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Informativo eletrônico - Edição 1434 Terça-Feira, 15 de abril de 2014
 
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Economia Brasileira

  • Vendas no varejo crescem 0,2% em fevereiro

    Economia Internacional

  • Inflação do Reino Unido desacelera e chega a 1,6% em março
  • Vendas no varejo dos Estados Unidos apresenta alta de 1,1% em março
  • Índice ZEW de Expectativas chega a 43,2 pontos na Alemanha

  • Vendas no varejo crescem 0,2% em fevereiro

    Na manhã de hoje (15/04) o IBGE divulgou o resultado de fevereiro para a sua Pesquisa Mensal do Comercio (PMC). De acordo com a leitura atual, o volume de vendas no varejo restrito exibiu crescimento de 0,2% na passagem de janeiro para fevereiro, em linha com as expectativas do Depecon/FIESP (0,3%) e da média do mercado (0,1%) – todos os dados sazonalmente ajustados. O resultado veio após alta de 0,4% na leitura anterior, e está 8,5% acima do visto em fevereiro de 2013. Com o resultado, o índice acumula alta de 5,0% nos últimos 12 meses e 7,4% no ano.

    Já o comercio varejista em seu conceito ampliado, que inclui atividades como Veículos, motos, partes e peças e de Material de construção apresentou recuo de 1,6% em seu volume de vendas de fevereiro, após ajuste sazonal, resultado próximo ao projetado pelo Depecon/FIESP e o mercado (-1,5%). Em relação ao mesmo mês do ano anterior, foi visto alta de 8,4% no volume de vendas, além de acumular ganhos de 6,5% no ano e 3,9% nos últimos 12 meses.

    Neste segundo mês do ano, verificou-se resultados positivos em apenas 4 das 10 atividade avaliadas, enquanto 2 apresentaram estabilidade e as outras 4 exibiram queda no volume de vendas em fevereiro. Destaque para as altas de: Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (9,0%), Material de construção (2,2%), Combustíveis e lubrificantes (1,6%), Outros artigos de uso pessoal e doméstico (0,5%). As vendas das atividades de Móveis e eletrodomésticos, e Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos permaneceram inalteradas (0%), enquanto Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-0,3%), Tecidos, vestuário e calçados (-0,5%), Livros, jornais, revistas e papelaria (-3,4%), e Veículos e motos, partes e peças (-7,6%) apresentaram queda nesta base de comparação. Todos os dados estão livres de influências sazonais.

    Em relação a igual mês do ano anterior, apenas a atividade de Livros, jornais, revistas e papelaria obteve resultado negativo no volume de vendas (-4,2%), muito explicado pela alta de 8,9% do IPCA em fevereiro dos produtos de papelaria. Dentre as maiores altas, a maior contribuição foi de Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (5,1%), responsável por 32% da alta interanual do varejo. A atividade de Outros artigos de uso pessoal e doméstico (13,5%), que foi a segunda classe de maior impacto positivo, foi impulsionado pelo efeito-calendário do deslocamento do feriado de carnaval de fevereiro para março.

    Por fim, dentre os resultados regionais, 16 dos 27 Unidades de Federação avaliadas registraram crescimento no volume de vendas entre janeiro e fevereiro, desconsiderados os efeitos sazonais. As maiores variações foram vistas em Amapá (3,8%), Pará (2,4%), Mato Grosso (2,1%), Ceará (1,8%) e Alagoas (1,5%). Já as maiores quedas foram registradas no Amazonas (-4,0%), Paraíba (-2,7%), Espírito Santo (-2,0%) e Rio de Janeiro (-1,8%). O estado de São Paulo exibiu crescimento de 0,4% no volume de vendas, acima da média nacional (0,2%).

    Inflação do Reino Unido desacelera e chega a 1,6% em março

    O Índice de Preços ao Consumidor do Reino Unido (CPI) avançou 1,6% em março na taxa anualizada, de acordo com dados divulgados hoje (15/04) pelo Departamento de Estatísticas Nacionais (ONS) do Reino Unido. O índice sofreu leve desaceleração em relação a fevereiro, quando a variação foi de 1,7% na mesma métrica. Já na variação mensal, o CPI avançou 0,2%, ante 0,5% em fevereiro.

    Na variação mensal, a principal contribuição para a desaceleração em março veio do grupo de Alimentação e Bebidas não alcoólicas, que recuou 0,5% em março, com destaque para o subgrupo de café e chá, cujos preços recuaram 1,6%. Os preços de Serviços de Utilidade Pública recuaram 0,1% em março, com destaque para combustíveis líquidos, que recuaram 2,9% em março.

    Já entre as contribuições positivas, destaque para o aumento no grupo de Vestuário, que avançou 1,8% na margem, com destaque para outras roupas e acessórios, que avançaram 2,8%.

    No acumulado em 12 meses, o destaque veio do grupo de Bebidas Alcoólicas e Fumo, que avançou 5,0% em março, destacando-se os preços de vinho, que registraram aumento de 4,2%. Entre as contribuições negativas, o grupo de Transportes, que caiu 1,0%, principalmente devido à queda das passagens aéreas, que recuaram 5,9%.

    Vendas no varejo dos Estados Unidos apresenta alta de 1,1% em março

    Na manhã de hoje (15/04) o Census Bureau divulgou o resultado de sua pesquisa mensal referente as vendas no varejo dos Estados Unidos. De acordo com a instituição, o comercio varejista registrou crescimento de 1,1% na passagem de fevereiro para março – descontados efeitos sazonais, após ter avançado 0,7% na última leitura, totalizando US$ 433,9 bilhões. O resultado mensal ficou 3,8% acima do visto do mesmo período em 2013, ao passo que o resultado acumulado nos três primeiros meses de 2014 saltou 2,5% em relação à mesmo período de 2013.

    A venda de veículos automotores registrou o maior impacto dentre as atividades ao variar 3,1% no mês, contrabalanceado pela queda de 1,3% nas vendas dos postos de gasolinas. As vendas de alimentos e bebidas permaneceram quase estáveis ao crescer apenas 0,2%, enquanto as vendas de eletrônicos recuaram 1,6% na passagem de fevereiro para março.

    Temperaturas mais amenas trouxeram os compradores que sofreram com o frio intenso no início do ano, desencadeando a demanda reprimida pelos produtos do varejo. Enquanto o aumento nas vendas veio tarde demais para impulsionar o crescimento econômico no primeiro trimestre, esta deverá irá impulsionar uma recuperação no trimestre atual.

    Índice ZEW de Expectativas chega a 43,2 pontos na Alemanha

    O Índice de Expectativa dos Investidores ZEW da Alemanha recuou 3,4 pontos em abril, de acordo com dados divulgados hoje (15/04) pelo Instituto ZEW. Com esse recuo, o índice chegou a 43,2 pontos. O Índice de Situação Econômica Atual, entretanto, apresentou um avanço 8,2 pontos, chegando a 59,5 pontos.

    Quanto as expectativas, o recuo se deve às tensões na Ucrânia, importante fornecedora de gás para a Alemanha, fator que pode afetar a economia do país nos próximos meses. Já o resultado da situação atual reflete o bom desempenho da economia alemã que reforça as expectativas para um crescimento vigoroso no ano de 2014. O Ministério da Economia do país projeta crescimento de 1,8% em 2014.

    Já o Índice de Expectativas ZEW da Zona do Euro recuou 0,3 pontos, chegando a 61,2 pontos em abril, o que reforça a expectativa de recuperação da economia da região em 2014, todavia, o Índice de Situação Econômica continua em patamares negativos (-30,5), mesmo com o avanço de 6,2 pontos em abril.

     
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