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Informativo eletrônico - Edição 1440 Sexta-Feira, 25 de abril de 2014
 
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Economia Brasileira

  • Confiança do consumidor recua 0,8% em abril
  • Índice de Confiança da Construção recua em abril e INCC acelera

    Economia Internacional

  • PMI: Produção da indústria dos EUA cresce em ritmo mais elevado em três anos
  • Vendas no varejo desaceleram no Reino Unido

    Agenda Semanal

  • Confiança do consumidor recua 0,8% em abril

    O Índice de Confiança do Consumidor apresentou uma queda de 0,8% em abril, já expurgados os efeitos sazonais, de acordo com dados divulgados hoje (25/04) pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Com isso, o ICC chegou a 106,3 pontos em abril, ante 107,2 pontos em março. O resultado se manteve abaixo da média histórica (116,4 pontos) e atingiu o menor nível desde maio de 2009.

    A principal contribuição para a queda do ICC veio do Índice de Situação Atual (ISA), que recuou 1,9% em abril, resultado já ajustado sazonalmente. O recuo no Índice de Expectativas (IE) não foi tão acentuado (0,4%), mas ainda assim as perspectivas permanecem pessimistas entre os consumidores. Na passagem de março para abril, o ISA atingiu 111,6 pontos, ante 113,8 da leitura anterior. Já o IE no mesmo período passou de 104,0 pontos para 103,6 pontos em abril.

    O grau de satisfação dos consumidores com a situação econômica recuou 7,0% em abril, resultado este que comporta o menor nível desde julho de 2013. A parcela dos consumidores que considera a situação econômica como boa decresceu para 14,0%, ante 15,6% em março. Já a parcela que considera a situação econômica como ruim apresentou acréscimo em abril ao passar para 43,2%, ante 39,5% na leitura imediatamente anterior.

    Em relação às perspectivas futuras, a proporção de consumidores que acha que a economia melhorará diminuiu 24,4%, ante 25,0% em março. Já a proporção que prevê piora aumentou para 29,6%, frente a 26,6% em março.

    Índice de Confiança da Construção recua em abril e INCC acelera

    O Índice de Confiança da Construção (ICST) registrou uma variação de -5,9% no trimestre findo em abril, em comparação ao mesmo período em 2013, de acordo com dados divulgados hoje (25/04) pela FGV. O recuo em março, na mesma base de comparação, foi de -3,3%. Na variação mensal, o ICST apresentou recuo com maior ímpeto, ao variar -10,7% em abril, ante -5,6% em março.

    A queda no ICST foi generalizada. O Índice de Situação Atual (ISA-CST) apresentou variação interanual trimestral de -3,7% em abril, ante -1,5% na leitura anterior. Já o Índice de Expectativas (IE-CST) recuou 7,7% em abril, ante queda de 4,8% em março, na mesma métrica. Entre os principais segmentos pesquisados, destacam-se os segmentos de "Obras Viárias", "Aluguel de Equipamentos de Construção e Demolição" e, por último, "Edificações", que variaram -9,7%, -7,0% e -6,6% em abril, ante -4,6%, -2,7% e -3,6% no mês de março, na comparação interanual trimestral, respectivamente.

    A parcela que considera a Situação Atual de Negócios como boa recuou para 23,1%, ante 25,2% em março. Já os que a consideram como ruim avançou para 16,2%, frente a 14,7% em março. A proporção que prevê uma melhora na Tendência de Negócios para os próximos seis meses caiu para 33,7%, ante 36,5% em março. Já a parcela que prevê uma piora avançou para 5,8%, frente a 4,7% em março.

    Também foi divulgado na manhã de hoje pela FGV o Índice Nacional de Custo de Construção Mensal (INCC – M), que acelerou em abril ao passar de 0,22% para 0,67%. No acumulado em 12 meses, a variação foi de 7,75%. Os dois principais itens que compõem o INCC aceleraram em abril: o item Mão de Obra passou de 0,01% em março para 0,42% abril; Materiais, Equipamentos e Serviços apresentou uma variação de 0,93% em abril, ante 0,45% no mês imediatamente anterior.

    PMI: Produção da indústria dos EUA cresce em ritmo mais elevado em três anos

    Nesta última quarta-feira (23/04) a Markit Economics divulgou a leitura inicial do PMI da Indústria dos Estados Unidos, cujo indicador recuou ligeiramente de 55,5 para 55,4 pontos de março para abril, mas se mantendo em nível de elevada expansão. O grande destaque ficou com o indicador de Produção, de 57,5 para 58,2 pontos, indicando que o setor exibiu forte crescimento no início do segundo trimestre do ano, sendo este ritmo expansivo o maior dos últimos três anos (desde março de 2011). O resultado reflete principalmente as melhoras das condições econômicas, bem como a demanda interna mais forte.

    O crescimento mais robusto e maior confiança em relação às perspectivas de negócios continua contribuindo para uma recuperação sólida na geração de emprego, apesar do indicador recuar sutilmente de 53,9 para 53,8 pontos em abril. Os empresários também sinalizaram um acelerado aumento no volume de novos negócios, com a segunda maior taxa de crescimento desde maio de 2010. Vale ressaltar também que o aumento recente das novas encomendas provenientes do exterior (51,1 para 51,9 pontos) foi o mais forte desde agosto do ano passado.

    Por fim, segundo o economista-chefe da Markit, a retomada da economia americana é liderada pela demanda doméstica, apesar das exportações encomendadas terem crescido a taxas maiores. Com as novas encomendas crescendo a taxas mais rápidas desde a recessão, deve-se ver novos impulsos na produção e no mercado de trabalho nos próximos meses.

    Vendas no varejo desaceleram no Reino Unido

    De acordo com os dados divulgados na manhã de hoje (25/04) pelo ONS (Office for National Statistics), o volume de vendas no varejo do Reino Unido aumentou 4,2% em março de 2014, comparado ao mesmo mês do ano anterior (interanual). Já na comparação com o mês imediatamente anterior, foi registrado alta de apenas 0,1% em março, apresentando desaceleração em relação ao resultado aferido na última leitura (1,3%) – dados livres de sazonalidades.

    Dentre os principais setores do varejo, a maior contribuição na variação interanual adveio das Non-food stores, que exibiram crescimento de 4,1% no volume de compras entre março/13 e março/14, impactando o crescimento anual do varejo em 4.1 p.p. A segunda maior contribuição positiva ocorreu em Non-store retailing, que registrou aumento de 10,4% (impacto em 0,6p.p.), seguido por Petrol stations (4,1% de crescimento interanual), responsável por 0,5p.p. do avanço em março. Em sentido oposto, Food stores contribuiu negativamente com -1,0p.p. no índice geral, após mostrar recuo de 2,3% na quantidade de vendas na mesma base de comparação.

    Os dados foram obtidos através de uma pesquisa com 5.000 vendedores varejistas, entre os dias 02 de março e 05 de abril.

     
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