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Brasil cria aproximadamente 345 mil empregos no primeiro trimestre de 2014
Segundo os dados divulgados no dia (17/04) pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) sobre o CAGED, houve criação de 13.117 vagas em março de 2014. Na série ajustada (que considera as informações entregues fora do prazo), o saldo gerado no acumulado do ano foi inferior ao acumulado no mesmo período desde 2004, com exceção de 2009. Tanto a Indústria de Transformação brasileira quanto a paulista ficaram praticamente estáveis no mês, variando apenas 0,06% e 0,07%, respectivamente.
No mês de março de 2014, o saldo de postos de trabalho foi positivo em 13.117, representando uma variação de apenas 0,03% no nível de empregos formais no Brasil. Na série ajustada, o saldo gerado no acumulado do ano (344.984 vagas) foi inferior ao acumulado no mesmo período desde 2004, com exceção de 2009.
A indústria de transformação teve um pequeno aumento de 0,06% em março em relação a fevereiro, com a criação de 5.484 vagas. Os principais destaques positivos foram: borracha, fumo, couro e diversos (1,26%), calçados (1,14%) e química (0,32%). Por outro lado, os principais destaques negativos foram: alimentos (-0,32%), metalurgia (-0,25%) e madeira e mobiliário (-0,20%). No ano de 2014, a indústria de transformação brasileira apresentou saldo positivo de 101.112 vagas, representando uma variação de 1,21%, inferior ao gerado no mesmo período de 2013.
No acumulado em 12 meses, a variação da indústria de transformação foi positiva em 1,18%, com a geração de 99.329 vagas no período. Com este resultado, a variável continua sua trajetória de acomodação.
No Estado de São Paulo, o mês de março de 2014 apresentou saldo positivo de empregos, com a criação de 19.227 postos de trabalho, o que significou um aumento de 0,15% no nível de emprego em relação a fevereiro de 2014.
A indústria de transformação apresentou resultado positivo, com a criação de 1.943 vagas no mês. Com isso, o nível de emprego apresentou uma pequena variação de 0,07% em relação ao mês anterior. Os principais destaques positivos foram: alimentos (1,08%); calçados (2,44%) e químicos (0,33%). Por outro lado, os principais destaques negativos foram: mecânica (-0,53%); metalurgia (-0,57%) e material de transporte (-0,53%).
No ano de 2014, a indústria de transformação paulista acumulou um saldo de 33.717 vagas, representando um aumento de 1,17% no nível de emprego. Este saldo foi inferior ao gerado no mesmo período desde 2004, com exceção de 2009.
No acumulado em 12 meses, o nível de emprego da indústria de transformação paulista foi negativo, variando -0,41%, com o fechamento de 11.834 vagas no período. Com este resultado, a variável, que vinha mantendo desempenho próximo de zero desde o final de 2012, passou para um resultado negativo.
PMI: Produção da Indústria da China continua em ritmo de contração
Na manhã desta quarta-feira (23/04), o HSBC/Markit divulgou o resultado prévio do PMI (Índice de Gerente de Compras) da indústria da China referente ao mês de abril. Segundo a leitura atual, o indicador segue em ritmo de contração (abaixo dos 50,0 pontos), embora tenha passado de 48,0 pontos em março para 48,3 nesta avaliação de abril.
Na abertura por componente, o indicador de Produção continua em zona de contração, o mesmo movimento visto para os Novos Pedidos, Quantidade Comprada e Preços. Por outro lado, os indicadores de Emprego e de Estoque também continuam em contração, mas em ritmo de aceleração.
De acordo com o economista-chefe do HSBC, a demanda doméstica apresentou suave melhora, acompanhada de um arrefecimento das pressões deflacionárias, mas os riscos para o crescimento ainda são evidentes, principalmente nos novos pedidos de exportação e emprego. O Conselho de Estado divulgou novas medidas para apoiar o crescimento e o emprego após o resultado do PIB do primeiro trimestre de 2014 (7,4%, desaceleração frente ao crescimento de 7,7% no último trimestre de 2013).
