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Informativo eletrônico - Edição 1447 Quinta-Feira, 08 de maio de 2014
 
Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • Estimativa da Safra em 2014 aumenta 1,5% em relação a 2013

    Economia Internacional

  • Déficit comercial dos Estados Unidos recua em março
  • Crescimento mundial desacelera no início do segundo trimestre
  • Produção Industrial na Alemanha recua 0,5% em março

  • Estimativa da Safra em 2014 aumenta 1,5% em relação a 2013

    A estimativa da safra nacional de cereais, leguminosas e oleaginosas somou 191 milhões de toneladas, de acordo com dados do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA) divulgados hoje (08/05) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado apresenta um avanço de 0,8% em relação a março e 1,5% maior do que a safra obtida em 2013 (188,2 milhões de toneladas). A área a ser colhida mostrou um aumento mais expressivo ao avançar 5,3% em relação a 2013 (53,0 milhões de hectares), chegando a 55,8 milhões de hectares. Em relação a março, a estimativa da área colhida para 2014 avançou 0,8%, quando esta era de 55,6 milhões de hectares.

    Os três principais produtos da LSPA, arroz, soja e milho, que representam 91,2% da estimativa da produção, apresentaram resultados díspares em suas estimativas. As estimativas de produção do arroz e da soja avançaram 7,7% e 6,3%, respectivamente, em relação a 2013. A estimativa para a soja é de 86,9 milhões de toneladas e do arroz é 12,7 milhões de toneladas. Todavia, a estimativa do milho recuou 7,2% em comparação a 2013, o que resulta em uma produção de 74,8 milhões de toneladas.

    Entre as Grandes Regiões, destaque para o Nordeste, que segundo o relatório do LSPA avançou 51,2% na produção em relação a 2013, resultado que totaliza 18,1 milhões de toneladas. A região Norte e a região Nordeste apresentaram incremento de 0,6% e 0,4%, totalizando 5,0 e 78,8 milhões de toneladas, respectivamente. Já as regiões Sul e Sudeste diminuíram suas estimativas em 1,3% e 13,4%, somando 72,1 e 17,1 milhões de toneladas, respectivamente.

    Déficit comercial dos Estados Unidos recua em março

    Nesta última terça-feira (06/05) o U.S. Department of Commerce (Departamento de Comércio Americano) do Census Bureau registrou diminuição déficit comercial do país. De acordo com a leitura atual, o volume de exportações totais em março foi de US$ 193,9 bilhões, ao passo que as importações foram de US$ 234,3 bilhões, resultando em um saldo negativo de US$ 40,4 bilhões, ante US$ 41,9 bilhões registrado em fevereiro. O resultado reflete a diminuição do déficit na balança de Bens (de US$ 61,3 bilhões para US$ 60,7 bilhões), além de alta do superávit comercial de Serviços (de US$ 19,5 bilhões para US$ 20,4 bilhões).

    Dentre os Bens, foi visto acréscimo nas exportações dos bens de capital (US$ 2,1 bilhões), insumos e materiais industriais (US$ 0,9 bilhão), veículos automotores (US$ 0,6 bilhão), outros bens (US$ 0,3 bilhão), e alimentos e bebidas (US$ 0,1 bilhão). Por outro lado, viu-se redução nas exportações de bens de consumo (diminuição de US$ 0,3 bilhão). Já no lado das importações, destaque para o aumento das compras de bens de consumo (US$ 1,2 bilhão), alimentos e bebidas (US$ 1,0 bilhão), bens de capital (US$ 0,9 bilhão) e outros bens (US$ 0,8 bilhão), além da queda na demanda por insumos e materiais industriais (US$ 0,5 bilhão), enquanto que veículos automotores permaneceu estável.

    Em relação aos Serviços, destaque para alta das exportações de outros serviços privados (US$ 0,2 bilhão) e transporte de passageiros (US$ 0,1 bilhão), anulado pelo decréscimo em viagens (US$ 0,1 bilhão). As demais exportações de serviços permaneceram inalteradas em março. Já as importações diminuíram principalmente nos royalties e honorários (US$ 0,7 bilhão), transporte de passageiros e viagem (ambas com redução de US$ 0,1 bilhão), mas aumentaram em outros transportes (US$ 0,2 bilhão) e outros serviços privados (US$ 0,1 bilhão).

    Crescimento mundial desacelera no início do segundo trimestre

    Nesta quarta-feira (07/05), o JP Morgan/Markit divulgou os dados referentes ao PMI (Índice de Gerentes de Compra) Global Composto de abril, índice compilado dos resultados mundiais dos PMIs do setor de serviços e indústria. De acordo com o boletim, foi visto arrefecimento na expansão da atividade mundial no início deste segundo trimestre, já que o indicador recuou de 53,8 pontos em março para 52,5 pontos na última leitura. Apesar da desaceleração no mês, a produção mundial cresce pelo décimo nono mês consecutivo em abril, puxada pelo crescimento de novos pedidos (de 52,8 para 52,9 pontos).

    Na passagem de março para abril, o ritmo de expansão diminuiu no setor de serviços e industrial. A produção industrial (de 52,1 para 51,9 pontos) avançou em ritmo mais lento desde outubro do ano passado, e a atividade dos prestadores de serviços (de 53,5 para 52,7 pontos) completou o quarto mês em desaceleração.

    Já nesta quinta-feira (08/05) o Markit/HSBC divulgou o seu Emerging Markets Index (EMI), análise mensal derivada dos resultados dos PMI compostos dos países deste grupo (mercados emergentes). De acordo com o boletim atual, o indicador cresceu sutilmente de 50,3 pontos em março para 50,4 pontos em abril, seguindo o ritmo de acréscimos marginais. O resultado advém da desaceleração no ritmo de queda na produção industrial e estabilidade nas atividades dos prestadores de serviços.

    Os dados de abril indicam queda na produção nas quatro maiores economias emergentes. Os negócios do setor industrial e de serviços caíram ligeiramente pelo terceiro mês consecutivo na China (de 49,3 para 49,5 pontos), sendo esta a mais longa sequência de contração em mais de cinco anos. Já a produção da Rússia (de 47,8 para 47,6 pontos) evidenciou a queda de maior intensidade desde 2009. No que se refere à Índia (de 48,9 para 49,5 pontos), as atividades dos setores recuaram pela nona vez nos últimos dez meses, ao passo que no Brasil, onde a economia mostrava-se em ritmo expansivo, aferiu queda nas atividades de serviços e fabril no início deste segundo trimestre, de 51,0 para 49,9 pontos.

    Produção Industrial na Alemanha recua 0,5% em março

    A produção industrial da Alemanha recuou 0,5% em março, em relação ao mês imediatamente anterior, já expurgado os efeitos sazonais, de acordo com dados divulgados hoje (08/05) pelo Departamento de Estatísticas Oficiais da Alemanha (Destatis). Em fevereiro, a produção industrial cresceu 0,6%.

    O resultado de março foi generalizado entre as categorias de uso. A produção de Bens de Capital declinou 0,2% em março, enquanto que a produção de Bens Intermediários recuou 0,9%. Não obstante, a produção de Bens de Consumo avançou 0,5%. A produção de Energia também mostrou avanço ao variar 1,8% em março, enquanto que a produção no setor de Construção Civil sofreu retração de 2,2%.

    Apesar do resultado de março, espera-se que a produção industrial continue alavancando o crescimento econômico do país, que, segundo o Fundo Monetário Internacional (FMI), pode ser de 1,7% em 2014, ante 0,5% em 2013.

     
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