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Informativo eletrônico - Edição 1443 Quarta-Feira, 30 de abril de 2014
 
Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • Confiança da Indústria difere da prévia e recua 0,6% em abril

    Economia Internacional

  • Alemanha: Varejo recua em março, mas mercado de trabalho apresenta melhora no mês
  • Índice de confiança do consumidor dos EUA recua em abril
  • Prévia do PIB dos EUA aponta crescimento de 0,1% no primeiro trimestre

    Agenda Semanal

  • Confiança da Indústria difere da prévia e recua 0,6% em abril

    O Índice de Confiança da Indústria (ICI) apresentou um recuo de 0,6% em abril frente a março, já expurgados os efeitos sazonais, de acordo com dados divulgados hoje (30/04) pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). O resultado difere significativamente da prévia apresentada na semana passada, que mostrava um avanço de 0,3%. O ICI passou de 96,2 para 95,6 pontos em abril, resultado que constitui a menor pontuação desde junho de 2009, bem inferior à média histórica (105,4 pontos).

    O Índice de Situação Atual (ISA) avançou 0,7%, passando de 96,6 para 97,3 pontos, principalmente pela queda no número de estoques. Não obstante, o Índice de Expectativas (IE) sofreu recuo de 2,0%, contribuindo fortemente para queda do ICI em abril, já ajustado sazonalmente, resultado que faz com que o IE chegue a 93,9 pontos, ante 95,8 de março.

    O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI) atingiu 84,1%, retração de 0,3 ponto percentual em relação a março, quando o NUCI situava-se em 84,4%. Entre as projeções de curto prazo, a proporção de empresas que espera produzir mais nos próximos três meses caiu para 27,1%, ante 30,9% em março. Já a parcela que espera produzir menos subiu para 12,0%, ante 11,4% em março. Os dados de confiança da FGV reforçam as perspectivas de um crescimento menor na passagem do 1º para o 2º trimestre em 2014.

    Alemanha: Varejo recua em março, mas mercado de trabalho apresenta melhora no mês

    De acordo com as estimativas divulgadas hoje (30/04) pela Destatis (Departamento Federal de Estatística da Alemanha), o volume de vendas no varejo alemão recuou 1,9% em março, frente a igual mês do ano anterior. Deve-se levar em consideração ainda que se teve um dial útil a mais este ano em relação a março de 2013, além do fato da Páscoa em 2013 cair em março, diferentemente deste ano, que ocorreu em abril.

    Já em relação a fevereiro, após ajuste sazonal, foi visto decréscimo de 0,7% no volume de vendas, e, se compararmos o primeiro trimestre do ano frente a igual período do ano anterior, foi visto alta de 0,2%.

    O comércio varejista de alimentos, bebidas e tabaco ficou cerca de 4,2% abaixo do aferido em igual mês do ano anterior, tendo as vendas nos hipermercados e supermercados apresentado queda de igual magnitude na mesma base de comparação.

    A Destatis também divulgou os dados referente ao mercado de trabalho, sobretudo, a taxa de desemprego da Alemanha. Segundo a leitura atual, o número de pessoas empregadas em março subiu 0,9% (ou 376 mil vagas) em relação a março do ano passado, totalizando 41,8 milhões de pessoas empregadas. Já em relação aos desempregados, o número de pessoas a procura de trabalho recuou 1,3% (ou 28 mil pessoas) em relação a fevereiro, após ajuste sazonal, mas permanecendo a taxa de desemprego do país em 5,1% em março. Dentre os jovens (até 25 anos), a taxa de desemprego recuou de 7,9% em fevereiro, para 7,8% em março.

    Índice de confiança do consumidor dos EUA recua em abril

    O Índice de Confiança do Consumidor dos EUA, divulgado ontem (29/04) pela The Conference Board, exibiu retração de 1,9% em abril, passando de 83,9 para 82,3 pontos nesta leitura. O resultado aferido reflete a perda na confiança dos consumidores quanto à situação corrente, dado que praticamente não alteraram suas expectativas quanto ao futuro.

    O Índice de Situação Atual (ISA) registrou recuo de 5,1% na passagem de março para abril, passando de 82,5 para 78,3 pontos. O resultado é explicado pela queda na proporção dos consumidores que sentem as condições de negócios como boa (de 22,6% para 21,8%), enquanto os que consideram como ruim saltaram (de 23,5% para 24,4%) em março. Há também uma leve piora em relação ao mercado de trabalho, onde a fração dos consumidores que consideram difícil arranjar emprego passou de 31,4% para 32,5%, enquanto a parcela dos que veem tranquilidade recuou de 13,8% para 12,9% na passagem de março para abril.

    Já em relação ao Índice de Expectativas (IE), foi visto praticamente estabilidade (0,1%) nas expectativas futuras dos consumidores americanos, tendo o índice passado de 84,8 para 84,9 pontos em abril. A leve melhora foi uma resposta às expectativas quanto ao mercado de trabalho nos próximos meses, onde a proporção de entrevistados que acreditam em mais aberturas de vagas de emprego passou de 14,1% para 15,0%, mas tendo seu resultado positivo amenizado pela alta daqueles que acreditam em menor criação de vagas (de 15,3% para 17,1%).

    Prévia do PIB dos EUA aponta crescimento de 0,1% no primeiro trimestre

    O Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos cresceu 0,1% no primeiro trimestre na taxa anualizada, já expurgados os efeitos da sazonalidade, de acordo com estimativas apresentadas hoje (30/04) pelo Departamento de Análise Econômica (BEA) do país. No quarto trimestre de 2013, o crescimento do PIB foi de 2,6%. O resultado veio muito abaixo da prévia do mercado, que esperava um avanço de 1,0%.

    A desaceleração do crescimento se deve principalmente à queda nas exportações, à formação bruta de capital fixo e à contínua estabilidade nos gastos do governo. Os investimentos decresceram 2,1% no primeiro trimestre, ante aumento de 5,7% no quarto trimestre em 2013. As exportações de bens e serviços recuaram 7,6%, ante avanço de 9,5%. Os gastos do governo avançaram 0,7%, ante recuo de 12,8% no quarto trimestre.

    Os resultados refletem as adversidades climáticas no começo de 2014, situação que desacelerou a atividade econômica. Posto isto, fica a expectativa em relação à possível redução dos estímulos monetários pelo Federal Reserve em reunião hoje à tarde. O resultado do PIB pode influenciar as decisões do membros do Banco Central americano.

     
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