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Informativo eletrônico - Edição 1450 Terça-Feira, 13 de maio de 2014
 
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Economia Internacional

  • Índice de Expectativa na Economia Alemã volta a recuar em maio
  • Vendas no varejo dos Estados Unidos ficam praticamente estáveis em abril
  • Produção industrial na China cresce 8,7% e vendas no varejo avançam 11,9% em abril

  • Índice de Expectativa na Economia Alemã volta a recuar em maio

    O instituto ZEW divulgou na manhã de hoje (13/05) o Índice de Expectativa na Economia da Alemanha. Segundo a leitura atual, o indicador recuou 10,1 pontos em maio, completando a quarta leitura seguida em queda e chegando à marca de 33,1 pontos no mês. Este recuo foi o de maior intensidade desde abril do ano passado, caso no qual o índice perdeu 12,2 pontos. Já o indicador referente à Zona do Euro, que havia recuado 0,3 ponto na leitura anterior, voltou a registrar queda em suas expectativas em maio (-6,0 pontos), passando de 61,2 para 55,2 pontos.

    Apesar do recuo em relação às expectativas futuras, a avaliação quanto à situação econômica corrente melhorou. O índice na Alemanha avançou 2,6 pontos na passagem de abril para maio, atingindo o patamar de 62,1 pontos. O mesmo movimento foi visto para a Zona do Euro, cujo indicador teve seu caráter negativo amenizado de -30,5 para -25,6 pontos, o que significa um ganho de 4,9 pontos nesta última leitura.

    Dentre os treze setores analisados, os Eletrônicos (-10,5 pontos), Engenharia Mecânica (-9,8 pontos) e o setor Varejista (-7,8 pontos) registraram as maiores quedas no mês de maio. Por outro lado, as Seguradoras (+7,6 pontos) e o setor Químico/Farmacêutico (+2,3 pontos) apresentaram as melhoras mais significativa das expectativas no período.

    Segundo os economistas do instituto ZEW com relação ao resultado do mês, o declínio das expectativas econômicas da Alemanha indica que o país não manterá o ritmo acelerado de crescimento visto no primeiro trimestre. Entretanto, mantém-se a tendência positiva de crescimento econômico mais forte para o ano de 2014.

    Vendas no varejo dos Estados Unidos ficam praticamente estáveis em abril

    Na manhã de hoje (13/05) o Census Bureau divulgou o resultado da pesquisa mensal referente às vendas no varejo dos Estados Unidos. De acordo com a instituição, o comércio varejista registrou leve avanço de 0,1% na passagem de março para abril – descontados efeitos sazonais, após ter avançado 1,5% na última leitura (dado revisado de 1,1%), totalizando US$ 434,6 bilhões. O resultado mensal também ficou 4,0% acima do visto em igual mês de 2013, enquanto que o acumulado das vendas nos primeiros quatro meses de 2014 está 3,0% maior frente ao mesmo período do ano passado.

    As vendas de veículos automotores, responsáveis por 20% do volume total, registraram o maior impacto dentre as atividades ao variar 0,6% no mês, contrabalanceado pela queda de 0,9% nas vendas dos restaurantes. As vendas de alimentos e bebidas apresentaram suave crescimento, de apenas 0,3%, enquanto que as vendas nos postos de gasolina avançaram 0,8% na passagem de março para abril.

    Produção industrial na China cresce 8,7% e vendas no varejo avançam 11,9% em abril

    A Produção Industrial na China apresentou crescimento de 8,7% na variação interanual (em relação ao mesmo mês do ano anterior) em abril, de acordo com dados divulgados na madrugada de hoje (13/05) pelo Departamento de Estatísticas Oficiais (NBS) do país. O resultado apresentado frustrou as expectativas do mercado, que esperava uma produção de 8,9% na mesma métrica. Tal fato mostra leve desaceleração em relação ao resultado em março (8,8%). Na variação mensal, na base dessazonalizada, a produção industrial avançou 0,82%, ante 0,80% no mês imediatamente anterior.

    Entre os três grandes setores da indústria, a Indústria de Mineração apresentou avanço de 4,5% na variação interanual, enquanto que a Indústria de Transformação - componente extremamente importante da economia chinesa - cresceu 9,8%. O setor de Serviços Industriais de Utilidade Pública apresentou elevação de 3,4% em abril.

    Entre os setores específicos analisados, registraram desaceleração a produção de Cimento, que passou de 5,9% para 3,9% em abril, na variação interanual, e Eletricidade, cuja produção passou de 6,2% para 4,4%. Todavia, registraram acréscimos as produções de Aço, que passou de 5,0% para 5,4%, e Automóveis, cuja variação interanual passou de 7,3% em março para 7,9% em abril.

    Também foi divulgado pela NBS na madrugada de hoje as Vendas no Varejo da China, que desaceleraram em relação a março (12,2%), chegando a 11,9% em abril na variação interanual. O resultado veio abaixo das expectativas de mercado que esperava a manutenção do ritmo de crescimento. Na variação mensal, já expurgados os efeitos sazonais, as vendas no varejo apresentaram variação de 0,83%, ante 1,24% em março, resultado que mostra desaceleração.

    As vendas nas áreas urbanas avançaram 11,7% em abril, na variação interanual, enquanto que na área rural o avanço foi de 13,2%. Em relação aos setores específicos, destaque para as vendas de petróleo e produtos derivados (8,0%) e automóveis (12,3%).

    Os resultados da China apresentam clara desaceleração da atividade econômica do país. Apesar das medidas do governo de estímulo ao crédito, a mudança do motor de crescimento do país para o consumo e, assim, a condução para um modelo de crescimento mais sustentável, reduz o crescimento baseado em investimento. Para esse ano, o governo projeta um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 7,5%, a mesma previsão do Fundo Monetário Internacional (FMI), e abaixo do crescimento de 2013 (7,7%).

     
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