. Para 2015, pela oitava semana foi visto previsão em torno de 5,70%. Em relação a taxa SELIC, o boletim registra pela segunda semana o juros em 11,00% em 2014 e de 12,00% para 2015, patamar visto nas seis última leituras.

    Em relação à taxa de câmbio, as previsões subiram sutilmente para R$/US$ 2,49 em 2014, ante R$/US$ 2,48 visto na semana anterior. Para 2015, após ter ficado por duas semanas em R$/US$ 2,55, o mercado revisou a taxa de cambio para em R$/US$ 2,54 para o fim do ano.

    Já as projeções para o saldo da conta corrente do balanço de pagamentos em 2014 passaram para US$ 76,00 bilhões, superior ao resultado que se esperava na semana anterior (em US$ 75,00 bilhões). As previsões do superávit comercial seguem em constante queda, passando desta vez de US$ 6,36 bilhões para US$ 5,00 bilhões em 2014, lembrando que esta conta chegou a ter previsões de US$ 16,00 bilhões. Para 2015, o saldo está com expectativas de superávit em US$ 10,00 bilhões – pela terceira semana seguida.

    Ademais, pela quarta semana, o mercado revisou para baixo o crescimento da atividade industrial brasileira em 2014, passando de 1,57% para 1,44% nesta última leitura, bem abaixo do visto há quatro semanas (1,93%). Já para 2015, a revisão teve sentido contrário, passando de 2,95% para 3,00%.

    IGP-10 acelera fortemente e mostra variação de 1,29% em março

    O Índice Geral de Preços -10 (IGP-10) apresentou variação de 1,29% em março, de acordo com dados divulgados pelo Fundação Getúlio Vargas (FGV) na manhã de hoje (17/02). O índice mostrou uma forte aceleração em relação à fevereiro, quando a variação foi de 0,30%. Em comparação com o mesmo período do ano anterior, o índice mostrou variação 0,29% e, no acumulado em 12 meses, o IGP-10 registrou uma taxa de variação de 6,69%.

    O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que representa 60% do IGP-10, foi o grande responsável por esse impulso no IGP-10, passando de 0,07% em fevereiro para 1,65% em março. O grupo de Bens Finais passou de 0,01% para 1,61%, destacando-se o subgrupo de alimentos in natura, cuja variação foi de 11,22%, ante -1,82% na leitura anterior. No grupo de Bens Intermediários, não houve tanta disparidade em relação ao mês anterior, passando 0,97% em fevereiro para 1,15% em março. O subgrupo de materiais e componentes para manufatura passou de 0,72% para 1,41% em março. O grupo de Matérias-Primas Brutas passou de -0,93% para 2,29%, com destaque para o café (6,87% para 26,11%) e soja (-8,66% para 2,83%). A variação do grupo de origem de Produtos Agropecuários passou de -1,68% para 4,27% em março, reforçando o papel desse grupo na alta variação marginal do IGP-10, em consequência do clima adverso.

    O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que representa 30% do IGP-10, apresentou desaceleração, passando de 0,82% em fevereiro para 0,70% em março. Dos oito grupos que compõem esse índice, quatro apresentaram decréscimo em sua variação: Despesas Diversas (2,98% para 0,54%), Habitação (0,81% para 0,61%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,59% para 0,39%) e Educação, Leitura e Recreação (3,25% para -0,02%), sendo este o responsável pela desaceleração do IPC. Os outros quatro grupos que apresentaram acréscimo foram: Alimentação (0,61% para 1,21%), Transportes (0,37% para 0,95%), Vestuário (-0,38% para 0,26%) e Comunicação (0,12% para 0,29%).

    O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), que representa 10% do IGP-10, passou de 0,70% em fevereiro para 0,31% em março. O principal responsável por essa desaceleração foi o índice de Mão de Obra, que passou de 0,79% para 0,04% em março. O índice de Materiais, Equipamentos e Serviços passou de 0,60% para 0,61%, não mostrando muita disparidade em relação à fevereiro.

    Inflação da Zona do Euro apresenta variação anual de 0,7% em fevereiro

    O Índice de Preços ao Consumidor (CPI) da Zona do Euro registrou uma variação de 0,7% em fevereiro, em comparação com o mesmo período no ano anterior, desacelerando em relação à janeiro, quando o índice chegou a 0,8%, de acordo com dados divulgados na manhã de hoje (17/03) pelo Departamento de Estatísticas Oficiais da União Europeia (Eurostat). Em fevereiro de 2013, esse índice chegou a 1,8%, mostrando forte desaceleração em comparação com 2014. A inflação mensal foi de 0,3% em fevereiro.

    As categorias Fumo, Eletricidade e Restaurantes/Café foram os que apresentaram maiores acréscimos em suas taxas, variando 4,1%, 2,7% e 1,5% em relação ao mesmo mês do ano anterior, respectivamente; por outro lado, Óleo Aquecido, Telecomunicações e Combustíveis para Transporte apresentaram variações de -7,2%, -2,7% e - 4,8%, respectivamente.

    As maiores taxas anualizadas foram mostradas pela Finlândia, Malta e Áustria, com variações anuais de 1,6%, 1,6% e 1,5%, respectivamente. Já Bulgária, Chipre e Grécia apresentaram taxas de -2,1%, -1,3% e -0,9%, respectivamente. Alemanha e França apresentaram taxas de 1,0% e 1,1%, respectivamente, na mesma base de comparação.

    Índice de preços ao produtor americano mostra deflação em fevereiro

    O índice de preços ao produtor (PPI) dos EUA registrou deflação de 0,2% em fevereiro, após ajuste sazonal, mostrando queda frente a alta de 0,2% visto em janeiro e de 0,1% vista em dezembro. O índice exibiu crescimento de 0,9% em relação aos últimos doze meses, o resultado mais baixo desde maio do ano passado. O resultado foi divulgado nesta última sexta-feira (14/03) pela BLS (Bureau of Labor Statistics).

    A deflação no mês foi puxada pela queda de 0,3% no índice de preços do setor de serviços, após mostrar elevação de 0,1% na última leitura. O setor foi o único que registrou queda em seus preços, mas derrubou o índice total por ter 63,5% de importância relativa no índice. O índice de inflação dos bens se manteve em 0,4% nas ultimas três leituras, ao passo que o índice da construção, que havia registrando 0,6% em janeiro, mostrou elevação de 0,1% em fevereiro.

    Ainda na sexta, a Universidade de Michigan divulgou se índice de confiança do consumidor. Segunda a estimativa preliminar de março, o índice de confiança do consumidor teve 79,9 pontos, resultado superior ao visto em igual mês do ano anterior, mostrando melhora nas expectativas do consumidor americano após amenizados os efeitos do clima.

     
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