Se você não está conseguindo visualizar este e-mail, clique aqui.

Informativo eletrônico - Edição 1420 Quarta-Feira, 26 de março de 2014
 
Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • Confiança do Consumidor apresenta ligeira melhora
  • Confiança da Construção recua e INCC desacelera

    Economia Internacional

  • Nova melhora da confiança do consumidor alemão
  • EUA: Confiança do consumidor volta a crescer

  • Confiança do Consumidor apresenta ligeira melhora

    O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) mostrou um leve avanço em março, já expurgados as tendências sazonais, chegando a 107,2 pontos, ante 107,1 em fevereiro, de acordo com dados divulgados pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) na manhã de hoje (26/03). Em comparação com março de 2013 houve uma queda de 5,9%.

    O Índice de Situação Atual (ISA), que compõe o ICC, mostrou uma melhora em relação ao mês anterior, passando de 112,3 para 113,8 pontos em março, sendo o principal responsável por essa leve aceleração do ICC. Já o Índice de Expectativas (IE) mostrou pequeno recuo de fevereiro para março, de 104,5 para 104 pontos.

    Refletindo o resultado do ISA, a proporção de consumidores que avalia a situação econômica como boa passou de 15,2% para 15,6%, bem como a parcela que julga as condições da economia como ruim diminuiu de 41,0% para 39,5%. Já em relação às expectativas para os próximos meses, o grau de otimismo recuou, chegando a 98,4 pontos; vale mencionar que este é o menor índice desde março de 2009, quando o mesmo atingiu 95,9 pontos.

    Confiança da Construção recua e INCC desacelera

    O Índice de Confiança da Construção (ICST) da Fundação Getúlio Vargas (FGV) apresentou queda de 3,3% no trimestre findo em março, em comparação com o mesmo trimestre em 2013, de acordo com dados divulgados na manhã de hoje (26/03). Em fevereiro, a variação tinha sido de -3,1%, na mesma métrica de avaliação. Na comparação com idêntico mês do ano passado, o ICST variou -5,6% em março, um forte recuo se frente ao resultado de fevereiro, o qual apresentou queda de 1,3%, na mesma base de comparação.

    O Índice de Expectativas (IE-CST) puxou o ICST para baixo, ao apresentar recuo de 4,8% no trimestre findo em março. Em fevereiro, a variação interanual trimestral foi de -3,5%. Já o Índice de Situação Atual (ISA-CST) apresentou menor retração em relação à leitura anterior, variando -1,5% no trimestre encerrado em março ante -2,7% no trimestre findo em fevereiro. Três segmentos impactaram no ICST: "Obras Viárias", "Edificações" e "Aluguel de Equipamentos de Construção e Demolição", cujas quedas foram de 4,6%, 3,6% e 2,7%, respectivamente.

    A porcentagem que considera a Situação Atual de Negócios boa diminuiu de 26,7% para 25,2%, ao passo que a proporção dos que consideram a Situação Atual de Negócios ruim aumentou, de 13,5% para 14,7%. Já a parcela dos que enxergam uma melhora na Tendência dos Negócios para os próximos 6 meses caiu, de 37,5% para 36,5%; no entanto, a proporção dos que consideram uma piora para a Tendência de Negócios também mostrou queda, de 5,8% para 4,7%.

    Também foi divulgado na manhã de hoje pela FGV o Índice Nacional do Custo da Construção mensal (INCC-M), que registrou alta de 0,22% em março, ante 0,44% em fevereiro. Em 12 meses, a variação acumulada é de 7,94%. Ambos os itens que compõem o INCC-M apresentaram desaceleração nesse mês: o grupo de Materiais, Equipamentos e Serviços registrou uma variação de 0,49% ante 0,59% na leitura anterior, e o grupo de Mão de Obra cresceu 0,01% em março, frente à elevação de 0,22% em fevereiro.

