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PMI: Setor de serviços exibe segunda expansão seguida
Nesta quinta-feira (04/04) o HSBC/Markit divulgou o PMI (índice de Gerentes de Compras) do setor de Serviços do Brasil e, somado aos resultados já divulgados da Indústria, divulgou o PMI Composto do país. De acordo com a leitura atual, o índice de serviços avançou de 50,8 em fevereiro para 51,0 pontos em março – um recorde de alta em três meses. O PMI industrial (divulgado em 01/04) atingiu 50,6 pontos no mês, o que levou o Índice Agregado de Produção do Brasil a avançar para 51,0 pontos, ante 50,8 visto na leitura anterior.
A expansão na atividade do setor terciário foi puxada pelo aumento no volume de novos negócios em três das seis categorias avaliadas, sendo estas: Correios e Telecomunicações, Aluguéis e Atividades de Negócios, e Intermediação Financeira. A contratação de novos prestadores de serviços cresceu pela sétima leitura seguida, embora de forma moderada. Em relação aos preços, as empresas do setor relataram aumentos de custos no mês de março, indicando que estes foram parcialmente repassados aos clientes.
Por fim, os empresários permanecem otimistas em relação ao índice de expectativas de negócios, afetado pela aproximação da Copa do Mundo, atingindo o patamar mais elevado dos últimos cinco meses.
Atividade do comércio recua 3,3% em março
O Indicador de Atividade do Comércio divulgado pela Serasa Experian na manhã de hoje (04/04) exibiu retração de 3,3%, desconsiderando os efeitos sazonais. O resultado anula o ganho de 1,6% visto em janeiro e a estabilidade (0,0%) em fevereiro. O índice acumula alta de 3,1% em 12 meses, desaceleração em relação à leitura anterior (4,2%), ao passo que comparado a março de 2013 o comércio registrou retração de 1,6%, após ter avançado 6,1% em fevereiro, na mesma base de comparação.
A queda em março foi generalizada nas 6 categorias pesquisadas. O recuo mais acentuado foi visto em Materiais de Construção, de 11,0%, depois de ter avançado 0,1% em fevereiro. O resultado deverá exercer impacto negativo no Comércio Varejista Ampliado (PMCA), que é influenciado diretamente por essa atividade, juntamente com Veículos, Motos e Peças, que apresentou queda de 5,7%. A atividade de Móveis, Eletrodomésticos, Eletroeletrônicos e Informática sofreu recuo de 5,0% seguido por Combustíveis e Lubrificantes (-3,5%), Supermercados, Hipermercados, Alimentos e Bebidas (-2,7%) e Tecidos, Vestuário, Calçados e Acessórios (-1,7%). Vale ressaltar que as últimas duas atividades foram as únicas que haviam registrado recuo na leitura de fevereiro.
Déficit da Balança Comercial dos EUA atinge US$ 42,3 bi em fevereiro
O déficit da Balança Comercial e de Serviços dos Estados Unidos chegou a US$ 42,3 bilhões em fevereiro de 2014, de acordo com dados divulgados ontem (03/04) pelo Departamento de Análise Econômica (BEA). Em janeiro, o déficit tinha sido de US$ 39,3 bi. O resultado de fevereiro de 2014 foi praticamente o mesmo de fevereiro de 2013, que chegou a US$ 42,3 bi.
O déficit da Balança Comercial foi de US$ 61,7 bi, resultado que mostrou um avanço de US$ 2,2 bi em relação a janeiro. Já a Balança de Serviços, que tradicionalmente se mostra superavitária, registrou saldo positivo de US$ 19,4 bi, US$ 0,8 bi a mais frente ao mês imediatamente anterior.
A exportação de bens foi contabilizada em US$ 131,7 bi em fevereiro, ante US$ 129,7 bi em janeiro. Já a importação de bens chegou a US$ 193,4 bi, ante US$ 193,2 bi na mesma base de comparação. Os principais aumentos das exportações ocorreram em Bens de Consumo, Veículos Automotivos e Autopeças e, por último, Outros Bens. Já as principais elevações das importações ocorreram nos mesmos itens das exportações, o que mostra que esses setores estão mais dinamizados, refletindo a retomada do vigor da economia estadunidense.
Taxa de desemprego dos EUA permanece em 6,7% em março
Foi divulgada na manhã de hoje (04/04) pelo Departamento de Estatísticas Oficiais do Trabalho a taxa de desemprego dos Estados Unidos, que em março chegou a 6,7%, já expurgados os efeitos sazonais, o mesmo valor de fevereiro e acima do resultado de janeiro, quando a taxa de desemprego atingiu 6,6%. Em valores absolutos, o desemprego atingiu 10,5 milhões de pessoas.
O desemprego entre os homens adultos atingiu 6,2% no mês passado, ante 6,4% em fevereiro. Já o desemprego entre as mulheres adultas chegou a 6,2%, ante 5,9% na leitura anterior. A taxa de desemprego entre os jovens (25 anos ou menos) foi de 5,4% em março, ante 5,5% no mês anterior. Os resultados refletem as políticas de estímulos monetários à economia do país, já que mostra a recuperação do mercado de trabalho desde a crise econômica, mas ainda alimenta incertezas sobre quais atitudes serão tomadas pelo Federal Reserve (Banco Central dos EUA) quanto à duração da política de estímulos e a possível elevação das taxas de juros.
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