Índices da Zona do Euro apresentam expansão em abril
A prévia do Índice de Gerência de Compras (PMI) composto da Zona do Euro avançou para 54,0 pontos em abril, de acordo com dados divulgados hoje (23/04) pelo instituto Markit. Em março, o índice tinha sido de 53,1 pontos, resultado que mostra aceleração em abril. Com esse resultado, o índice PMI apresentou sua décima evolução seguida. A prévia do Índice PMI da Indústria de Transformação avançou para 53,3 em abril, ante 53,0 na prévia do mês imediatamente anterior. Já a prévia do PMI de Serviços foi de 53,1 pontos, ante 52,2 pontos em abril.
De acordo com a publicação, o emprego apresentou sua maior taxa de crescimento em 31 meses no índice composto, o que indica uma melhora desse indicador na região. Destaque para o crescimento do emprego na Indústria de Transformação, que se expandiu pelo quarto mês consecutivo. Novas Encomendas também tem mostrado crescimento tanto no setor de serviços quanto no setor da Indústria de Transformação.
A prévia do Índice PMI composto da Alemanha avançou significativamente em abril, passando de 54,3 pontos para 56,3 em abril. Tanto a prévia do PMI de Serviços quanto a prévia do PMI da Indústria de Transformação apresentaram elevações, passando de 53,0 e 53,7 pontos em março para 55,0 e 54,2 pontos em abril, respectivamente. Não obstante, a prévia do PMI composto da França apresentou queda no mês de abril, passando de 51,8 pontos para 50,5 pontos. De maneira mais desagregada, foram observados recuos nas prévias do PMI de Serviços e Indústria de Transformação, ao passarem de 51,5 pontos e 53,3 pontos em março para 50,3 pontos e 51,6 pontos em abril, respectivamente.
Também foi divulgado pela Comissão Europeia (EC), na manhã de ontem (23/04), a prévia do Índice de Confiança do Consumidor (CCI). Tanto o índice para a Europa quanto para a Zona do Euro avançaram na prévia em abril ao variarem 0,8 e 0,6 ponto, respectivamente.
Os resultados reforçam a expectativa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) da Zona do Euro, puxado principalmente pelos índices da Alemanha. Apesar do resultado adverso da prévia francesa, a Zona do Euro segue apresentando recuperação nos índices de atividade, resultado que reforça a retomada do crescimento econômico na região. O índice de confiança também reforça essa retomada, o que mostra maior expectativa do consumidor em relação à atividade econômica.
Atividade industrial melhora em abril, aponta Fed Richmond (EUA)
A atividade do setor fabril apresentou melhora no mês de abril, conforme apontado pela pesquisa recente do Fed Richmond divulgada ontem (22/04), visto que seu indicador saltou 14,0 pontos, passando de -7,0 para 7,0 pontos nesta leitura. Os embarques (de -9,0 para 6,0 pontos) e o volume de novas encomendas (de -9,0 para 10,0 pontos) cresceram no período. No que tange ao mercado de trabalho, o nível de emprego (de 0,0 para 4,0 pontos) também subiu, embora os salários (de 10,0 para 6,0 pontos) tenham avançado a um ritmo mais lento.
Os empresários industriais esperam condições de negócios mais fortes para os próximos seis meses, embora as expectativas estejam em níveis menores em relação ao mês passado, sinalizando crescimento um pouco mais lento nas vendas (de 6,0 para 5,0 pontos), nas novas encomendas (de 30,0 para 21,0 pontos) e na utilização de suas capacidades produtivas (de 29,0 para 16,0 pontos). Há também perspectivas mais comedidas quanto ao mercado de trabalho (de 22,0 para 14,0 pontos) e aos salários (de 28,0 para 24,0 pontos).
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