    Nova melhora da confiança do consumidor alemão

    Segundo a GfK (Associação de pesquisas ao consumidor), a confiança do consumidor alemão melhorou novamente ao subir para 8,5 pontos em março, ante 8,3 no mês anterior – em linha com as previsões registradas na divulgação de fevereiro. Além do resultado oficial do mês, o instituto indica que há possibilidade da confiança do consumidor se manter em 8,5 pontos no mês de abril, patamar bem superior à média histórica de 6,6 pontos. Apesar do resultado no mês estar em sentido oposto aos divulgados pelas sondagens empresariais (queda no índice de clima de negócios do Instituto Ifo divulgado ontem), a leitura indica que o consumo privado segue com papel fundamental no crescimento econômico.

    Após queda de 3,4 pontos em fevereiro, as expectativas do consumidor quanto à economia voltaram a crescer este mês, (avanço de 1,3 ponto), atingindo o patamar de 33,2 pontos, superior ao visto em igual mês do ano anterior (32,6 pontos). A recuperação gradual da economia do país, bem como da economia mundial, elevou a confiança quanto às exportações e a propensão a investir, componentes cruciais para a recuperação sustentável da economia alemã.

    Em relação à renda, o indicador não manteve o patamar recorde visto no último mês, ao sofrer queda de 3,0 pontos, chegando a 45,6 pontos nesta leitura, mas ainda se mantendo em elevado patamar. A queda é reflexo da baixa criação de novos empregos, entretanto, deve-se considerar que o mercado de trabalho alemão já se encontra aquecido e com expectativas de novos acréscimos na renda das famílias nos próximos anos.

    Eventuais impactos negativos advindos da crise da Crimeia não foram registrados na pesquisa atual, pois a crise política ocorreu após o fechamento da análise. No entanto, não se pode excluir eventuais abalos na confiança do consumidor nas próximas semanas, principalmente em relação às suas expectativas econômicas, especialmente se a crise da Criméia tomar proporções ainda maiores, levando os aliados ocidentais a reagir com medidas econômicas que possam restringir os investimentos e comércio exterior alemães.

    EUA: Confiança do consumidor volta a crescer

    A Confiança do Consumidor dos Estados Unidos registrou avanço no mês de março. O índice, que havia recuado em fevereiro, saltou ao patamar de 82,3 contra 78,3 pontos em fevereiro. O resultado de alta é reflexo do desempenho de apenas um subíndice: o Índice de Expectativas (IE), que subiu de 76,5 para 83,5 pontos nesta última leitura, ao passo que o Índice da Situação Atual (ISA) recuou de 81,0 para 80,4 pontos. Os dados foram divulgados nesta terça-feira (25/01) pelo Instituto Conference Board.

    A queda do Índice da Situação Atual diz respeito a maior proporção de pessoas que acredita que o clima atual está pior (de 22,0% para 23,2%), acima da que acredita em uma melhora (22,9%), além do aumento da parcela dos indivíduos que considera que está mais difícil encontrar emprego atualmente (de 32,4% para 33,0%).

    Já o Índice de Expectativas teve a melhora do resultado puxada pela alta dos consumidores que acreditam em uma melhora nas condições de negócios nos próximos seis meses (de 17,3% pra 18,1%), ao passo que aqueles que acreditam numa piora caíram de 13,6% para 10,2% na leitura atual. Em relação ao mercado de trabalho, a parcela dos consumidores que acredita em uma melhora nos próximos seis meses mostrou queda, de 20,9% para 18,0%.

     
     Copyright © 2014 Fiesp. Todos os direitos reservados. Dúvidas e sugestões, clique aqui
    Se você não deseja mais receber esse informativo, clique aqui.

    Macro Visão é uma publicação da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e
    do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP)

    Av. Paulista, 1313 - 5º andar - Cep 01311-923 - Tel.: 11 3549-4316

    Diretor Titular do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos: Paulo Francini