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Vendas de veículos recuam 3,0% em março
As vendas de veículos ao mercado interno varejista recuaram 3,0% em março, em comparação com o mês de fevereiro, já expurgados os efeitos sazonais, de acordo com dados divulgados ontem (02/04) pela Fenabrave. Os dados não levam em conta as vendas de máquinas agrícolas. O número de vendas sofreu nova queda (415,1 mil), já que em fevereiro havia recuado 6,5% (427,8 mil unidades).
Entre os segmentos que compõem os resultados da Fenabrave, destaca-se a queda nas vendas de automóveis (-3,0%), um recuo menor se comparado com o resultado de fevereiro (-9,1%), na base dessazonalizada. As vendas de automóveis passaram de 214,5 mil em fevereiro para 208,2 mil em março. Comerciais leves, caminhões e ônibus também recuaram em comparação com o mês imediatamente anterior, ao variarem -2,7%, -10,3% e -6,5%, respectivamente, ante variação de -0,8%, 4,0% e 21,4% em fevereiro.
Quanto à variação interanual, ou seja, a comparação com o mesmo período no ano anterior, as vendas de veículos recuaram 13% em março, ante elevação de 12% em fevereiro. As vendas de automóveis caíram 18%, ante alta de 7% em fevereiro. Comerciais leves e caminhões também apresentaram recuo, passando de 24% em fevereiro para -2% em março e 5% em fevereiro para -24% em março, respectivamente, na comparação interanual. Vale lembrar que março deste ano contou com um dia útil a menos (19 dias) em relação a março do ano anterior (20). Os resultados refletem, entre outros fatores, a diminuição de estímulos ao setor, em especial o Programa de Sustentação do Investimento (PSI) e a elevação do IPI.
Inflação em São Paulo varia 0,74% em março
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da FIPE apresentou variação de 0,74% em março, ante 0,52% em fevereiro, de acordo com dados divulgados ontem (03/04) pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE). No acumulado em 12 meses, a variação chegou a 4,9%. O IPC-FIPE mensura a inflação na cidade de São Paulo.
A aceleração do índice reflete a elevação dos preços na Alimentação, Transporte e Vestuário, sendo que no caso de Alimentação, os preços foram influenciados pelas condições climáticas adversas nesse começo de ano. Os três segmentos registraram variação de 2,00%, 0,81% e 0,45%, respectivamente, enquanto que em fevereiro os índices variaram 0,51%, 0,49% e -0,02%. Habitação, Despesas Pessoais, Saúde e Educação registraram variações de -0,01%, 0,67%, 0,50% e 0,06% em março, ante 0,49%, 0,83%, 0,68% e 0,41% em fevereiro, respectivamente.
PMI: Zona do Euro registra expansão da produção pelo nono mês consecutivo
Nesta quinta-feira (03/04) a Markit Economics divulgou o resultado final do PMI (Índice de Gerente de Compras) Composto, que avalia indústria e serviços da Zona do Euro. De acordo com o boletim, o índice que avalia a atividade econômica da região recuou de 53,3 pontos em fevereiro para 53,1 em março, ficando abaixo também da leitura prévia (53,2 pontos). Cabe ressaltar que leituras acima de 50,0 pontos indicam expansão da atividade, portanto, a avaliação de março completa o nono resultado expansivo seguido, embora em desaceleração.
Dentre os cinco países que contribuem para a avaliação, a Irlanda (59,0 pontos) mostrou forte expansão, atingindo o maior patamar dos últimos sete anos. Em seguida, a Alemanha (54,3 pontos) também mostrou significativa elevação, embora seja a menor dos últimos cinco meses e, em terceiro lugar, a Espanha (54,2 pontos) registrou o segundo resultado consecutivo de aceleração. Já a Itália (51,1 pontos) mostrou arrefecimento em sua atividade pelo segundo mês. Por fim, o grande destaque ficou com a França, cujo índice composto voltou a ficar em cenário expansivo ao atingir 51,8 pontos.
Segundo a Markit, o resultado de março alicerça as expectativas de um crescimento de 0,5% do PIB da Zona do Euro no primeiro trimestre de 2014 (em relação ao trimestre anterior), o maior crescimento desde o primeiro trimestre de 2011 e acelerando frente ao resultado aferido no último trimestre de 2013 (0,3%). Especificamente em relação aos países, o economista-chefe da Markit acredita que haverá crescimento trimestral do PIB d 0,7% para Alemanha, de 0,5% para a Espanha (maior alta dos últimos seis anos), e de 0,3% para a Itália (maior alta dos últimos três anos). A França, cuja recuperação ainda está enfraquecida, deve mostrar um crescimento mais modesto.
Vendas no varejo da Zona do Euro crescem 0,4% em fevereiro
Os dados divulgados hoje (03/04) pela Eurostat (departamento de estatísticas da União Europeia) mostraram crescimento de 0,4% das vendas no varejo na passagem de janeiro para fevereiro, na série livre de influências sazonais. Em janeiro, as vendas haviam apresentado expansão de 1,0% na margem. Já na comparação com fevereiro do ano anterior, as vendas varejistas tiveram avanço de 0,8%. Já a União Europeia como um todo exibiu crescimento de 0,5% em suas vendas, leve desaceleração frente ao resultado aferido em janeiro (0,6%).
O crescimento apresentado no mês foi influenciado pela alta no setor não alimentício (0,8%) e pelo setor de alimentos, bebidas e tabaco (0,3%), ao passo que as vendas de combustíveis automotivos recuaram 0,8% na passagem de janeiro para fevereiro.
Entre os países-membros da Zona do Euro, os maiores destaques positivos foram: Malta (1,9%), Alemanha (1,3%), Luxemburgo (1,1%), Áustria (1,0%) e França (0,4%). Por outro lado, Estônia (-3,4%), Eslovênia e Finlândia (ambas -1,4%), Portugal (-1,1%) e Espanha (-0,1%) mostraram queda no volume de vendas no mês de fevereiro.
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