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Informativo eletrônico - Edição 1414 Terça-Feira, 18 de março de 2014
 
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Economia Brasileira

  • Setor de serviços acelera em janeiro e cresce 9,3%
  • Indicador antecedente da economia recua 1,4% em fevereiro

    Economia Internacional

  • Crise na Criméia derruba Índice de Expectativa na Economia Alemã em março
  • Balança Comercial da Zona do Euro registra superávit em janeiro

  • Setor de serviços acelera em janeiro e cresce 9,3%

    O setor de serviços registrou um crescimento da receita nominal de 9,3% em janeiro de 2014, em comparação com o mesmo mês em 2013, de acordo com dados divulgado pelo IBGE na manhã de hoje (18/03). No mês de dezembro, a variação foi de 8,3%. Já no acumulado em 12 meses, a receita do setor de serviços apresentou variação de 8,5%, a mesma taxa apresentada em dezembro de 2013.

    Dentre os cinco principais componentes da Pesquisa Mensal de Serviços, quatro mostraram aceleração em janeiro de 2014, em comparação com o mesmo mês do ano anterior. Avançaram na leitura atual: Serviços Prestados às Famílias (9,6% para 12,1%), Serviços de Informação e Comunicação (6,6% para 8,8%), Serviços Profissionais, Administrativos e Complementares e Outros Serviços (6,6% para 6,8%). Já o grupo de Transportes, Serviços Auxiliares dos Transportes e Correio mostrou desaceleração, passando de 11,4% para 10%.

    Em relação as Unidades da Federação, as maiores variações foram o Distrito Federal (19,1%), Goiás (17,9%), Paraíba (17,0%) e Amazonas (15,8%). Já as menores variações foram Mato Grosso (0,6%), Pará (1,4%), Piauí (2,5%) e Bahia (3,1%) que mostraram um crescimento bem abaixo da média nacional, na comparação com o mesmo mês do ano anterior. São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais apresentaram variações de 11,2%, 8,2% e 3,6%, respectivamente.

    Indicador antecedente da economia recua 1,4% em fevereiro

    O Indicador Antecedente Composto da Economia (IACE) recuou 1,4% em fevereiro, de acordo com dados divulgados pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) e pelo The Conference Board na manhã de ontem (17/03). O mês de fevereiro mostrou um recuo mais forte que o de janeiro (-0,8%), enquanto que em dezembro havia tido um avanço do IACE (0,3%). O IACE é um agregado de oito componentes que mede o ciclo econômico brasileiro, podendo assim, antecipar períodos de estagnação ou crescimento.

    De acordo com Paulo Picchetti, economista e professor da FGV, a situação climática adversa, que afeta os alimentos e a energia, além da piora na situação da balança comercial afetaram o IACE, fazendo com que o índice mostrasse recuo em fevereiro. Já a economista do Conference Board, Jing Sima, ressalta que apesar da melhora do PIB no último trimestre, a situação econômica ainda deve permanecer arrefecida durante o primeiro semestre.

    Também divulgado pela FGV e pela The Conference Board, o Indicador Coincidente Composto da Economia (ICCE), que sinaliza como se encontra a economia brasileira no momento atual, teve alta de 0,1% em fevereiro, desacelerando em relação à janeiro, quando a alta foi de 0,9%.

    Crise na Criméia derruba Índice de Expectativa na Economia Alemã em março

    O instituto ZEW divulgou na manhã de hoje (18/03) o seu Índice de Expectativa na Economia da Alemanha. Segundo a leitura atual, o indicador recuou 9,1 pontos em março, queda de maior intensidade que a vista no mês anterior (6,0 ponto) e chegando a marca de 46,6 pontos no mês. Já o indicador referente à Zona do Euro, que havia recuado 4,8 pontos na leitura anterior, voltou a registrar queda em suas expectativas em março (-7,0 pontos), passando de 68,5 para 61,5 pontos.

    Apesar do recuo em relação às expectativas futuras, a avaliação quanto à situação econômica corrente voltou a melhorar. O índice na Alemanha avançou 1,3 pontos na passagem de fevereiro para março, atingindo o patamar de 51,3 pontos. O mesmo movimento foi visto para a Zona do Euro, cujo indicador saltou de -40,2 para -36,7 pontos, ganho de 3,5 pontos nesta última leitura.

    Dentre os treze setores analisados, Utilidades (-10,1 pontos) e Informação Tecnológica (-7,3 pontos) registraram as maiores quedas no mês de março. Por outro lado, o setor varejista (+6,6 pontos) e de eletrônicos (+5,4 pontos) apresentaram os maiores melhoras das expectativas no período.

    Segundo os economistas do instituto ZEW com relação ao resultado mensal, a crise na Criméia, que recentemente foi anexada a Rússia após um referendo e sem reconhecimento dos EUA e da União Europeia, está pesando sobre as expectativas da econômica Alemã e da Zona do Euro como um todo. Apesar disso, o nível em que o indicador ZEW se encontra sugere que o crescimento econômica não está em risco.

    Balança Comercial da Zona do Euro registra superávit em janeiro

    Na manhã desta terça-feira (18/03), a Eurostat (Departamento Oficial de Estatística da União Europeia) divulgou os dados do comercio exterior da região. A Zona do Euro registrou superávit de 0,9 bilhões de euros em janeiro, resultado muito superior ao déficit comercial de 5,4 bilhões de euros registrados em igual mês do ano anterior. Em dezembro, a região havia registrado superávit de 13,8 bilhões de euros.

    Já a União Europeia como um todo registrou déficit de 13,0 bilhões de euros nesta última leitura, frente a 17,7 bilhões de euros registrados em janeiro de 2013. Na comparação mensal, o déficit foi agravado devido à alta de 2,2% (atingindo 139,1 bilhões de euros) no volume de importações, ao passo que as exportações expandiram apenas 0,6%(atingindo 141,9 bilhões de euros) - dados sazonalmente ajustados.

    A Eurostat avaliou com maiores detalhes o resultado comercial da União Europeia em 2013. Grande parte das importações dos seus principais parceiros caiu em 2013 em comparação com 2012, exceto para a Turquia (4%). As maiores reduções das importações são provenientes do Japão (-13%), Brasil (-12%), Suíça e Noruega (ambos -11%). Já em relação as exportações, os maiores aumentos foram: Suíça (27%), Coréia do Sul (6%), China e Turquia (ambos 3%) e as mais notáveis quedas foram para a Índia (-7%), Rússia e Japão (ambos -3%).

    O déficit da União Europeia de energia diminuiu (-381,6 bilhões de euros em 2013 em comparação com -422,7 bilhões em 2012), enquanto saldo para bens manufaturados aumentou (390,5 bilhões de euros em comparação com 356,5 bilhões).

     
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