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Informativo eletrônico - Edição 1451 Quarta-Feira, 14 de maio de 2014
 
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Economia Brasileira

  • PIMES: Pessoal ocupado e horas pagas recuam em março

    Economia Internacional

  • Produção industrial na Zona do Euro cai 0,3% em março
  • Taxa de desemprego do Reino Unido recua no primeiro trimestre
  • Inflação na Alemanha avançou 1,3% em abril

  • PIMES: Pessoal ocupado e horas pagas recuam em março

    Na manhã de ontem (13/05) o IBGE divulgou o resultado da PIMES (Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário) do terceiro mês do ano. Segundo o resultado atual, tanto o pessoal ocupado quanto as horas pagas apresentaram resultado negativo em março (-1,9% e -2,4%, respectivamente) na comparação com igual mês de 2013. A folha de pagamento real apresentou aumento de 0,4% nesta mesma comparação. No fechamento do 1º trimestre de 2014 também foi visto queda de pessoal ocupado e de horas pagas (-2,0% e -2,3%, respectivamente) na comparação com mesmo período de 2013, e aumento da folha de pagamento real (2,1%) na mesma comparação.

    O emprego na indústria de transformação brasileira apresentou crescimento de 0,2% em março de 2014 em relação ao mês anterior, na série com ajuste sazonal. A queda na comparação com o mesmo mês do ano anterior (-1,9%), a qual vem apresentando resultados negativos desde outubro de 2011, atingiu 13 dos 17 setores avaliados, com destaque para: produtos de metal (-6,3%), máquinas e equipamentos (-5,0%), calçados e couro (-7,6%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-6,4%), meios de transporte (-2,2%), refino de petróleo e produção de álcool (-8,1%) e produtos têxteis (-3,5%).

    Ainda na comparação com igual mês do ano anterior, o Estado de São Paulo apresentou queda de 2,8% em março, com 13 dos 17 setores apresentando resultado negativo. Os principais destaques foram: produtos de metal (-12,4%), máquinas e equipamentos (-7,8%), calçados e couro (-12,3%), produtos têxteis (-6,3%), alimentos e bebidas (-1,8%), refino de petróleo e produção de álcool (-9,5%), minerais não-metálicos (-4,6%), outros produtos da indústria de transformação (-5,2%) e meios de transporte (-1,6%).

    Tanto no Brasil quanto no Estado de São Paulo, o pessoal ocupado e as horas pagas continuam apresentando trajetória de queda: todos os trimestres, desde o 4º trimestre de 2011, apresentaram resultado negativo na comparação com igual período do ano anterior. A folha de pagamentos real, no entanto, após apresentar resultados negativos no último trimestre de 2013, voltou a apresentar resultado positivo no primeiro trimestre deste ano.

    Produção industrial na Zona do Euro cai 0,3% em março

    A produção industrial da Zona do Euro recuou 0,3% em março, já expurgado os efeitos sazonais, em comparação com o mês imediatamente anterior, segundo dados divulgados hoje (14/05) pelo Departamento de Estatísticas Oficiais da Zona do Euro (Eurostat). O resultado destoou do mês de fevereiro, quando a produção industrial avançou 0,2% no mês. Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, houve leve recuo de 0,1%.

    A queda na produção industrial foi generalizada entre as categorias de uso, com contribuição maior da categoria de Bens Intermediários, que apresentou queda de 0,8% em março, ante avanço de 0,4% em fevereiro. Na mesma base de comparação, Bens de Capital apresentou recuo de 0,3%, ante período estável (0,0%); Bens de Consumo Duráveis apresentou resultado estável (0,0%), frente à retração de 0,8%; já Bens de Consumo Não Duráveis apresentou queda de 0,5%, ante crescimento de 0,7%.

    Entre os membros da União Europeia, as maiores altas foram registradas na Irlanda (5,6%), Dinamarca (3,1%) e Eslovênia (2,0%). Já as maiores quedas ocorreram em Portugal (-4,8%), Lituânia (-3,7%) e Suécia (-2,5%). Alemanha e França, as maiores economias da Zona do Euro, apresentaram recuos de 0,2% e 0,7%, resultados díspares em relação ao mês de fevereiro quando estas variaram 0,4% e 0,2%, respectivamente.

    Taxa de desemprego do Reino Unido recua no primeiro trimestre

    A taxa de desemprego do Reino Unido, divulgado esta manhã (14/05) pelo ONS (Office for National Statistics), apresentou recuo de 0,4 p.p. no trimestre findo em março, atingindo o nível de 6,8% da população economicamente ativa (ou 2,21 milhões de pessoas), ante 7,2% na avaliação do último trimestre de 2013, e 7,8% apresentado no primeiro trimestre do ano anterior. O número de desempregados diminuiu em 133 mil pessoas entre janeiro e março, frente ao trimestre anterior. Já em relação aos empregados, foram criadas 283 mil vagas no primeiro trimestre, levando a população empregada a atingir 30,43 milhões de pessoas, ou 72,7% das pessoas entre 16 e 64 anos.

    Dentre os mais de dois milhões de pessoas desempregadas, cerca de 1,04 milhão estão desempregadas até seis meses; 351 mil estão fora do mercado de trabalho entre 6 e 12 meses; 813 mil por mais de um ano e 440 mil acima de dois anos. Deste montante total, cerca de 868 mil jovens (entre 16 e 24 anos) estão desempregados, e 33,3% estudam em tempo integral, levando a taxa de desemprego desta faixa etária a atingir 19,0% no trimestre findo em março, o que significa queda de 1,0p.p. em relação ao apresentado no trimestre imediatamente anterior.

    Inflação na Alemanha avançou 1,3% em abril

    O Índice de Preços ao Consumidor (CPI) na Alemanha avançou 1,3% em abril na comparação com o mesmo mês do ano anterior, de acordo com dados divulgados hoje (14/05) pelo Departamento de Estatísticas Oficiais da Alemanha (Destatis). Em março, a variação tinha sido de 1,0%. O resultado interanual apresenta a primeira aceleração do ano, no entanto, em comparação com o mês imediatamente anterior, observa-se recuo de 0,2%.

    O avanço nos pacotes de feriados (10,3%) puxou para cima os níveis de preço na Alemanha: o grupo de Alimentos avançou 1,8%, com destaque para o leite longa vida (13,0%), queijo (13,0%) e frutas (2,9%); no grupo Outros Produtos, Cerveja (3,8%) e Fumo (4,5%)apresentaram aumentos consideráveis.

    Já os principais decréscimos ocorreram nos preços do setor energético. Os preços de energia, em termos gerais, caíram 1,3%, com destaque para petróleo aquecido (-3,5%) e combustível para motor (-3,4%). Apesar da queda na comparação mensal, os preços da eletricidade avançaram 1,8% na comparação com o mesmo mês do ano anterior. Os recentes resultados na inflação apresentam de certa forma um alento para o país, visto que afasta, ao menos temporariamente, o risco de deflação.

     
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